domingo, 30 de março de 2014

FLORO FLORES OFERECE-SE PARA ADOTAR CRIANÇA ABANDONADA


Por Reação
A notícia emocionou Itália mas Antonio Floro Flores não se limitou a lamentar. O avançado italiano, colega de Pedro Mendes no Sassuolo, ofereceu-se para adotar um bebé que foi abandonado num comboio perto e Nápoles.
«Depois de vermos o perfil do pequeno Francesco, seguimos os nossos corações. Antes de ser jogador, sou pai. Certamente não sou um herói. Vamos avançar com os procedimentos legais», escreveu Floro Flores na rede social Twitter.
As autoridades não conseguiram encontrar os pais do bebé, encontrado a semana passada dentro de um saco e debaixo de um banco de um comboio que fazia a ligação entre Nápoles e Avellino. Pensa que a criança terá nascido há três ou quatro dias.
Floro Flores, 30 anos, tem três filhos.
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=468890

MAIS UM DIA SEM MEU FILHO



Tentarei, hoje, falar em primeira pessoa e tentar fazer com que você, que lê esse pequeno texto, se coloque também em primeira pessoa. Espero que você sinta no seu eu o que passo a relatar.

Hoje acordei sem meu filho. Vi as horas passarem no interminável tic-tac do relógio de cabeceira. Tic-tac, tic-tac, tic-tac... o barulho rítmico parecia perfurar meu cérebro e aumentar ainda mais o vazio de minha alma.
Penso, repenso, rolo na cama. Do lado, esquerdo, meu marido dorme o sono dos justos. Mais um dia sem nosso filho.
Levanto, ando pela casa, entro no quarto que se mantém aberto e arejado. Sento na pequena cama, estico o lençol, coloco o travesseiro no lugar, arrumo os bichinhos de pelúcia... são tantos. O urso foi presente da vovó Matilde, o cachorrinho – que late e abana o rabo –do dindo Heitor pelo aniversário de um ano de J. Ah... o anjinho que recita uma prece: “Santo anjo do senhor, meu zeloso guardador...”, caí em pratos silenciosos por 15 minutos, talvez um pouco mais, um pouco menos. O anjinho, azul com lindas asas prateadas, foi presente do padre que batizou J. Arrumo um a um cada brinquedo: o trenzinho, os carrinhos, o baldinho de praia... J. gostava muito de ir à praia conosco.
Limpo a tela de sua TV em formato de carrinho, vermelha, linha, há cerca de 3 meses não é ligada. Será que preciso ligar? Liguei. Passava um programa infantil, como sempre, pois, os canais que J. gosta são os infantis. Que cabeça a minha...
Em cima da mesa tem o laptop de J. que foi presente do vovô João. Laptop de criança também no formato de “carros”. J. ama o barulhinho dos jogos. J. ri, se diverte, é uma criança feliz. É ou era? Volto a chorar ao lembrar que hoje acordei sem meu filho.
Fui na cômoda ver como estavam as roupinhas. Será que ainda servem? Será que ele cresceu nesses quase 3 meses? E os sapatinhos? Penso que não tenho como vê-lo, saber se cresceu, engordou, se está bem, será que tem ido ao médico todos os meses? Novas lágrimas vertem dos meus olhos.
Quanto tempo já se passou? Olho o relógio na cabeceira de J.: 10 horas? Já estou aqui há 5 horas? Não vi o tempo passar!
Ouço um barulho, mínimo, tímido. Olho para porta: João, pai de J., meu amado marido, está de pé, olhos vermelhos. Há quanto tempo ele está ali? Desde quando me observa? Não perguntei, não nos falamos, temos nosso código de olhar, simplesmente nos dirigimos lentamente para um forte abraço de amor e dor. Hoje, acordamos sem nosso filho.

A HITÓRIA DE J.

