04/01/2015
CIDADANIA
O tempo médio de espera para adoção em Jundiaí vai de dois a quatro anos.
Segundo o juiz da Vara da Infância e Juventude, Jefferson Barbin Torelli, o tempo varia conforme as especificações exigidas pelos interessados. Crianças de até 2 anos são as mais procuradas, motivo pelo qual a demora pode ser estendida.
Torelli ressalta que o perfil da criança também interfere, já que a maioria dos pais procuram bebês que tenham as mesmas características que as deles. “Não querem uma criança que destoe. Quem não faz questão de etnia e idade, e aceita até mesmo crianças que têm alguma doença, com certeza conseguirão ser atendidos mais rapidamente”, afirma.
Mesmo assim a espera nunca é inferior a um ano, já que para adotar todos os interessados precisam passar por um processo completo de avaliação. “É feita uma investigação dos interessados e avaliação com psicólogos. Além disso, todos passam obrigatoriamente por palestras e cursos e isso leva tempo.”
O magistrado explica, no entanto, que dentre os requisitos para que os interessados sejam aceitos, a condição financeira é a menos importante. “Não vemos o nível social da pessoa, mas sim a condição para adotar.” Por outro lado, o processo de retirada das crianças de sua família original também demora.
Antes de destituir a guarda dos pais, o juizado busca reconciliação familiar e até um parente que possa adotá-la definitivamente (família extensiva), para que permaneça na mesma família. A revogação da guarda é o último recurso da Justiça. “Por isso existem menos crianças de até 2 anos que podem ser adotadas, em geral a tentativa de reconciliação de busca por família extensiva demora algum tempo”, ressalta o juiz.
http://jj.com.br/.../noticias-1883-fila-de-ado%C3%A7%C3...
http://www.jj.com.br/noticias-10174-fila-de-adocao-demora...
CIDADANIA
O tempo médio de espera para adoção em Jundiaí vai de dois a quatro anos.
Segundo o juiz da Vara da Infância e Juventude, Jefferson Barbin Torelli, o tempo varia conforme as especificações exigidas pelos interessados. Crianças de até 2 anos são as mais procuradas, motivo pelo qual a demora pode ser estendida.
Torelli ressalta que o perfil da criança também interfere, já que a maioria dos pais procuram bebês que tenham as mesmas características que as deles. “Não querem uma criança que destoe. Quem não faz questão de etnia e idade, e aceita até mesmo crianças que têm alguma doença, com certeza conseguirão ser atendidos mais rapidamente”, afirma.
Mesmo assim a espera nunca é inferior a um ano, já que para adotar todos os interessados precisam passar por um processo completo de avaliação. “É feita uma investigação dos interessados e avaliação com psicólogos. Além disso, todos passam obrigatoriamente por palestras e cursos e isso leva tempo.”
O magistrado explica, no entanto, que dentre os requisitos para que os interessados sejam aceitos, a condição financeira é a menos importante. “Não vemos o nível social da pessoa, mas sim a condição para adotar.” Por outro lado, o processo de retirada das crianças de sua família original também demora.
Antes de destituir a guarda dos pais, o juizado busca reconciliação familiar e até um parente que possa adotá-la definitivamente (família extensiva), para que permaneça na mesma família. A revogação da guarda é o último recurso da Justiça. “Por isso existem menos crianças de até 2 anos que podem ser adotadas, em geral a tentativa de reconciliação de busca por família extensiva demora algum tempo”, ressalta o juiz.
http://jj.com.br/.../noticias-1883-fila-de-ado%C3%A7%C3...
http://www.jj.com.br/noticias-10174-fila-de-adocao-demora...
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