29/03/14
Rafael Amaral
Jundiaí
A maior parte dos casos de acolhimento de crianças em Jundiaí, 25%,
ocorre por causa de pais ou responsáveis viciados em drogas. Em seguida
vem a negligência, com 24% dos casos. Após retiradas de seus antigos
lares, essas crianças são levadas a uma das três casas de abrigo de
Jundiaí e, no futuro, caso não seja possível retornarem aos pais, elas
podem ser adotadas.
Atualmente, há 159 casais à espera de uma ou mais crianças para adotar. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta segunda-feira (24) uma resolução que permite que estrangeiros ou brasileiros que vivem no exterior sejam incluídos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). O objetivo é justamente aumentar as adoções de crianças mais velhas e de grupos de irmãos.
Números da Vara da Infância mostram que 38% dos casais optam por crianças brancas, 26% são indiferentes à cor da pele e apenas 2% aguardam crianças negras. Em relação à faixa etária, a maior parte dos casais deseja crianças com idade de 3 a 4 anos (19%) e de 4 a 5 anos (18%).
O juiz da Vara da Infância e da Juventude de Jundiaí, Jefferson Barbin Torelli, explica que a preferência continuará a ser dada aos casais que vivem na cidade em que há a possibilidade de adoção. "Só depois de esgotadas as possibilidades é que se parte para pessoas de fora do País", explica.
Para a presidente do Grupo de Apoio à Adoção (GAA) Semente, Cristina Pillegi Carvalho, a mudança favorece os grupos de irmãos, pois os estrangeiros estão mais abertos a adotá-los.
GRUPO SEMENTE
Esses e outros dados sobre adoção em Jundiaí (veja mais números na capa desta edição) serão apresentados hoje pelo Serviço Social da Vara da Infância e da Juventude na reunião mensal do Grupo de Apoio à Adoção (GAA) Semente, que ocorre a partir das 19h, no Criju, dentro do Complexo Argos.
Os encontros são frequentados por pais em busca de adoção e por aqueles que já conquistaram esse direito. "Há muitos casos de crianças colocadas para adoção em que há mais de um problema envolvido, como drogas e má habitação", explica a assistente social Ana Maria Carrara Quaggio, da Vara da Infância. "Muitos pais procuram a adoção com um ideal na cabeça e mostramos a eles a realidade", explica Ana Maria, referindo-se à preferência dos casais, seja por cor ou idade.
"A maior parte das crianças que aguardam adoção não é bebê." Com o trabalho feito pela Vara da Infância, em parceria com o Grupo Semente, os números mudaram e, felizmente, com o tempo muitos passaram a optar por crianças com idade acima de 3 anos.
Cristina Pillegi Carvalho diz que uma das lutas do órgão é fazer com que os pais estejam mais abertos a entrar no grupo dos indiferentes a algumas características, como a cor da pele. Crianças mais velhas e grupos de irmãos são mais difíceis de adotar.
http://www.seuplaneta.com.br/Jundiai/2014/03/maioria-dos-casais-quer-criancas-entre-3-e-4-anos.html
Atualmente, há 159 casais à espera de uma ou mais crianças para adotar. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta segunda-feira (24) uma resolução que permite que estrangeiros ou brasileiros que vivem no exterior sejam incluídos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). O objetivo é justamente aumentar as adoções de crianças mais velhas e de grupos de irmãos.
Números da Vara da Infância mostram que 38% dos casais optam por crianças brancas, 26% são indiferentes à cor da pele e apenas 2% aguardam crianças negras. Em relação à faixa etária, a maior parte dos casais deseja crianças com idade de 3 a 4 anos (19%) e de 4 a 5 anos (18%).
O juiz da Vara da Infância e da Juventude de Jundiaí, Jefferson Barbin Torelli, explica que a preferência continuará a ser dada aos casais que vivem na cidade em que há a possibilidade de adoção. "Só depois de esgotadas as possibilidades é que se parte para pessoas de fora do País", explica.
Para a presidente do Grupo de Apoio à Adoção (GAA) Semente, Cristina Pillegi Carvalho, a mudança favorece os grupos de irmãos, pois os estrangeiros estão mais abertos a adotá-los.
GRUPO SEMENTE
Esses e outros dados sobre adoção em Jundiaí (veja mais números na capa desta edição) serão apresentados hoje pelo Serviço Social da Vara da Infância e da Juventude na reunião mensal do Grupo de Apoio à Adoção (GAA) Semente, que ocorre a partir das 19h, no Criju, dentro do Complexo Argos.
Os encontros são frequentados por pais em busca de adoção e por aqueles que já conquistaram esse direito. "Há muitos casos de crianças colocadas para adoção em que há mais de um problema envolvido, como drogas e má habitação", explica a assistente social Ana Maria Carrara Quaggio, da Vara da Infância. "Muitos pais procuram a adoção com um ideal na cabeça e mostramos a eles a realidade", explica Ana Maria, referindo-se à preferência dos casais, seja por cor ou idade.
"A maior parte das crianças que aguardam adoção não é bebê." Com o trabalho feito pela Vara da Infância, em parceria com o Grupo Semente, os números mudaram e, felizmente, com o tempo muitos passaram a optar por crianças com idade acima de 3 anos.
Cristina Pillegi Carvalho diz que uma das lutas do órgão é fazer com que os pais estejam mais abertos a entrar no grupo dos indiferentes a algumas características, como a cor da pele. Crianças mais velhas e grupos de irmãos são mais difíceis de adotar.
http://www.seuplaneta.com.br/Jundiai/2014/03/maioria-dos-casais-quer-criancas-entre-3-e-4-anos.html
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