16 jan 2015
by Straws
in Pensamentos de Mulher
Um novo fenômeno social chama a atenção do Ministério Público: O crescente abandono de bebês em locais públicos. Esse fenômeno é mais acentuado nas grandes cidades e o motivo, segundo pesquisas, não é a pobreza da população, pois com advento dos programas sociais governamentais de distribuição de renda, praticamente 100% das mães consideradas pobres ficam e cuidam dos seus filhos.
Os pais que abandonam seus filhos, deixando-os em lixeiras, praças, terrenos baldios, em boa parte estão envolvidos com transtornos mentais, alcoolismo e drogas. Devemos esclarecer os pais, e principalmente as mães, que muitas vezes ficam sozinhas após a constatação da gravidez, que o abandono da criança pode acarretar para os pais a perda da guarda da criança além de outras implicações perante a lei por isso fazemos um apelo: se , seja qual for o motivo, você não puder cuidar do seu filho recém-nascido, procure, ainda na gravidez, o juizado da infância para formalizar o processo de encaminhamento à adoção dessa criança, que é uma alma necessitada de carinho, proteção e educação.
Realmente, como deve ser triste ser só e abandonado na infância!
Olhos pequeninos que vagueiam pela imensidão, vazios de emoções e repletos de solidão, incertos do futuro, desconhecendo a afetividade. Pobres almas que carregam a tortura do desamor de seus pais e dos semelhantes, que as abandonam em abrigos.
Como única referência humanitária, são as “tias” e “tios” que se dedicam a cuidá-las e orientá-las nos abrigos.
E EXCLAMAMOS PORQUE Deus permite a orfandade do abandono materno/paterno?
E explica- nos a mensagem espírita: “Deus permite que haja órfãos para exortar-nos a servir-lhes de pais.” “Que divina caridade amparar uma pobre criaturinha abandonada, evitar que sofra fome e frio, dirigir-lhe a alma, a fim de que não desgarre para o vício!” Se não podemos neste mundo ainda de provas e expiações, evitar o abandono de bebês, nós podemos trabalhar a sensibilidade nos corações para a SOLIDARIEDADE da adoção. Sim, porque “agrada a Deus quem estende a mão a uma criança abandonada”, afirma um instrutor espiritual amigo meu.
Imaginemos quanta dor se esvai do coração da criança ao ser recolhida por braços amigos e ao ser aconchegada por corações interessados em amá-la! E assim a lei de DEUS se faz plena e compreendemos que basta uma ação de amor para que séculos de dores e aflições desapareçam.
Por isso bendizemos a lei do esquecimento, para que possamos utilizar o livre arbítrio sem entraves, recebendo de Deus o mérito de nossas boas ações.
Se existem crianças abandonadas, existem pais que abandonam. Sim, exigimos das autoridades públicas providências justas e necessárias, mas fazemos o que nos compete? Amamos as crianças como deveríamos amar? Auxiliamos os pais que passam por dificuldades? Orientamos a juventude para compromissos da união afetiva? Participamos efetivamente do ser coletivo que é a sociedade?
E devemos nos amar pela condição de sermos filho de Deus e, portanto, sermos irmãos. Somente o amor pode corrigir o desvio social do abandono dos filhos, pois somente o amor tem o podem de abrandar o egoísmo e sensibilizar o coração. Somente o amor tem o poder se cicatrizar feridas pretéritas e germinar vida rica em alegrias.
Amemo-nos e não teremos a degradação dos vícios do álcool e das drogas. Amemo-nos e não teremos os desvios dos transtornos mentais. Amemo-nos e não teremos crianças abandonadas. Deus sabe que não faremos isso da noite para o dia, mas confere-nos o sagrado tesouro do tempo… O tempo necessário para compreender o amor e amar sem distinções… Por todo o sempre! Pensem, reflitam a responsabilidade é de todos!
http://www.straws.com.br/sociedade-criancas-abandonada/
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