segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Crianças abrigadas vão ao cinema (Reprodução)

10/11/2017

A manhã desta sexta-feira, 10 de novembro, foi diferente do cotidiano vivido por 122 crianças e adolescentes abrigados em 9 instituições acolhedoras e de recuperação da Região Metropolitana de Belém. Junto com eles, mais 50 alunos da escola de Ensino Fundamental Barão de Guajará, da cidade de Vigia,  lotaram uma sala de cinema do grupo Cinépolis para assistir à animação “Meu malvado favorito 3”.

A sessão de cinema é resultado da parceria entre a 1ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Belém, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e a rede Cinépolis de salas de cinema, que tem o apoio da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ). A  programação, que ocorre pela terceira vez em 2017, tem a finalidade de aumentar a socialização e inserção das crianças na comunidade, e comemora o aniversário da Declaração Universal dos Direitos da Criança e do Adolescente, criada em 20 de novembro de 1959.

Emily, aluna 7º. ano da escola Barão de Guajará, de Vigia, tem 12 anos. Ela já havia assistido aos dois primeiros filmes e comentou que estava animada  e tinha grandes expectativas de assistir a sequência da animação. “Vai ser legal, porque os dois primeiros foram legais, vai ser divertido, a gente vem aqui com muita alegria”. Para a professora de Emily, Elisabeth da Silva, além da novidade na rotina da escola, a atividade ainda contribui com o maior interesse nas atividades escolares. “Observamos que a maioria das crianças é carente, nunca foi ao cinema e isso é uma novidade. Eles lutam para conseguir maiores notas, pois irão fazer um relatório sobre o filme. Eles têm que se empenhar e é sempre gratificante ver isso”.

A sessão teve a participação do chefe do Comissariado da Infância e Juventude, Francisco França, que junto com mais 7 agentes de proteção garantiam a integridade das crianças e jovens que assistiam ao filme. Francisco salientou que o aspecto cultural faz parte da garantia legal dos direitos da criança e do adolescente.  “O mais importante do evento é o cumprimento do que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente, que toda criança tem direito ao acesso à cultura e lazer. Principalmente as crianças acolhidas, algumas têm uma história muito triste e estão aguardando uma adoção e nada melhor do que sair daquela rotina do espaço de acolhimento e participar de um evento desses”, concluiu.


Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: TJPA / Érika Nunes


Reproduzido por: Lucas H.


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