sábado, 10 de março de 2012

Amor que brota do cotidiano

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COMPORTAMENTO
Amor que brota do cotidiano
Não são poucas as famílias felizes que começam numa adoção Brasil afora. Mesmo assim, ainda há quem não entenda a relação entre pais e filhos que nasce do papel e não da barriga
Publicado em 09/03/2012, às 18h14
Do JC Online
Nem toda árvore genealógica frondosa começa dentro de um óvulo. Para muitos, família é um conceito que brota de encontros que a vida providencia e a Justiça sacramenta. E por mais retratos felizes que tenha Brasil afora, a adoção ainda é prática que muitos não entendem. Para quem aposta no amor que não respeita sangue, cor, nem degrau da pirâmide social, difícil não é estabelecer vínculos afetivos definitivos dentro de casa, mas vencer o preconceito lá fora.

Pudera. Por mais antiga que seja a adoção, faz só três anos que o País passou a contar com uma legislação específica para reger a prática. Mesmo assim, garantem os juristas, ainda há muita gente que não recorre à lei na hora de aumentar a família assumindo as crias alheias. Muitos erram na intenção, outros nos acordos estabelecidos, e ainda há quem peque pela falta de sinceridade. “Contar a verdade é sempre necessário. Porque, se os pais adotivos mentem com relação à adoção, a criança pode achar que mentem com relação ao afeto também”, diz Suzana Schettini, psicóloga e mãe adotiva.

Com erros, acertos, altos, baixos e, de preferência, honestidade, muitas famílias começam a escrever histórias felizes da adoção em diante. “Chego a esquecer que sou adotada. Porque isso não importa, na verdade. A relação que tenho com meus pais é de verdade. Não interessa de onde ou de quem eu vim”, diz Maria Luiza Albuquerque, 18. E diz muito mais na matéria escrita por Bruna Cabral sobre adoção, que será publicada no caderno Arrecifes deste domingo (11/03).

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