25.12.2014
Sayonara Moreno
No Brasil, o número de pessoas que desejam adotar um filho é cinco vezes maior que o número de crianças e adolescentes que aguardam uma adoção.
Os dados são do CNA,
Cadastro Nacional de Adoção do Conselho Nacional de Justiça. As
informações mostram que são mais de cinco mil crianças disponíveis, para
quase 33 mil famílias pretendentes no Brasíl. A moradora de Brasília
Wanda Marques, de 50 anos, já esperou na fila por uma criança e, com o
marido, adotou, há um ano, João Felipe, quando tinha um ano de idade.
Wanda é uma das pessoas que ocupam a maior parte do cadastro de adotantes do CNA: que preferem crianças de até dois anos de idade. Além disso, os registros revelam que entre as mais de 30 mil pessoas que desejam adotar no Brasil, 90% aceitam crianças brancas, e quase 30 por cento adotam apenas crianças de pele clara.
Para o supervisor da área de adoção da Vara da Infância do Distrito Federal, Valter Gomes, as escolhas de idade e características físicas são o principal motivo para a demora na adoção.
Valter Gomes explica que, no Distrito Federal, por exemplo, 80% das famílias habilitadas para adoção preferem crianças com menos de DOIS anos de idade. Mas apenas 20% das crianças se encaixam nesse padrão.
A Lei 12.010, de 2009, garante que as mães ou gestantes que desejam entregar o filho para adoção podem procurar a vara da infância e não serão penalizadas por isso. A psicóloga do Hospital Materno-infantil do Distrito Federal, Alessandra Arrais, fez estudos sobre essa decisão da mulher, em doar a criança. Ela diz que doar não é crime. Para ela, pode ser um ato de amor.
Outra possibilidade da lei 12.012 é a adoção feita por famílias diversificadas, como casais homoafetivos. Valter Gomes, da Vara da Infância do DF, explica que essa mudança é fruto do novo cenário da família brasileira.
O tradutor David Harrad, mora em Curitiba e adotou, há dois anos, com o marido, uma criança de 11. O caso deles foi o primeiro na Vara da Infância paranaense. Depois de três anos de burocracia, conseguiram adotar o menino. Hoje em dia, eles estão com mais DUAS crianças passando pela fase de adaptação, para serem adotadas. David conta que o último processo foi mais rápido e que o casal está realizado.
O primeiro passo para adotar uma criança ou adolescente, no Brasil, é procurar a defensoria pública da infância e juventude para que seja aberta uma petição de adoção.
http://radioagencianacional.ebc.com.br/…/brasil-tem-cinco-m…
Wanda é uma das pessoas que ocupam a maior parte do cadastro de adotantes do CNA: que preferem crianças de até dois anos de idade. Além disso, os registros revelam que entre as mais de 30 mil pessoas que desejam adotar no Brasil, 90% aceitam crianças brancas, e quase 30 por cento adotam apenas crianças de pele clara.
Para o supervisor da área de adoção da Vara da Infância do Distrito Federal, Valter Gomes, as escolhas de idade e características físicas são o principal motivo para a demora na adoção.
Valter Gomes explica que, no Distrito Federal, por exemplo, 80% das famílias habilitadas para adoção preferem crianças com menos de DOIS anos de idade. Mas apenas 20% das crianças se encaixam nesse padrão.
A Lei 12.010, de 2009, garante que as mães ou gestantes que desejam entregar o filho para adoção podem procurar a vara da infância e não serão penalizadas por isso. A psicóloga do Hospital Materno-infantil do Distrito Federal, Alessandra Arrais, fez estudos sobre essa decisão da mulher, em doar a criança. Ela diz que doar não é crime. Para ela, pode ser um ato de amor.
Outra possibilidade da lei 12.012 é a adoção feita por famílias diversificadas, como casais homoafetivos. Valter Gomes, da Vara da Infância do DF, explica que essa mudança é fruto do novo cenário da família brasileira.
O tradutor David Harrad, mora em Curitiba e adotou, há dois anos, com o marido, uma criança de 11. O caso deles foi o primeiro na Vara da Infância paranaense. Depois de três anos de burocracia, conseguiram adotar o menino. Hoje em dia, eles estão com mais DUAS crianças passando pela fase de adaptação, para serem adotadas. David conta que o último processo foi mais rápido e que o casal está realizado.
O primeiro passo para adotar uma criança ou adolescente, no Brasil, é procurar a defensoria pública da infância e juventude para que seja aberta uma petição de adoção.
http://radioagencianacional.ebc.com.br/…/brasil-tem-cinco-m…



![EX-USUÁRIA DE DROGAS LUTA PARA RECUPERAR FILHO ENTREGUE PARA ADOÇÃO
24/12/2014
Minas Gerais
Do R7 com Record Minas
Quando o menino nasceu, Aline usava crack e a criança foi levada para abrigo
A artista plástica Aline Oliveira luta na Justiça para recuperar a guarda do filho e conseguir reunir a família. Ex-usuária de drogas, ela conseguiu dar a volta por cima e abandonar o vício. No entanto, quando ainda era dependente dos entorpecentes, a jovem ficou grávida e a criança acabou sendo entregue para a adoção, já que ela não tinha condições para cuidar do bebê.
O drama começou quando Aline tinha 19 anos e passou a usar crack. Um ano depois, ela engravidou e deu à luz um menino, que foi levado pelo Conselho Tutelar. A distância do filho fez com que ela entrasse em depressão e se afundasse ainda mais nas drogas.
— Meu mundo desmoronou. Eu estava super bem, não estava usando droga constantemente, eu tinha uma recaída ou outra. Mas com isso eu tive depressão, eu emagreci.
A advogada Alice de Souza Birchal explica que, em casos em que os pais são dependentes químicos, a Justiça avalia a situação e, se necessário, leva a criança para um abrigo, que foi o que aconteceu com o filho da artista plástica. Mesmo assim, Aline ressalta que fez o tratamento exigido pelo juiz e nunca deixou de visitar o bebê semanalmente.
— Quando eu não tinha dinheiro, eu ia a pé, eu nunca desisti dele.
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Seis meses depois, no entanto, ela recebeu a informação de que o menino havia sido adotado e que ela não deveria mais procurá-lo. Atualmente, o garotinho tem três anos e sete meses, mas ela não perde as esperanças. Recuperada do vício e trabalhando, a artista plástica tem uma filha de um ano e dez meses e agora deseja reunir a família. Ela luta na Justiça para, pelo menos, conseguir o benefício da guarda compartilhada. Alice argumenta, no entanto, que esta tarefa pode não ser nada fácil.
— Ela teria que destitutir todo esse processo de adoção para voltar a ser mãe.
A psicóloga Sônia Flores conta que a disputa é legítima, já que as duas mães têm razões para lutar pela criança. O importante, no entanto, é que a vontade da criança seja respeitada.
— A criança teria que passar a achar esse universo [da guarda compartilhada] normal, tranquilo. Que seja algo que a criança entenda como um diferenciador positivo.
Aline reforça que não vai abandonar a ideia de reconquistar o filho, mas acredita no destino.
— Se for da vontade de Deus que ele fique longe de mim, que ele fique. Mas se for da vontade Dele, que ele volte.
ASSISTA
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