J. nasceu em um lindo dia de agosto, forte, bonito, 4 kg 100gr, 52 cm, APGAR 9: perfeito. João, orgulhoso, cortou o cordão umbilical enquanto eu fotografava tudo enquanto dava a mão a Maria, genitora de J.
Maria tem mais 4 filhos, todos de pais diferentes. Maria me procurou no colégio onde sou professora, estava grávida pela quinta vez, não sabia quem era o pai. Implorou para que nós, eu e João, fossemos os pais do filho ou filha dela, não sabia se era menino ou menina, não tinha feito pré-natal.
Conversei com João, fomos à vara da infância. Nós éramos habilitados há cerca de 1 ano e os primeiros da fila. Nossa cidade é pequena, menos de 20 mil habitantes. Eu não era amiga da Maria. Maria conhecia uma aluna minha que sabia do nosso desejo de sermos pais.
Fomos, João, eu e Maria, até a Vara da Infância para que Maria soubesse como funciona a tal da adoção consensual, tudo o que foi dito foi devidamente anotado pelos técnicos da vara. Estávamos, todos, certos de que tudo estava dentro da Lei e que estávamos atuando “sob os olhos da justiça”.
Seguimos. João nasceu e cuido dele desde que saiu da barriga de Maria. Ela não olhou nem queria ficar com ele. Registrou no nome que nós escolhemos e saiu de nossas vidas. Éramos todos tão felizes...
Os estudos foram feitos: psicólogos, assistentes sociais, as guardas iam se vencendo e sendo renovadas, enquanto isso J. crescia, começava a andar, a falar. Querem saber qual a primeira palavra? Mama! Imaginam como fiquei feliz? Chorei, ri, rodei com J. por todo o nosso quintal junto com Félix, nosso vira-latas. Foi lindo... pena que não filmei aquele momento único, pois, hoje, acordei sem meu filho.
Soube que Maria casou, cidade pequena, tudo se sabe, todos se conhecem. Parece que Maria estava bem, homem de idade, rico, com carro importado. Deu um carro para Maria.
Dois anos se passaram. J. está lindo, anda, fala, come bem, ama a família, o Félix, os amiguinhos, tem até namorada, uma não, três na creche do fim da rua aonde vamos a pé todas as manhãs vendo os passarinhos, as flores. Eu levo e João o traz no pescoço. Quer dizer... eu levava e João o trazia nos ombros, porque hoje nós acordamos sem o nosso filho.
Recebemos de nosso advogado a informação da audiência e lá fomos no dia 13 de setembro. Conversamos com Maria que estava com sua mãe, D. Elza, entramos na audiência e lá Maria disse que queria J. de volta, que era direito dela, que a “lei” dizia isso e que ela sabia que o filho era dela.
Nosso mundo caiu, J. fui buscado, por mim e por alguém da justiça, não lembro quem nem qual o cargo, se olhar para essa pessoa não saberei identificá-la. Trouxe J. para o fórum, fiz uma mala, coloquei brinquedos, roupas, comida, e lá entreguei J. a Maria com um “termo de entrega” ou algo parecido. Desde então nós acordamos todos os dias sem o nosso filho.
J., dois anos, saudável – pelo menos era -, nunca levou uma palmada sequer, tinha rotina de alimentação, acordava às 7h, chegava à creche às 8h, voltava para casa às 13h, dormia até às 17, acordava, jantava com papai e mamãe, brincava até às 21 horas, mamava e dormia.
J., dois anos com papai, mamãe, dois vovôs, duas vovós, inúmeros tios e primos, padrinhos, amigos e 3 namoradas, além de Felix, era uma criança feliz e plenamente atendido em todas as suas necessidades afetivas, emocionais, psicológicas, materiais e sociais. J. tinha e fazia parte de uma verdadeira família.
Os estudos sociais e psicológicos do processo, todos, foram favoráveis à adoção de J. por mim e por João. Até agora não entendo onde errei? Você sabe? Sim, você que está lendo: o que fizemos de errado?
Nós somos habilitados, fizemos tudo certo, sem erro, éramos os primeiros da fila, não tomamos uma decisão sozinhos, pedimos auxílio da vara, então o que fizemos de errado? Porque hoje acordamos sem nosso filho?

Saindo, agora, da primeira pessoa: o que eles e tantos outros pais vitimas do biologismo exacerbado fizeram de errado? Por favor, apontem os erros com o dedo em riste, precisamos saber para que outras pessoas não os cometam.
Vamos analisar primeiramente o emblemático Caso Duda/MG: o que Valbio e Liamar fizeram de errado? Habilitados há anos, chamados pela vara, criança abrigada, colocação com guarda provisória regularmente concedida em processo de adoção, decurso de tempo de mais de 3 anos, estudos sociais e psicológicos favoráveis a adoção. Onde está o erro? Caso R./RJ, dois anos de regular exercício da guarda provisória regularmente concedida em processo de adoção consensual, estudos sociais e psicológicos favoráveis, desistência da genitora, entrega da criança à genitora. Onde está o erro? Vários outros casos estão na mesma situação com uma reversão no Espírito Santo onde a família biológica, ao fim, desistiu de reaver a criança.
Mais uma vez, onde está o erro?
Podemos nos arriscar numa análise fria da questão sem adentrarmos nas especificidades de cada caso: a morosidade do judiciário que não imprime a devida, e constitucional celeridade, aos processos que envolvem crianças e adolescentes.
Além do Estatuto da Criança e do Adolescente existem leis que versam sobre essa questão nos seguintes estados, dentre outros:
Então como se justifica dois anos para a realização de uma audiência de ratificação no caso das adoções intuitu personae? Ou um ano que seja? A audiência tem que ser realizada com celeridade, assim como a ela devem preceder os estudos técnicos que convalidem que o melhor interesse da criança estará sendo atendido através de sua adoção. Três meses são mais que suficientes para um “suposto” arrependimento e não poderá configurar abandono. Agora aguardar 9 meses, um, dois anos alem de ser uma péssima prestação jurisdicional é, acima de tudo, um desrespeito com o sujeito de direito que merece e tem, constitucionalmente, prioridade absoluta e a proteção do Estado onde se incluí, por obvio, do judiciário.
Voltamos ao caso Duda: três anos para a família se reestabelecer? O que é isso? Que fundamento legal é esse?
Vamos retornar aos prazos e desculpem-me, em primeira pessoa, pois, agora sou eu mesma, se estou sendo ácida, mas a questão merece: o art. 162 do ECA determina que as ações de destituição do poder familiar devem estar concluídas em 120 (cento e vinte) dias, 120 dias se não me falha a memória são 4 meses, nem um dia há mais. Assim, por óbvio, a audiência de ratificação da entrega da criança em adoção (art. 166, § 1º) poderá e terá que ser realizada imediatamente com mais celeridade, por óbvio, do que a tramitação de toda uma ação de destituição do poder familiar. Qual a dificuldade nessa realização? O que falta a nossos magistrados? Acredito que tenha uma ou duas respostas: (1) Equipes técnicas; (2) vocação.
Vamos à análise: entendo, smj, que a audiência prevista nos §§ 1º e 3º do art 166 independe da prévia realização dos estudos técnicos e justifico – a Lei determina o que segue:

Art. 166.  Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado
§ 1o  Na hipótese de concordância dos pais, esses serão ouvidos pela autoridade judiciária e pelo representante do Ministério Público, tomando-se por termo as declarações.
§ 2o  O consentimento dos titulares do poder familiar será precedido de orientações e esclarecimentos prestados pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, em especial, no caso de adoção, sobre a irrevogabilidade da medida.
§ 3o  O consentimento dos titulares do poder familiar será colhido pela autoridade judiciária competente em audiência, presente o Ministério Público, garantida a livre manifestação de vontade e esgotados os esforços para manutenção da criança ou do adolescente na família natural ou extensa.

