domingo, 7 de maio de 2017

Apresentação musical lança campanha de mobilização pela adoção e apadrinhamento de crianças maiores (Reprodução)

03/05/2017

Crianças e adolescentes de três unidades acolhedoras de Porto Velho realizaram, no último sábado (29/04), no Porto Velho Shopping, uma apresentação musical  que oficializou o lançamento da campanha  "Por que não eu?”, mobilização pelo apadrinhamento e adoção de crianças maiores e adolescentes, uma parceria do Poder Judiciário com Ministério Público e Prefeitura de Porto Velho.
A campanha busca informar, desmitificar e quebrar os preconceitos com relação à adoção, e ter oportunidade de demonstrar que crianças e adolescentes que estão em situação de acolhimento institucional precisam ter a chance de uma convivência familiar.

O coral das crianças e adolescentes, reforçado por servidores das instituições, além de componentes do coral da Faculdade São Lucas, apresentou as canções “Trem Bala” e “Ser Criança”, emocionando o público presente.

“Nós sabemos que essas crianças que estão em situações de acolhimento institucional acabam ficando segregadas da sociedade. Na verdade, elas ficam naquela unidade e por mais que tenham alimentação, educação, carinho, sabemos que é difícil ofertar esse convívio comunitário, convívio familiar, a inserção delas na sociedade", acrescentou Landa Elaisa Lemos, coordenadora do Saim- Serviço de Acolhimento Institucional.

CAOP-Infância
O MP/RO integrou a atividade, por meio do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAOP-Infância), que disponibilizou técnicos do órgãos para o plantão montado no local. A equipe trabalhou esclarecendo e tirando dúvidas dos presentes acerca do tema adoção.

A campanha de adoção e apadrinhamento de crianças maiores e adolescentes vai até o final de maio. No dia 28, ocorrerá a Caminhada da adoção, no espaço alternativo.

Stand

No Stand disponível no shopping foi possível realizar o cadastro no projeto “Apadrinhamento Legal”. O projeto incentiva o apadrinhamento de crianças e adolescentes abrigadas, tem dois anos e meio de duração e ótimos resultados.

“São eventos como esse que permitem sensibilizar a população com o olhar voltado para aquelas crianças e aqueles adolescentes que por algum motivo ou outro, não estão disponíveis para adoção", ressalta do juiz coordenador da CEJA-Comissão Estadual Judicial de Adoção, Áureo Virgílio, que chama atenção ainda a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de uma criança e um adolescente, como padrinho seja afetivo, provedor ou prestador de serviço.

O projeto foi pensado visando estabelecer uma nova experiência de filiação, possibilitando a quebra do sentimento de abandono e a recuperação da autoestima de crianças e adolescentes, pela oportunidade de ter sido eleito por alguém como depositário de investimento de afetos e cuidados.

Fonte: Texto e Fotos: Ascom TJRO



Nenhum comentário: