segunda-feira, 29 de maio de 2017

No AM, 30 crianças e adolescentes aguardam em fila por adoção (Reprodução)

25/05/2017

Trinta crianças e adolescentes estão aptas à adoção no Amazonas, segundo dados do Juizado da Infância e Juventude Cível da Comarca de Manaus (JIJ-Cível), e aguardam por uma possibilidade de ganhar uma nova família, segundo dados divulgados pelo Tribunal de Justiça do Amazonas, nesta quinta-feira (25), Dia Nacional da Adoção.

Entre as 30 crianças e adolescentes que aguardam adoção no Estado – estatística de janeiro a abril deste ano -, há 14 grupos de irmãos com idade de 2 a 17 anos.

Nos últimos cinco anos, um total de 650 processos de adoção foram viabilizados na Comarca de Manaus.

Em 2011, foram intermediadas 94 adoções; em 2012, 105; em 2013, 146; em 2014, 124; no ano de 2015 foram 85; e em 2016, 126 crianças e jovens foram adotados.

Nos primeiros meses deste ano, já foram registradas duas adoções de crianças especiais e uma tardia (adolescente). A mais recente, intermediada pelo Juizado, foi de uma criança autista que aguardava há quatro anos por uma nova família. O processo ocorreu em Manaus e foi concluído no último dia 4 de maio.

Famílias


O Amazonas já conta com 116 famílias habilitadas para a adoção, conforme informações do Juziado da Infância e Juventude Cível da Comarca de Manaus. A juíza Rebeca de Mendonça Lima ressaltou que das 116, 37 delas já adotaram e, como a experiência foi positiva, decidiram entrar com um novo pedido de adoção.

A gerente social do JIJ-Cível, Heloísa Guimarães, explicou que as pessoas interessadas na habilitação para se tornar pais adotivos devem ter idade igual ou superior a 18 anos e procurar o Juizado, que funciona no 5º andar do Fórum Ministro Henoch Reis, situado na avenida Jornalista Umberto Calderaro, s/nº, bairro de São Francisco, zona Centro-Sul de Manaus.

No local, o interessado receberá as orientações necessárias e terá o acompanhamento especializado de um equipe durante todo o processo.

"Cabe lembrar, que a única restrição é a idade mínima de 18 anos, sendo a habilitação aberta para pessoas casadas, solteiras, em união estável e casais homoafetivos, observando-se que o estudo técnico é determinante para o deferimento da habilitação que terá validade de cinco anos, com a inclusão no Cadastro Nacional de Adoção”, indicou Heloísa Guimarães.


Reproduzido por: Lucas H.

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