Ou seja, os genitores (§ 2º) precisam ser orientados acerca da medida pelas equipes técnicas (psicólogo e assistente social, quando existem na lotação da vara), não precisam ser submetidos a estudos técnicos antes da audiência.
No caso, antes da ratificação em audiência com a obrigatória presença do MP, os genitores podem passar por uma reunião na sala de atendimento da equipe técnica, ou, na ausência de equipe, da Defensoria Pública ou do Próprio MP para que tenham a plena convicção do que estão fazendo e de suas reais implicações. O que há de tão difícil em tal procedimento? Estou sendo simplista? Caso o magistrado, ou o próprio MP, não se convençam dos reais motivos da entrega aí então que se proceda com os genitores os respectivos estudos.
Com relação aos adotantes os estudos são obrigatórios, indispensáveis e necessários à instrução processual que embasará a decisão do Juízo, mas, também, não podem demorar 6 meses, um ou dois anos, pois, nesse decurso de tempo a criança pode estar em risco. Querem mais provas além das que já temos? Então vamos lá: o caso da procuradora que maltratou a criança no RJ e estava presa até recentemente; inúmeros casos de devolução depois de 1, 2 anos de convivência – essas devoluções, na minha concepção incabíveis – poderiam ter ocorrido com 3 meses, 6 meses no máximo reduzindo drasticamente o sofrimento da criança revitimizada pelo abandono.
Mas, vamos acusar os adotantes, tanto os que adotam consensualmente quanto os que adotam pelo cadastro como no caso Duda. Em outra ponta vamos acusar os que devolvem, mesmo que não tenham recebido uma única visita de acompanhamento pela assistente social, mesmo que nunca tenham sido chamados para uma mera entrevista com a psicóloga judiciária. A culpa sempre será deles, adotantes, que passaram 2 anos para se habilitarem, passaram por uma reunião informativa, por 3 reuniões obrigatórias nos grupos de apoio à adoção – indispensáveis, por sinal -, uma entrevista social, uma entrevista psicológica, mais 2, 3 anos na fila e tornaram-se experts, doutores em adoção. Me perdoem, mas...não existe formação para o que se enfrenta no exercício da parentalidade seja natural, adotiva ou qualquer outra forma que exista, se é que existe.
Já disse: estou crítica, acida, cansada...cansada por ELA que acordou sem seu filho, cansadas por ELES que há três meses acordam sem o filho, cansada por R. que há mais de seis meses acorda sem os pais, cansada por Valbio e Liamar que acordam todos os dias com medo de perderem Duda, cansada pelos cinco irmãos de Monte santo que estão desaparecidos, escondidos não se sabe – ou se sabe até demais – as razões. Simplesmente cansada...
Então volto a ser EU, a mãe que acordou sem seu filho e pergunto: e se fosse com você? Se fosse a sua carne a sua alma arrancada de você? Se fosse o sujeito do seu afeto, do seu amor, do seu cuidado arrancado de sua vida? Se fosse você, pai ou mãe, a cheirar diariamente a roupinha de seu filho que não mais está lá? E se fosse o seu filho? Ele está acordando todas as manhãs sem você! Ele tem pesadelos na madrugada e não são os seus olhos que ele encontra para acalmá-lo, não são os seus braços a aninhá-lo. E SE FOSSE O SEU FILHO!!!!!! E SE FOSSE VOCÊ!!!!!

Silvana do Monte Moreira
Diretora Jurídica da ANGAAD
Presidente da Comissão de Adoção do IBDFAM
Coordenadora dos Grupos de Apoio à Adoção Ana Gonzaga I e II
Principalmente e antes de tudo: mãe que não sabe como não se colocar no lugar de outra mãe que “hoje, acordou sem seu filho”.




CASAIS ESTRANGEIROS JÁ ADOTAM 17% DAS CRIANÇAS BRASILEIRAS


30 de março de 2014
Fabiana Cambricoli - O Estado de S.Paulo
De 3.377 menores de idade que ganharam família desde 2008, 511 foram viver no exterior; regra do CNJ vai facilitar novos processos
Mesmo sujeitos a regras de adoção mais rígidas do que as impostas aos brasileiros, os estrangeiros foram responsáveis por um sexto das adoções feitas no País desde 2008, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Desde que o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) foi criado, há seis anos, 3.277 crianças e adolescentes foram adotados, 511 deles por não residentes no Brasil.
Na segunda-feira passada, o CNJ aprovou resolução que deverá facilitar o processo de adoção por estrangeiros. Com a mudança, eles passarão a integrar o CNA e estarão aptos para adotar crianças em todos os municípios. Até agora, a única possibilidade para estrangeiros era entrar com o pedido nos Tribunais de Justiça dos Estados. "Nesse caso, eles só apareciam como pretendentes disponíveis para as crianças daquele Estado e ficavam invisíveis para os demais", explica Guilherme Calmon, conselheiro do CNJ.
Ele diz acreditar que o número de adoções internacionais seja significativo porque os estrangeiros geralmente se dispõem a adotar crianças com perfis que a maioria dos interessados brasileiros rejeita. "Vemos que os europeus aceitam adotar crianças mais velhas e irmãos, perfil pouco procurado por brasileiros. Com a mudança na resolução, acreditamos que o número de adoções internacionais vai crescer, sempre lembrando que a prioridade vai continuar sendo dos pretendentes nacionais", diz. Segundo Calmon, entre os países com mais interessados em adotar no Brasil estão França, Itália e Espanha.
Representante da Associação Italiana Pró-Adoção (Aipa), uma das entidades credenciadas pelo governo brasileiro para intermediar processos de adoção, a advogada Maria Cecília Sarinho afirma que a medida é boa para os estrangeiros, mas principalmente para as crianças, que terão mais chances de encontrar uma família. "Em alguns casos, o casal espera até cinco anos e, enquanto isso, uma criança com aquele perfil pode estar esperando para ser adotada, mas em um Estado diferente daquele em que o casal entrou com a documentação", diz.
ENCONTRO.
Mesmo disposto a adotar crianças de até 10 anos, o casal italiano Moreno Rellini e Loredana Gandolfo, de 46 anos, esperou um ano e meio até ter a oportunidade de adotar uma criança brasileira. Em 2011, a chance veio em dobro. A Justiça de São Paulo, onde tinham entrado com o pedido, apresentou para adoção as irmãs Kauana e Eliza, na época com 9 e 10 anos, respectivamente, sete deles passados em um abrigo em Monte Alto, no interior.
"Sempre quisemos ter dois filhos e quando vimos a foto delas, sentimos que eram nossas", diz Rellini.
Dos 30,4 mil brasileiros interessados em adotar, apenas 2% aceitam crianças acima dos 9 anos, como as duas irmãs. Hoje, 5,4 mil menores de idade esperam por adoção.
Um deles está perto de sair da lista. Na sexta-feira, F.S., de 7 anos, se encontrou pela primeira vez com o casal italiano Massimiliano Simei, de 45 anos, e Lia Carosi, de 47. Agora, os três vão ficar 30 dias vivendo juntos no Brasil, período de convivência exigido pela lei brasileira.
"O primeiro encontro foi emocionante. Ele chegou tímido, mas logo se entregou. Percebemos claramente que há um medo por parte dele, o medo de um novo abandono. Mas vamos fazer de tudo para que ele se sinta acolhido e amado", diz Lia.
As duas irmãs do garoto estão em processo de adoção por outro casal italiano, o que permitirá o contato dos três irmãos.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,casais-estrangeiros-ja-adotam-17-das-criancas-brasileiras,1146862,0.htm

IRMÃOS E AMIGO FORAM ACOLHIDOS POR ITALIANOS


30 de março de 2014
O Estado de S.Paulo
Após anos vivendo em um abrigo em São Paulo, os irmãos Sergio, Simona e Aureo conseguiram o que parecia impossível: um casal interessado em adotar os três juntos. Do total de pretendentes à adoção no Brasil, apenas 19% aceitam adotar mais de uma criança.
A nova família começou a surgir em 2005, quando o casal italiano Sebastiano Depau, de 50 anos, e Susanna Lai, de 48, conseguiu a autorização da Justiça brasileira para adotar as crianças, hoje com 19, 17 e 14 anos.
"Quando nos foi apresentada a opção de adotá-los, nem pensamos na possibilidade de separar os irmãos. Adotaríamos os três ou nenhum", conta Susanna. "Hoje temos certeza de que fizemos a escolha certa, porque além do grande amor que temos pelos três, Aureo tem necessidades especiais. Na condição em que ele estava, se não fosse a adoção, ele teria piorado muito ou, então, morrido."
A adaptação à chegada de três crianças não foi fácil. "Elas não se entregavam totalmente e, consequentemente, era difícil estabelecer regras. No caso do Aureo, ainda tinha a dificuldade de comunicação", diz ela.

FAMÍLIA AUMENTOU.
No ano passado, os irmãos tiveram uma surpresa. O melhor amigo de Sergio, que viveu por muitos anos no mesmo abrigo das crianças, foi adotado, aos 18 anos, pelo casal.
"Na primeira vez que viemos ao Brasil após a adoção, conhecemos o Wallace. Durante alguns anos, ele chegou a passar férias na Sardenha (onde a família mora) com a gente. Quando ele completou 18 anos, veio em definitivo para cá e decidimos fazer a adoção."
Para ela, mesmo com as dificuldades, a experiência valeu a pena. "Antes, eu e o Sebastiano saíamos, viajávamos. Depois da adoção, tudo gira em torno dos filhos, mas não conseguimos imaginar a nossa vida sem eles." / F.C.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,irmaos-e-amigo-foram-acolhidos-por-italianos,1146867,0.htm

REGIÃO TEM 37 MENORES QUE ESPERAM SER ADOTADOS


São José do Rio Preto, 30 de Março, 2014
Guto Pereira
O Conselho Nacional de Justiça aprovou medida na semana passada para que estrangeiros e brasileiros residentes fora do País sejam incluídos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). A determinação deve entrar em vigor nos próximos dias e beneficiar diretamente 37 crianças e adolescentes da região com mais de 6 anos que buscam nova família. ...
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Carolina Dieckmann pensa em adotar uma criança, diz jornal


30/03/2014 10h08 - ATUALIZADA EM: 30/03/2014 10h12 - POR QUEM ONLINE; FOTOS: AGNEWS

"Dessa barriga aqui não sai mais nada, só gordura", disse a atriz, em entrevista ao jornal "O Dia"

Carolina Dieckmann (Foto: AgNews)
Mãe de Davi, de 15 anos, e de José, de 6 anos, Carolina Dieckmann não pensa mais em engravidar. Segundo a revista "Já É! Domingo", do jornal carioca "O Dia", de domingo (30), a atriz não será mais mãe biológica mas não descarta a vontade de adotar uma criança. “Não terei mais filhos. Dessa barriga aqui não sai mais nada, só gordura. Mas pode colocar aí, talvez eu adote um”, revelou.
Ainda na entrevista, Carol fala da brincadeira que fez com os atores Caio Blat, Maria Ribeiro, Paulinho Vilhena, Julio Andrade, Martha Nowill e Lee Taylor, seus colegas de cena no filme Entre Nós, ao escrever uma carta, enterrá-la para ser aberta daqui a 10 anos, como conta a história do longa. “A gente escreveu entre os ensaios e as filmagens que aconteceram em 2012. Não vou revelar tudo que escrevi. Mas eu gostaria de estar mais madura, mais interessante, ter mais tempo para me dedicar à família, melhorar em todos os sentidos que puder. Não quero que minha vida esteja tão diferente do que está”, falou. Além de Entre Nós, Carolina está no elenco de outra longa, Júlio Sumiu, com estreia para o dia 17 de ab


http://revistaquem.globo.com/QUEM-News/noticia/2014/03/carolina-dieckmann-diz-jornal-que-pensa-em-adotar-uma-crianca.html

sábado, 29 de março de 2014

TVE REPÓRTER ADOÇÃO


Publicado em 29.03.2014
Você adotaria uma criança?
O TVE Repórter foi às ruas ouvia a opinião das pessoas. Você concorda?
https://www.youtube.com/watch?v=iUR8j4vmmFs

JORNAL DA BAND - NOVO CADASTRO DE ADOÇÃO PODE EVITAR TRÁFICO DE PESSOAS


28/03/2014
Fonte: Jornal da Band - 25.03.2014-20h28


A inclusão de estrangeiros no cadastro nacional de adoção pode ajudar a combater um crime grave e subnotificado no Brasil: o tráfico de pessoas. Em seis anos, foram mais de quinhentos registros, segundo a Polícia Federal. Mas muitas vítimas não entram nas estatísticas, porque os casos são difíceis de ser comprovados.

Também nesse vídeo, caso João Rafael, desaparecido em 24.08.2013
Página Oficial, João Rafael Kovalski: https://www.facebook.com/todosjuntosp...

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Caso Charlotte Cohen-Tenoudji: brasileira, foi vendida quando bebê para uma família francesa. Agora, Charlotte busca por sua origem.
Acompanhe o caso: http://on.fb.me/P4xr3a

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