terça-feira, 21 de agosto de 2012

SEM PRECONCEITO: FILHOS ADOTIVOS DE AVENIDA BRASIL SÃO UM EXEMPLO DE TRATAMENTO CORRETO!



Sex, 17 de Agosto de 2012
David Denis Lobão

Durante o lançamento do filme “Os Vingadores” pais de crianças adotadas entraram na Justiça nos Estados Unidos pedindo a retratação da Marvel e exigindo desculpas públicas por uma piada com o fato de Loki, vilão do filme não ser filho de sangue de Odin. Em determinado momento a Viúva Negra diz a Thor (irmão de Loki): "Ele (Loki) matou oitenta pessoas em dois dias". E Thor responde: "Ele é adotado".
Na época do lançamento do filme eu mesmo escrevi para a Revista Preview (editora Nova Samba) alertando-os de que o termo “filho ilegítimo”, utilizado para se referir a Loki na matéria de capa sobre o filme, é politicamente incorreto. Podiam simplesmente ter dito que ele era adotado.
Em meio a tantos maus exemplos de tratamento com filhos adotados, que normalmente são vítimas de preconceito até de parte da família adotiva, a novela “Avenida Brasil” se tornou um bom exemplo de como respeitar o nobre ato da adoção.
Monsalisa (Heloísa Perissé) adotou Iran (Bruno Gissoni) quando ele era um menino de cerca de dez anos, que tinha acabado de perder a mãe. A família de Monalisa e seus amigos apoiaram o ato e ela cuida do filho com todo amor e carinho, sem qualquer problema ou vergonha.
Outro ato exemplar é o de Tufão (Murilo Benício) que apoiou sua mulher Carminha (Adriana Esteves) quando ela adotou Batata (Cauã Reymond), um menino que vivia no lixão. O ex-jogador de futebol também aceitou como filha a pequena Ágata (Ana Karolina Lannes), cria de sua esposa com outro homem. A família do ricaço levou tudo numa boa e tratam os dois como seus netos e sobrinhos. Tudo sem crises ou grilos. Realmente uma relação normal de pai e filhos.
Na vida real Ana Karolina Lannes também é um exemplo. A jovem atriz tem dois pais. Seu tio Fábio Lopes e seu companheiro. Eles adotaram Ana quando ela tinha somente quatro anos e viu a mãe morrer. Uma família feliz e moderna, onde Ana não é uma “filha ilegítima”. É uma filha, e pronto!
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