29/11/2014
Ji-Paraná
No começo da tarde desta sexta-feira (28), uma criança de apenas 10 anos de idade, vestindo um uniforme escolar, entrou correndo nas dependências do Quartel da 1ª CIA, na Rua T-14, no 2º Distrito de Ji-Paraná, e aos prantos pediu socorro aos militares. A criança, que estava com a feição bastante aterrorizada e chorando muito, contou que estava na Escola, que fica ao lado do Quartel, quando começou uma briga com um outro aluno. Logo em seguida, sua mãe adotiva, que trabalha na mesma Escola como professora, surgiu e começou a dar tapas em sua cara. Depois, o menino mostrou as marcas feitas nas costas e nas pernas feitas por fios elétricos. A criança ainda contou que é agredido frequentemente com fios, mangueiras e até mesmo por pedaços de madeiras.
Mesmo acostumados a lidar com ocorrências de naturezas graves, esta chamou a atenção dos policiais pelas marcas que o garoto tinha nas costas e pernas, confirmando assim o método torturador que a mãe adotiva usava para corrigir suas travessuras de criança.
Depois que ouviu o menino, a Guarnição composta pelo CB PM Nogueira, SD PM Teodoro e SD PM Albuquerque, se deslocou até a Escola onde o menor estuda e entraram em contato com a suposta mãe adotiva, a professora Elizeth Da Silva Santana, de 36 anos. Ela negou os fatos e foi conduzida à Delegacia, juntamente com a criança, para esclarecimentos.
O menino foi submetido ao Exame Corpo de Delito, onde o médico plantonista constatou as torturas. De acordo com o médico, a criança apresenta várias marcas de fios pelas costas e também nas pernas feitas por fio elétrico. Ele também falou que a criança está bastante aterrorizada e mal consegue conversar.
Durante a ocorrência, a professora falou aos PM’s que adotou o menino já um bom tempo e que ele veio da cidade de Nova Mamoré. Porém, não mostrou nenhum tipo de documentação legal que comprovasse a adoção.
Já na Delegacia, Elizeth Santana não quis falar com a imprensa sobre o caso.
Depois dos trabalhos de praxe, a criança foi deixada aos cuidados do Conselho Tutelar e a mãe adotiva foi liberada para responder em liberdade.
A Delegada Titular da DEAM, Dra. Renata Stella ouviu todos os envolvidos e instaurou um Inquérito Policial para apurar possível crime de Tortura.
Fonte: Comando 190
http://www.jornalrondoniavip.com.br/…/filho-adotivo-de-apen…
FILHO ADOTIVO DE APENAS 10 ANOS É CASTIGADO COM CHICOTADAS DE FIO ELÉTRICO 29/11/2014 Ji-Paraná No começo da tarde desta sexta-feira (28), uma criança de apenas 10 anos de idade, vestindo um uniforme escolar, entrou correndo nas dependências do Quartel da 1ª CIA, na Rua T-14, no 2º Distrito de Ji-Paraná, e aos prantos pediu socorro aos militares. A criança, que estava com a feição bastante aterrorizada e chorando muito, contou que estava na Escola, que fica ao lado do Quartel, quando começou uma briga com um outro aluno. Logo em seguida, sua mãe adotiva, que trabalha na mesma Escola como professora, surgiu e começou a dar tapas em sua cara. Depois, o menino mostrou as marcas feitas nas costas e nas pernas feitas por fios elétricos. A criança ainda contou que é agredido frequentemente com fios, mangueiras e até mesmo por pedaços de madeiras. Mesmo acostumados a lidar com ocorrências de naturezas graves, esta chamou a atenção dos policiais pelas marcas que o garoto tinha nas costas e pernas, confirmando assim o método torturador que a mãe adotiva usava para corrigir suas travessuras de criança. Depois que ouviu o menino, a Guarnição composta pelo CB PM Nogueira, SD PM Teodoro e SD PM Albuquerque, se deslocou até a Escola onde o menor estuda e entraram em contato com a suposta mãe adotiva, a professora Elizeth Da Silva Santana, de 36 anos. Ela negou os fatos e foi conduzida à Delegacia, juntamente com a criança, para esclarecimentos. O menino foi submetido ao Exame Corpo de Delito, onde o médico plantonista constatou as torturas. De acordo com o médico, a criança apresenta várias marcas de fios pelas costas e também nas pernas feitas por fio elétrico. Ele também falou que a criança está bastante aterrorizada e mal consegue conversar. Durante a ocorrência, a professora falou aos PM’s que adotou o menino já um bom tempo e que ele veio da cidade de Nova Mamoré. Porém, não mostrou nenhum tipo de documentação legal que comprovasse a adoção. Já na Delegacia, Elizeth Santana não quis falar com a imprensa sobre o caso. Depois dos trabalhos de praxe, a criança foi deixada aos cuidados do Conselho Tutelar e a mãe adotiva foi liberada para responder em liberdade. A Delegada Titular da DEAM, Dra. Renata Stella ouviu todos os envolvidos e instaurou um Inquérito Policial para apurar possível crime de Tortura. Fonte: Comando 190 http://www.jornalrondoniavip.com.br/noticia/filho-adotivo-de-apenas-10-anos-e-castigado-com-chicotadas-de-fio-eletrico,policial,9236.html
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