segunda-feira, 15 de maio de 2017

Mães de crianças adotivas dizem que decisão foi melhor escolha (Reprodução)

Ser mãe não significa apenas dar a luz, mas também dar atenção, carinho, puxões de orelha quando precisar e o principal de tudo, muito amor. Em celebração ao Dia das Mães, as mães de “coração” também devem ser homenageadas. O DS conversou com mães que adotaram crianças e hoje são mais felizes do que eram antes da chegada dos pequenos. Todas ressaltaram que se tivessem oportunidade de adotar mais um filho aceitariam de olhos fechados.

A primeira história é da pastora Marines Vieira Grego, de 42 anos, que mora em Brás Cubas, em Mogi das Cruzes, e adotou Rebeca, com apenas cinco dias de vida. A mãe contou que sempre desejou ter um filho. Porém, em 2010, um câncer no colo do útero atrapalhou o sonho dela. Ela e o marido sempre tentavam, mas nunca conseguiram. Assim, a pastora procurou um ginecologista, que lhe recomendou uma série de exames. Com todos os resultados em mãos, ela os levou esperançosa para o médico.

Sentada no consultório, ela passou por uma das maiores tristezas da vida. Ouviu que estava com uma bactéria e que deveria tirar o órgão por meio de cirurgia. Assim, a chance de ser mãe se tornou impossível. Mesmo não acreditando na verdade, ela insistiu em querer um filho, Foi quando surgiu a ideia de adotar uma criança.

“No dia que levei os exames para o médico e ele me disse tudo aquilo foi um choro sem fim. Mas na ocasião mesmo, falei que iria criar um filho de qualquer jeito e fiz. Foram mais de três anos na lista de espera e consegui. Lembro que no dia de buscar ela, o juiz me ligou de última hora e disse que eu teria de pegá-la no hospital. Ao ver ela, cai em choro, mas dessa vez foi de muita emoção e felicidade. Sentimento maravilhoso, ela riu para mim e daquele momento em diante nos tornamos inseparáveis”. Hoje, Rebeca tem 1 ano e nove meses.

Outra mãe de Mogi e que atualmente afirmou ter uma fortaleza dos filhos ao redor foi a ajudante geral Sofia da Paixão, de 37 anos. A dificuldade dela de ter um filho, inicialmente, foi o mesmo de Marines. O casal que não tinha problemas de saúde tentou muitas vezes, ela até ficou grávida e no último mês de gestação perdeu o bebê sem explicações dos médicos. Continuaram com a expectativa, mas não conseguiram. Contudo, não queriam desistir de ter uma criança. Assim, adotaram duas ao mesmo tempo, Ingrid Roberta, na época com 4 anos e Erick Gustavo, que tinha 6 anos. “Foi à melhor coisa que fiz na vida adotar os meus filhos. São eles que me trazem alegrias todos os dias e os quais vou amar para sempre. Desde que adotei eles gostei da expectativa, pensei em adotar mais pequenos, mas é difícil pela educação que é fraca no Brasil, pois gostaria de dar oportunidades boas para todos eles. Mas caso aconteça de ter que adotar mais um, eu viro mãe de mais um sem problema e dou muito amor para que ele seja muito feliz”.

Em Suzano, a professora e gestora Silvia Rangel adotou o filho Henrique Pereira Rangel, de 15 anos. Ela tem duas filhas biológicas. “Sempre tive em mente a adoção. Trabalho com crianças e despertei esse interesse. Se eu pudesse pegava mais seis, mas não tenho condições financeiras para isso.

Quando resolvi adotar um menino, entrei na fila, fiz todo o processo legal e correto. Em poucos meses me ligaram e falaram que tinha ele. Na hora eu aceitei sem pensar. Vejo o que eu sinto pelo Henrique é um amor sem explicação. Tudo que vivo com ele é mágico. Temos uma excelente relação e será assim para sempre”.

Original disponível em: http://www.diariodesuzano.com.br/blog/2017/05/14/maes-de-criancas-adotivas-dizem-que-decisao-foi-melhor-escolha/

Reproduzido por: Lucas H.

Nenhum comentário: