terça-feira, 26 de junho de 2012

A nova Lei de Adoção é mais rígida, explica promotora do Ministério Público Estadual


25 jun 2012 A nova Lei de Adoção é mais rígida, explica promotora do Ministério Público Estadual A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude do Ministério Público Estadual (MPE), promotora Antônia Lima, avalia que a nova Lei de adoção é mais rígida e diz que quem quer ser pai ou mãe tem que enfrentar desafios. No Ceará, são 46 crianças e jovens à espera de novo lar. Dos 325 abrigados nas instituições públicas administradas pelo Estado, 46 estão aptos à adoção. São 309 pessoas na fila dos pretendentes. À primeira vista, pela diferença entre as duas partes, nenhuma criança ou adolescente permanecerá por muito tempo nos abrigos. No entanto, o que seria uma conta exata, esbarra no preconceito e exigências de quem também aguarda um “filho” ou “filha”. O perfil ideal continua sendo menina, até os dois anos de idade, branca, sem irmãos e saudável. Dos 46 disponíveis, 32 são adolescentes (maiores de 12 anos); seis têm paralisia cerebral e uma HIV. Do total, apenas quatro estão sendo visitadas por habilitados. De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil possui cinco mil crianças e adolescentes disponíveis para adoção. Dos 28 mil candidatos a pais incluídos no Cadastro Nacional de Adoção, 35,2% aceitam apenas crianças brancas e 58,7% buscam alguma com até 3 anos. Enquanto isso, nas instituições de acolhimento, mais de 75% dos cinco mil abrigados têm entre 10 e 17 anos, faixa etária que apenas 1,31% dos candidatos está disposto a aceitar. Leia mais no Diário do Nordeste

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