quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Pedagoga pede ajuda para encontrar a mãe biológica: '''Só quero abraçar''' (Reprodução)

29/08/17

A pedagoga Diany Duarães Rodrigues,de 40 anos, pede ajuda para realizar o sonho de encontrar a mãe biológica, Maria Elenita de Souza. Natural de Porangatu, no norte de Goiás, ela conta que foi adotada por uma família logo depois de deixar o hospital. 


“Eu não quero julgar, só quero abraçar, saber o que aconteceu. Nenhuma mãe abandona o filho à toa”, disse Diany ao G1.

O casal José de Souza Duarães e Celeste Moreira Duarães adotou a pedagoga em junho de 1977. Segundo Diany, os pais contaram que eles acompanharam o parto e a levaram para a casa deles assim que ela recebeu alta. 


“Eles me contaram que, quando eu fui nascer, tinha uma moça que não poderia me criar e queria me dar para adoção. Ela ficou indo me visitar uns dois meses, mas meu pai pediu para não ir mais, para não pegar amor”, contou Diany. 


Logo depois, a família se mudou de Porangatu para Araguaína, no Tocantins. Além de Diany, o casal tinha mais três filhos. Aos 9 anos, eles foram para Anápolis, a 55 km de Goiânia, onde a pedagoga ainda mora.


De acordo com Diany, os pais se incomodavam quando ela falava em procurar pela mãe biológica. Por isso, ela tinha deixado o sonho de lado. 

Depois que os pais morreram, há cerca de três anos, ela pegou alguns documentos. Recentemente, ao olhá-los, a pedagoga se deparou com a escritura de doação de guarda. 


“Fiquei muito comovida e decidi ir atrás da minha origem”, disse Diany. 


A pedagoga conta que possui poucas informações sobre a mãe biológica, sendo que a maioria está na certidão de nascimento dela, como os nomes dos avós biológicos, Feliciano de AquinoFerreira e Josefa Clementina de Souza. 


Segundo os pais adotivos, a mulher tinha por volta de 18 anos quando teve a menina. Por isso, Diany crê que, atualmente, a mãe biológica tenha cerca de 60 anos. 


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