14.07.2014
ISA SOUSA - DA REDAÇÃO
16 ANOS DEPOIS
Meninos foram adotados em 1998 e levados a Itália; pais queriam apresentar “origem” a eles
O casal italiano Giovanni Bizzoto, 58 anos, e Maria Teresa Baron
Bizzotto, 52 anos, ambos empresários, aproveitaram a Copa do Mundo no
Brasil para unir o útil ao agradável: mostrar aos filhos, nascidos em
Cuiabá, suas origens.
Hoje com 18 anos, Andrea e Nicola Bizzotto não são irmãos de sangue, mas dividiram o mesmo berço até 1998, no Lar da Criança, instituição de abrigamento de menores coordenada pelo Governo do Estado e que à época tinha apenas seis anos de criação.
"Eles nos querem muito bem, brigam quando precisam, ou seja, são pais. Somos gratos pela vida que temos e felizes por eles serem parte dela"
Conforme a assistente social Maria de Sousa Rodrigues, que ajudou o casal no processo de adoção, muitos italianos naquele período fizeram parte de uma espécie de programa de adoção no qual Mato Grosso estava vinculado.
O objetivo de Giovanni e Maria, que não possuem filhos biológicos, era adotar apenas um menino. A proximidade de Andrea com Nicola, no entanto, fez o casal mudar de ideia.
“Eles tinham a mesma idade [dois anos] e eram grudados, sempre dividiram o berço e, se um não estava próximo, o outro chorava e vice-versa. Por isso mesmo eles resolveram adotar os dois”, lembrou a assistente social.
Devido a pouca idade, os adolescentes, hoje universitários – Nicola cursa Engenharia Matemática e Andrea faz Hotelaria -, logo se adaptaram a nova vida. Hoje, por exemplo, sequer falam português.
A adaptação também foi rápida por parte dos pais, que afirmaram ao MidiaNews nunca terem sofrido nenhum tipo de preconceito.
“Na região que moramos [Bassano del Grappa, próxima de Veneza], que é pequena, pelo menos outras 14 famílias adotaram crianças, algumas do Brasil. Nunca tivemos problema de aceitação ou sofremos preconceito, muito pelo contrário, é normal a adoção”, afirmou Giovanni.
Segundo os adolescentes, também nunca houve problemas na vida social e familiar que levam na Itália.
“Sou muito feliz, nós temos os melhores pais que podíamos querer”, disse Nicola.
“Eles nos querem muito bem, brigam quando precisam, ou seja, são pais. Somos gratos pela vida que temos e felizes por eles serem parte dela”, afirmou Andrea, completando com um abraço na mãe, claramente emocionada.
Foto: Tony Ribeiro/MidiaNews - Casal italiano Giovanni e Maria Teresa, ao lado dos filhos Andrea e Nicola
http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=201534
Hoje com 18 anos, Andrea e Nicola Bizzotto não são irmãos de sangue, mas dividiram o mesmo berço até 1998, no Lar da Criança, instituição de abrigamento de menores coordenada pelo Governo do Estado e que à época tinha apenas seis anos de criação.
"Eles nos querem muito bem, brigam quando precisam, ou seja, são pais. Somos gratos pela vida que temos e felizes por eles serem parte dela"
Conforme a assistente social Maria de Sousa Rodrigues, que ajudou o casal no processo de adoção, muitos italianos naquele período fizeram parte de uma espécie de programa de adoção no qual Mato Grosso estava vinculado.
O objetivo de Giovanni e Maria, que não possuem filhos biológicos, era adotar apenas um menino. A proximidade de Andrea com Nicola, no entanto, fez o casal mudar de ideia.
“Eles tinham a mesma idade [dois anos] e eram grudados, sempre dividiram o berço e, se um não estava próximo, o outro chorava e vice-versa. Por isso mesmo eles resolveram adotar os dois”, lembrou a assistente social.
Devido a pouca idade, os adolescentes, hoje universitários – Nicola cursa Engenharia Matemática e Andrea faz Hotelaria -, logo se adaptaram a nova vida. Hoje, por exemplo, sequer falam português.
