17/01/2013 21h59
- Atualizado em
17/01/2013 21h59
Na cidade, não há menores abandonados em condições para adoção.
Bebê encontrado em bueiro ainda permanece no hospital.
Em Maringá, no norte do Paraná, cerca de 120 pessoas esperam na fila da Justiça para conseguir adotar uma criança. O motivo é que na cidade não há menores abandonados, em condições para serem adotados por novas famílias.
A única criança que está nessa situação atualmente é um bebê que ganhou o nome de João Miguel. No dia 3 de janeiro, a criança recém-nascida foi encontrada por um pedreiro, abandonada em um bueiro. O menino ainda estava com a placenta e o cordão umbilical presos ao corpo.O menino, que precisou ficar na Unidade de Terapia Intensiva, em um hospital de Maringá, ainda permanece internado. Agora, porém, ele passa bem e o estado de saúde já não apresenta mais riscos.
Quando sair do Hospital, o Conselho Tutelar da cidade deverá encaminhá-lo para uma família cadastrada na prefeitura, até que possa ser adotado. De acordo com o promotor da Vara da Infância e Juventude, Robertson de Azevedo, quando receber alta, o menino estará apto a ser adotado por uma das famílias.
Ele explica que há diversos critérios que os interessados precisam preencher antes de adotar uma criança, como passar por uma avaliação socioeconômica e por um curso de capacitação sobre os procedimentos legais da adoção. “Essa é a garantia que se tem de que a adoção vai se dar sem que a família da criança adotada tenha acesso aos adotantes”, diz.
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