quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pais descobrem que bebê que deram para adoção virou campeã paralímpica

Nascida na Rússia, Jessica Long foi adotada por norte-americanos e se transformou em estrela nas piscinas dos Jogos de Londres

BBC |


Um casal russo que deu sua filha portadora de deficiência para adoção disse à mídia de seu país ter descoberto que a menina é a nadadora americana Jessica Long , medalhista de ouro na Paralimpíada de Londres 2012 . O casal disse querer conhecer a atleta, que foi adotada por um casal americano. Natalya e Oleg Valtyshev, que deixaram a menina em um orfanato na Sibéria pouco depois do seu nascimento, chegaram a assistir as competições de Jessica Long pela televisão sem saber quem ela era.
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Em entrevista a um canal de TV russo, eles dizem estarem orgulhosos da garota. Long já disse em entrevistas que gostaria de ir à Rússia após os Jogos Paralímpicos para encontrar a família, mas ainda não se pronunciou sobre a aparição dos pais.

Jessica Long, que foi chamada de Tatiana ao nascer, foi adotada por um casal americano quando tinha um ano de idade. Ela vivia em um orfanato na cidade de Bratsk, na Sibéria, há cerca de 3,7 mil quilômetros de Moscou. A menina, que cresceu em Baltimore, nos Estados Unidos, nasceu sem tornozelos, joelhos e sem a maior parte dos ossos dos pés.
Ainda antes de deixar a Rússia, ela teve a parte inferior das pernas amputadas para usar próteses e aprender a andar. Anos depois, Jessica se tornou atleta paraolímpica e ganhou 12 medalhas de ouro em três edições dos Jogos. Após a Paralimpíada de Londres 2012, seus pais biológicos foram encontrados por jornalistas russos e se emocionaram ao falar da menina.
Getty Images
Jessica Long posa para foto com sua medalha paralímpica conquistada nos Jogos de Londres
Segundo o jornal Siberian Times, a mãe da para-atleta disse "sentir muito" por tê-la dado para a adoção. "Na época eu tive medo. Tive que deixá-la para trás. Mas eu cheguei a pensar em pegá-la de volta", afirmou. "Eu estava sozinha na Sibéria, sem minha mãe e meu pai. Para onde eu iria com ela? Os médicos disseram para eu deixá-la, disseram que eu não podia ajudá-la. Eu a chamei de Tatiana, como minha irmã mais velha."

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