MÃE NEGOCIA FILHO NA INTERNET POR R$ 300 PARA COMPRAR ENXOVAL E CIRURGIA
22.11.2012
Moradora de Mato Grosso do Sul anunciou na internet que
queria adotar um filho. Mãe entrou em contato e "negociou" a adoção,
sem avisar o pai do bebê.
Uma moradora de São Pedro do Ivaí, no norte do Paraná,
fez uma doação ilegal do filho recém-nascido de dois dias para uma mulher que
mora em Glória de Dourado (MS), segundo a Polícia Civil. O fato ocorreu no dia
8 de novembro. O pai da criança não sabia da doação e conseguiu recuperar a
criança.
O delegado de Jandaia do Sul, Italo Sêga, que
investiga o caso, disse em entrevista que as mulheres se conheceram através da
internet e que houve uma negociação de R$ 300 para comprar o enxoval do bebê e
pagar uma cirurgia de laqueadura.
"A moradora de Mato Grosso do Sul sofreu um aborto na primeira gravidez e
colocou um anúncio em um site na internet dizendo que tinha dificuldades para
ter um filho. Ela dizia que queria adotar um bebê recém-nascido, com as
características do bebê paranaense. A mãe viu o anúncio e decidiu entrar em
contato com a mulher", explicou o delegado.
Sêga disse também que o pai da criança estava viajando a trabalho e que, por
estar longe de casa, não sabia da *negociação*. "Ele pediu licença do
trabalho e viajou para São Pedro do Ivaí, onde mora com a família, para
conhecer o filho. Quando descobriu que a esposa tinha entregue a criança,
acionou a polícia e o Conselho Tutelar da cidade".
O recém-nascido foi levado de ônibus pela própria mãe até o Mato Grosso do Sul.
"Uma coisa incrível. Ela não conhecia a região, e como o marido não estava
em casa, escondeu a situação e viajou sozinha", relatou o delegado. A
criança foi resgatada na quarta-feira (21) e entregue ao pai. "Ele estava
louco para ver o filho e quando chegou e se deparou com a situação ficou
desesperado, coitado", afirmou Sêga.
"Quando chegamos ao Mato Grosso do Sul encontramos a criança em poder da
falsa mãe. Ela me aparentou ter problemas psicológicos. Afinal, mentiu para
toda a família, inclusive para o marido, e disse que o bebê era de uma segunda
gravidez". O delegado completou e disse que acredita que a moça perdeu a
criança e quis esconder da família que tinha abortado. "Por isso então,
ela decidiu *negociar* o bebê e dizer que era dela".
A mãe disse ao Conselho Tutelar que aceitou doar a criança porque sofreu
depressão pós-parto. Ela passa por tratamentos psicológicos. (fonte:
idest.com.br)
http://idest.com.br/noticia.asp?id=42006
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