- Publicado em Quarta, 30 Janeiro 2013 11:55
A
1ª Vara da Infância e da Juventude de Natal reforçou, nesta
terça-feira, 30, uma preocupação que tem dificultado os processos de
adoção na capital potiguar: a falta de informação sobre o procedimento,
por parte das mães que pretendem entregar os filhos para uma família
substituta.
“Isso
gera [nas mães] um certo 'medo' do procedimento. Muitas têm medo do
Judiciário e dizem, por exemplo, que não entregarão os filhos ao juiz –
elas pensam que a entrega é para o juiz – porque acham que a criança vai
ser deixada abandonada num orfanato”, revela o diretor de secretaria,
João Francisco, servidor na unidade.
Segundo
ele, a falta de conhecimento é mesmo o principal obstáculo, já que o
tempo real de uma criança, em um orfanato, após a mãe demonstrar o
desejo de entregá-la para a adoção, é mínimo. Chega a, no máximo, uma
semana.
“Ou
bem menos que isso. Uma criança com até dois anos, por exemplo, não
passam três dias, porque já existem famílias cadastradas só no aguardo
para adotarem”, destaca o diretor de secretaria, ao apontar que a ideia
não é estimular a Adoção, mas estimular ações que ampliem o conhecimento
das famílias em torno do tema, como defende o próprio juiz da 1ª Vara
da Infância, José Dantas de Paiva.
“São
mães, em geral, solteiras, desempregadas e de classes menos favorecidas
que procuram o Judiciário”, esclarece João Francisco, ao acrescentar
que os procedimentos são seguros e realizados por meio de um cadastro
nacional de adoção, que segue uma ordem cronológica.
http://www.tjrn.jus.br/comunicacao/noticias/1804-adocao-falta-de-conhecimento-e-principal-obstaculo
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