domingo, 18 de janeiro de 2015

ADOÇÃO: UM GRANDE PASSO DE AMOR


6 de janeiro de 2015
Um grande passo de amor e coragem deve mover pessoas para adotarem um filho.
A adoção deve ser um ato de amor e compromisso e não um ímpeto ditado pelo modismo da época. A adoção tem se tornado um fenômeno pelo mundo e a cada dia mais e mais pessoas decidem adotar um filho. No Brasil, o processo de adoção de crianças está bem menos complexo, demorado e burocrático devido ao Estatuto da Criança e do Adolescente e ao pleno funcionamento do Juizado da Infância e da Juventude. Mas o desejo pela adoção deve ir muito além de modismos. Um grande passo de amor e coragem deve mover pessoas para adotarem um filho. Mesmo com o processo simplificado, esta é uma decisão que envolve toda a família, o que a torna um pouco mais complexa. Para uma adaptação trânqüila, a criança precisa se sentir bem-vinda, amada por todos, por isso o consentimento da família é tão importante. Paciência é outro pré-requisito. O tempo de espera durante o processo de adoção depende de vários fatores, entre eles as exigências dos candidatos.
Quanto mais restrições forem colocadas na ficha, mais tempo se leva para encontrar o filho. A Igreja Batista da Lagoinha desenvolve um trabalho social com crianças para adoção por meio do trabalho “Abrigo Infantil Pró-criança”. Criado em 2001, tem por objetivo acolher, como medida de proteção, crianças de 0 a 6 anos que são encaminhadas pelos Conselhos Tutelares de Belo Horizonte e Juizado da Infância e Juventude. As crianças, enquanto abrigadas transitoriamente, ficam à disposição do Juizado para retornarem às famílias biológicas ou encaminhadas às famílias substitutas para adoção. Atualmente, o projeto abriga 15 crianças. É importante lembrar que é ilegal ir a um abrigo para escolher a criança e simplesmente levá-la. A chamada “adoção à brasileira”, isto é, quando uma pessoa registra a criança adotada como se fosse natural é proibida por lei, com pena de prisão e perda da guarda da criança. Conheça de perto o projeto Gilcéia Fernandes, psicóloga e coordenadora do Abrigo, convida a todos a conhecer o projeto, mesmo aqueles que não possuem o desejo de adotar uma criança podem ajudar de outras maneiras. O Abrigo Infantil Pró-criança está situado à rua Borba Gato, 101 A, no bairro São Cristóvão – Belo Horizonte (MG). Telefone: (31) 3421-1884. O passo a passo da adoção Qualquer pessoa com mais de 21 anos, independente do estado civil, pode adotar, desde que tenha pelo menos 16 anos a mais do que a criança a ser adotada. O primeiro passo para adoção é procurar o Juizado da Infância e Juventude para fazer um Cadastro de Pretendentes para Adoção com dados de identificação pessoal, renda financeira, profissão e domicílio. Também deve identificar sexo, cor e idade da criança ou adolescente pretendido. Nesta primeira etapa, é preciso levar os seguintes documentos: Certidão de Antecedentes obtida em cartório. Xerox da Certidão de Nascimento ou Casamento. Xerox da Carteira de Identidade e do CIC. Atestado de Antecedentes Criminais obtido em uma Delegacia de Polícia. Atestado de Idoneidade Moral, firmado por 2 testemunhas e firma reconhecida em cartório. Atestado de Sanidade Física e Mental dado por um médico. Xerox do comprovante de residência. Fotos coloridas dos candidatos ao cadastro. Declaração de Bens do menor a ser tutelado, se for o caso.
Um dos motivos para a demora no processo de adoção é a preferência por crianças recém-nascidas, brancas e do sexo feminino – estas são minoria entre as crianças em situação de adoção. Segundo a psicóloga Dulce Barros, essa preferência pode refletir dois erros de avaliação do casal que pretende adotar: “Primeiro, as pessoas têm a falsa idéia de que a menina é mais dócil e tem menos problemas, o que não é verdade. Segundo, porque isso pode ser uma espécie de recusa em aceitar o ato da adoção, uma tentativa de se fazer de conta que o processo foi natural”. A assistente social, Maria Josefina Becker, explica que isso pode ser revertido por meio do trabalho de psicólogos a assistentes sociais que trabalham durante o processo.
Por Caroline Novais
Fonte: Lagoinha.com

http://projetoamigos.wordpress.com/…/adocao-um-grande-pass…/

Um comentário:

Deathtagrazyta disse...

Boa noite
Tenho um relacionamento homoafetivo e gostaria de saber se minhas chances de adotar uma criança são as mesma de um casal heterossexual.
Se puder me mandar um email ficar muito grata.
Atenciosamente,
Thais.

Email: tat.grazy2008@yahoo.com.br