A adaptação também foi rápida por parte dos pais, que afirmaram ao MidiaNews nunca terem sofrido nenhum tipo de preconceito.
“Na região que moramos [Bassano del Grappa, próxima de Veneza], que é pequena, pelo menos outras 14 famílias adotaram crianças, algumas do Brasil. Nunca tivemos problema de aceitação ou sofremos preconceito, muito pelo contrário, é normal a adoção”, afirmou Giovanni.
Segundo os adolescentes, também nunca houve problemas na vida social e familiar que levam na Itália.
“Sou muito feliz, nós temos os melhores pais que podíamos querer”, disse Nicola.
“Eles nos querem muito bem, brigam quando precisam, ou seja, são pais. Somos gratos pela vida que temos e felizes por eles serem parte dela”, afirmou Andrea, completando com um abraço na mãe, claramente emocionada.
Foto: Tony Ribeiro/MidiaNews - Casal italiano Giovanni e Maria Teresa, ao lado dos filhos Andrea e Nicola
http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=201534
![CASAL ITALIANO APRESENTA A FILHOS BRASILEIROS LAR DA CRIANÇA
14.07.2014
ISA SOUSA - DA REDAÇÃO
16 ANOS DEPOIS
Meninos foram adotados em 1998 e levados a Itália; pais queriam apresentar “origem” a eles
O casal italiano Giovanni Bizzoto, 58 anos, e Maria Teresa Baron Bizzotto, 52 anos, ambos empresários, aproveitaram a Copa do Mundo no Brasil para unir o útil ao agradável: mostrar aos filhos, nascidos em Cuiabá, suas origens.
Hoje com 18 anos, Andrea e Nicola Bizzotto não são irmãos de sangue, mas dividiram o mesmo berço até 1998, no Lar da Criança, instituição de abrigamento de menores coordenada pelo Governo do Estado e que à época tinha apenas seis anos de criação.
"Eles nos querem muito bem, brigam quando precisam, ou seja, são pais. Somos gratos pela vida que temos e felizes por eles serem parte dela"
Conforme a assistente social Maria de Sousa Rodrigues, que ajudou o casal no processo de adoção, muitos italianos naquele período fizeram parte de uma espécie de programa de adoção no qual Mato Grosso estava vinculado.
O objetivo de Giovanni e Maria, que não possuem filhos biológicos, era adotar apenas um menino. A proximidade de Andrea com Nicola, no entanto, fez o casal mudar de ideia.
“Eles tinham a mesma idade [dois anos] e eram grudados, sempre dividiram o berço e, se um não estava próximo, o outro chorava e vice-versa. Por isso mesmo eles resolveram adotar os dois”, lembrou a assistente social.
Devido a pouca idade, os adolescentes, hoje universitários – Nicola cursa Engenharia Matemática e Andrea faz Hotelaria -, logo se adaptaram a nova vida. Hoje, por exemplo, sequer falam português.
A adaptação também foi rápida por parte dos pais, que afirmaram ao MidiaNews nunca terem sofrido nenhum tipo de preconceito.
“Na região que moramos [Bassano del Grappa, próxima de Veneza], que é pequena, pelo menos outras 14 famílias adotaram crianças, algumas do Brasil. Nunca tivemos problema de aceitação ou sofremos preconceito, muito pelo contrário, é normal a adoção”, afirmou Giovanni.
Segundo os adolescentes, também nunca houve problemas na vida social e familiar que levam na Itália.
“Sou muito feliz, nós temos os melhores pais que podíamos querer”, disse Nicola.
“Eles nos querem muito bem, brigam quando precisam, ou seja, são pais. Somos gratos pela vida que temos e felizes por eles serem parte dela”, afirmou Andrea, completando com um abraço na mãe, claramente emocionada.
Foto: Tony Ribeiro/MidiaNews - Casal italiano Giovanni e Maria Teresa, ao lado dos filhos Andrea e Nicola
http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=201534](https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/934757_659289574161491_2937023081919738395_n.jpg)
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