04.12.2013
Roberta Lunatic
A atitude relativamente aos casamentos homossexuais é hoje,
possivelmente, o tema social mais debatido. Enquanto uns países
legalizam essas uniões, atribuindo-lhes os mesmos direitos das famílias
tradicionais, outros estados fazem o oposto, limitando por legislação os
direitos dos casais do mesmo sexo.
Muito se tem falado sobre várias
questões que envolvem a aceitação da homossexualidade pela sociedade
como algo normal e que merece respeito. Assim, resolvi escrever um pouco
sobre um dos tópicos muito abordados: a adoção por casais homossexuais.
É claro para todos nós que muitas pessoas, após um tempo de coabitação,
casamento ou união estável, passam a desejar filhos, e isso não poderia
ser diferente para os casais com dois homens ou duas mulheres. Nesses
casos, a realização desse desejo é um pouco mais complicada, já que
para terem filhos biológicos, dois homens precisariam de uma barriga de
aluguel, e duas mães precisariam de um doador de sêmen ou de alguma
técnica de reprodução assistida. Uma vez que, no primeiro caso, é
extremamente difícil conseguir uma “mãe de aluguel”, que no Brasil
deveria ser alguém que gerasse a criança de outra pessoa e depois a
“doasse” para os interessados, sem cobrar nada em troca e, no segundo
caso, considerarmos que todos os métodos de reprodução assistida não são
baratos e, por isso, inacessíveis à grande parte da população, a
geração de filhos biológicos por casais gays é dificultada.
Desse
modo, uma alternativa encontrada por esses casais para realizarem o
sonho da paternidade ou da maternidade foi a tão polêmica adoção.
A orientação sexual das pessoas disposta a realizar a adoção em nada
vai interferir no amor, no carinho e na educação que estes podem dar à
criança.
Vemos que os conceitos de família vem se modificando muito
com o decorrer do tempo. Assim, a família que antes era moldada no
patriarcal ismo, hoje pode não ser mais centrada e dependente da figura
masculina sobressalente. Mas não são só as famílias homoafetivas que
apresentam nova configuração: hoje temos famílias que só possuem mãe,
pai, avós, tios, irmãos e com muitas outras estruturas, sendo que de
modo algum isso significa que elas sejam melhores ou piores que as
famílias que possuem pai e mãe, no molde “tradicional”.
Sendo a
família a base para a formação do caráter do indivíduo e um dos
alicerces para a formação da personalidade, muito tem se falado sobre a
influência que pais gays podem exercer nas suas crianças quanto à
sexualidade. Além disso, muitas outras críticas são feitas, com
fundamentos religiosos ou meramente preconceituosos.
Se você
ainda acha que é possível fazer com que uma criança seja gay por
influências de adultos gays na infância, me explique como existem gays
filhos de casais heterossexuais que foram ensinados a abominar a
homossexualidade e os mantidos longe de tudo que seus pais julgavam
errado. Além disso, me diga em que estão erradas todas as confirmações
científicas que dizem que a homossexualidade é sim influenciada pela
genética.
Eu também gostaria de saber por que casais homossexuais
são incapazes de dar um lar, amor, carinho, educação, disciplina,
equilíbrio e tudo mais que uma criança precisa para crescer saudável. É
claro que seria melhor pra uma criança dizer que tem dois pais ou duas
mães a dizer que não tem nenhum e que vive em um abrigo porque seus pais
biológicos a abandonaram, a maltrataram ou ninguém mais da família as
quis.
Em minha opinião, ser contra a adoção por homossexuais é
preconceito sim, ligado à religião ou a qualquer outra coisa! Não
consigo entender porque se deseja tanto impedir que um laço de amor seja
criado entre essas crianças e dois adultos capazes de criá-la
simplesmente porque eles são homossexuais. Felizmente nossas leis estão
evoluindo mais rápido que a sociedade nesse aspecto e já existem muitas
crianças sendo felizes com dois pais ou duas mães!
