04/12/2013
Elina Rodrigues Pozzebom
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta
quarta-feira (4), projeto que garante prioridade na tramitação de
processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com
deficiência ou com doença crônica. O PLC 83/2013 modifica o Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA) e segue para análise da Comissão de
Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
A intenção da autora, deputada Nilda Gondim (PMDB-PB), é acelerar, na
medida do possível, o andamento dos processos nos quais o adotado se
encontre em uma dessas condições. Isso não significa ultrapassar etapas
ou flexibilizar procedimentos, reforçou ela no texto.
A nova
legislação viria a corroborar prática que já começa a se estabelecer,
pois a atenção preferencial para pessoas com deficiência e para aquelas
acometidas por doenças crônicas já é fato comum nas instituições. O
Conselho Nacional de Justiça, lembrou ainda a autora, tem se mostrado
favorável a que essas causas judiciais tenham prioridade de tramitação.
Ainda durante a discussão na Câmara dos Deputados, o psicólogo Walter
Gomes, supervisor da área de adoção da Vara da Infância e Juventude do
Distrito Federal, elogiou a proposição. Ele mencionou que em torno de
10% das crianças e adolescentes que aguardam adoção no Brasil são
portadoras de algum tipo de doença. Ao mesmo tempo, 90% das famílias
habilitadas para a adoção pleiteiam crianças saudáveis. Os dados revelam
a dificuldade dessas crianças para serem acolhidas em um lar, por isso a
prioridade na conclusão do processo é de suma importância.
Para a
relatora na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ),
senadora Lucia Vânia (PSDB-GO), muito se beneficiarão dessa iniciativa
as crianças e os adolescentes deficientes ou portadores de doença
crônica, que poderão usufruir, em regime de prioridade, da convivência
com uma nova família socioafetiva. Ela apresentou emendas para ajustar o
texto, como a melhoria da ementa do projeto e a renumeração de um
artigo.
- Acredito que um projeto dessa natureza é importante. Faço
aqui uma homenagem àqueles que lutam para que o deficiente tenha uma
política inclusiva e seus direitos assegurados - declarou durante a
votação.
Agência Senado
Lucia Vânia, relatora do projeto
http://www12.senado.gov.br/ noticias/materias/2013/12/04/ adocao-de-criancas-com-deficien cia-ou-doenca-cronica-podera-t er-prioridade
04/12/2013
Elina Rodrigues Pozzebom
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (4), projeto que garante prioridade na tramitação de processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crônica. O PLC 83/2013 modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e segue para análise da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
A intenção da autora, deputada Nilda Gondim (PMDB-PB), é acelerar, na medida do possível, o andamento dos processos nos quais o adotado se encontre em uma dessas condições. Isso não significa ultrapassar etapas ou flexibilizar procedimentos, reforçou ela no texto.
A nova legislação viria a corroborar prática que já começa a se estabelecer, pois a atenção preferencial para pessoas com deficiência e para aquelas acometidas por doenças crônicas já é fato comum nas instituições. O Conselho Nacional de Justiça, lembrou ainda a autora, tem se mostrado favorável a que essas causas judiciais tenham prioridade de tramitação.
Ainda durante a discussão na Câmara dos Deputados, o psicólogo Walter Gomes, supervisor da área de adoção da Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal, elogiou a proposição. Ele mencionou que em torno de 10% das crianças e adolescentes que aguardam adoção no Brasil são portadoras de algum tipo de doença. Ao mesmo tempo, 90% das famílias habilitadas para a adoção pleiteiam crianças saudáveis. Os dados revelam a dificuldade dessas crianças para serem acolhidas em um lar, por isso a prioridade na conclusão do processo é de suma importância.
Para a relatora na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senadora Lucia Vânia (PSDB-GO), muito se beneficiarão dessa iniciativa as crianças e os adolescentes deficientes ou portadores de doença crônica, que poderão usufruir, em regime de prioridade, da convivência com uma nova família socioafetiva. Ela apresentou emendas para ajustar o texto, como a melhoria da ementa do projeto e a renumeração de um artigo.
- Acredito que um projeto dessa natureza é importante. Faço aqui uma homenagem àqueles que lutam para que o deficiente tenha uma política inclusiva e seus direitos assegurados - declarou durante a votação.
Agência Senado
Lucia Vânia, relatora do projeto
http://www12.senado.gov.br/
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