sexta-feira, 14 de novembro de 2014

NÚCLEO DE APOIO AO CNA ELABORA VÍDEO PARA APRESENTAR CRIANÇAS E ADOLESCENTES A PRETENDENTES À ADOÇÃO


05.11.2014
Com o objetivo de encontrar famílias para crianças e adolescentes inscritas no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), o Núcleo de Apoio ao CNA, vinculado à 2ª Vara da Infância e Juventude do Recife, desenvolveu o Projeto Retrato Falado. A iniciativa pretende apresentar, por meio de vídeos, crianças e adolescentes aos pretendentes à adoção inscritos no Cadastro. O primeiro filme foi elaborado nesta terça-feira (4/11) no Buffet Infantil Fabrinkando, localizado na Rua Desembargador Góes Cavalcante, no bairro de Parnamirim, com a presença de 56 crianças e adolescentes de 14 casas de acolhimento do Recife.
O vídeo, produzido pela Dois Comunicação, mostra crianças e adolescentes num momento lúdico e de descontração, brincando no buffet. Segundo o juiz titular da 2ª Vara da Infância e Juventude do Recife, Élio Braz, a medida visa dar visibilidade a crianças e adolescentes aptas a serem adotadas. "Estudamos uma forma para que os pretendentes à adoção pudessem conhecer um pouco da personalidade e das características dessas crianças e adolescentes e do quanto eles estão prontos a pertencer a um núcleo familiar", disse. De acordo com o magistrado, os vídeos serão elaborados anualmente para serem apresentados nos encontros de pretendentes de adoção promovidos pela Vara.
Para a coordenadora do Núcleo de Adoção do CNA, Eleni Munguba, a forma de mostrar as crianças e adolescentes, por meio de vídeo, é importante porque o contato indireto com os adotantes não cria uma falsa expectativa de adoção em nenhuma das partes envolvidas no processo. "Através da exibição do vídeo, os pretendentes à adoção podem conhecer um pouco do perfil das crianças sem causar nenhum tipo de estresse nelas", afirmou.
Lei - A medida cumpre o inciso 4º do art. 50 da Lei 12.010/2009, estabelecendo que sempre que possível é recomendável a preparação referida no parágrafo 3º desse artigo, que inclui o contato com crianças e adolescentes em acolhimento familiar ou institucional em condições de serem adotados. Esse contato tem que ser realizado sob orientação, supervisão e avaliação da equipe técnica da Justiça da Infância e Juventude, com o apoio dos técnicos responsáveis pelo programa de acolhimento e pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.
Texto: Ivone Veloso | Ascom TJPE
Foto: Anderson Freitas | Agência Rodrigo Moreira
http://www.tjpe.jus.br/…/nucleo-de-apoio-ao-cna-elabora-vid…


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