Qual é sua opinião?
http://somosferas.com/2013/12/ 04/ adocao-por-casais-homossexuais/
04.12.2013
Roberta Lunatic
A atitude relativamente aos casamentos homossexuais é hoje, possivelmente, o tema social mais debatido. Enquanto uns países legalizam essas uniões, atribuindo-lhes os mesmos direitos das famílias tradicionais, outros estados fazem o oposto, limitando por legislação os direitos dos casais do mesmo sexo.
Muito se tem falado sobre várias questões que envolvem a aceitação da homossexualidade pela sociedade como algo normal e que merece respeito. Assim, resolvi escrever um pouco sobre um dos tópicos muito abordados: a adoção por casais homossexuais.
É claro para todos nós que muitas pessoas, após um tempo de coabitação, casamento ou união estável, passam a desejar filhos, e isso não poderia ser diferente para os casais com dois homens ou duas mulheres. Nesses casos, a realização desse desejo é um pouco mais complicada, já que para terem filhos biológicos, dois homens precisariam de uma barriga de aluguel, e duas mães precisariam de um doador de sêmen ou de alguma técnica de reprodução assistida. Uma vez que, no primeiro caso, é extremamente difícil conseguir uma “mãe de aluguel”, que no Brasil deveria ser alguém que gerasse a criança de outra pessoa e depois a “doasse” para os interessados, sem cobrar nada em troca e, no segundo caso, considerarmos que todos os métodos de reprodução assistida não são baratos e, por isso, inacessíveis à grande parte da população, a geração de filhos biológicos por casais gays é dificultada.
Desse modo, uma alternativa encontrada por esses casais para realizarem o sonho da paternidade ou da maternidade foi a tão polêmica adoção.
A orientação sexual das pessoas disposta a realizar a adoção em nada vai interferir no amor, no carinho e na educação que estes podem dar à criança.
Vemos que os conceitos de família vem se modificando muito com o decorrer do tempo. Assim, a família que antes era moldada no patriarcal ismo, hoje pode não ser mais centrada e dependente da figura masculina sobressalente. Mas não são só as famílias homoafetivas que apresentam nova configuração: hoje temos famílias que só possuem mãe, pai, avós, tios, irmãos e com muitas outras estruturas, sendo que de modo algum isso significa que elas sejam melhores ou piores que as famílias que possuem pai e mãe, no molde “tradicional”.
Sendo a família a base para a formação do caráter do indivíduo e um dos alicerces para a formação da personalidade, muito tem se falado sobre a influência que pais gays podem exercer nas suas crianças quanto à sexualidade. Além disso, muitas outras críticas são feitas, com fundamentos religiosos ou meramente preconceituosos.
Se você ainda acha que é possível fazer com que uma criança seja gay por influências de adultos gays na infância, me explique como existem gays filhos de casais heterossexuais que foram ensinados a abominar a homossexualidade e os mantidos longe de tudo que seus pais julgavam errado. Além disso, me diga em que estão erradas todas as confirmações científicas que dizem que a homossexualidade é sim influenciada pela genética.
Eu também gostaria de saber por que casais homossexuais são incapazes de dar um lar, amor, carinho, educação, disciplina, equilíbrio e tudo mais que uma criança precisa para crescer saudável. É claro que seria melhor pra uma criança dizer que tem dois pais ou duas mães a dizer que não tem nenhum e que vive em um abrigo porque seus pais biológicos a abandonaram, a maltrataram ou ninguém mais da família as quis.
Em minha opinião, ser contra a adoção por homossexuais é preconceito sim, ligado à religião ou a qualquer outra coisa! Não consigo entender porque se deseja tanto impedir que um laço de amor seja criado entre essas crianças e dois adultos capazes de criá-la simplesmente porque eles são homossexuais. Felizmente nossas leis estão evoluindo mais rápido que a sociedade nesse aspecto e já existem muitas crianças sendo felizes com dois pais ou duas mães!
Qual é sua opinião?
http://somosferas.com/2013/12/
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