14/12/2014
Araraquara.com
Casal homoafetivo adota irmãos e comemora a conquista da maternidade
O fato de serem homossexuais não foi empecilho para que a professora
universitária Lana, de 35 anos, e sua companheira, Luna, webdesigner,
34, realizassem o sonho de serem mães. Há cinco meses, estão com dois
irmãos de Poá, a 320 quilômetros de Araraquara. Yasmin, chamada
carinhosamente de Yayá, e Thiago, o Tico, de 9 e 5 anos,
respectivamente. O processo de adoção acaba de ser concluído.
Apesar de controverso, dividir a opinião da sociedade, e depender do entendimento de um juiz, Lana e Luna não são as primeiras homossexuais a adotar uma criança em Araraquara. Há três anos, o psicólogo Paulo Márcio de Lima ganhou a guarda definitiva de Wesley.
Elas estão juntas há seis anos e, em agosto de 2013, oficializaram a união. Desde então, começaram a colocar em prática o desejo da maternidade. Tentaram a inseminação artificial, em vão, e, simultaneamente, deram início ao processo de adoção.
Todo o processo durou cerca de cinco meses. Rápido, na opinião de Lana e Luna. Para elas, o que facilitou foi o fato de terem optado por adotar crianças de zero a oito anos, com a possibilidade de serem irmãos, independentemente da raça.
Lana explica que durante o curso preparatório de adoção, obrigatório no processo, foi informada de que a realidade dos abrigos aponta que 80% das crianças têm mais de cinco anos — a chamada adoção tardia —, 90% têm irmãos e 85% são negros. Este é o perfil de Yayá e Tico, que tiveram de esperar por quatro anos até serem adotados.
As crianças, que têm outros dois irmãos, adotados por uma família de Poá, sabiam que seriam adotadas por duas mamães e dizem que isso é motivo de orgulho. “Para a nossa surpresa, Yayá logo nos primeiros dias na escola nova, falou na frente da sala de aula que era adotada e que tinha duas mamães”, lembra.
Com Lana e Luna, Yayá e Tico vivem uma experiência inédita. Além do amor das mães, ganharam avós e tios. Enfim, uma família. Estudam em escola particular, praticam esportes e fazem passeios, nunca antes experimentados, como parque de diversões, saídas à restaurantes, cinema 3D, entre outros.
Yayá diz que gosta de ter duas mães porque é divertido. “Tenho orgulho das duas”, afirma. O menor, Tico, conta que ter duas mamães é muito mais legal do que parece. “Pai é mais bravo que mãe, né?”, diz o pequeno.
Leia mais na edição da Tribuna Impressa deste domingo (14).
http://www.araraquara.com/…/NOT,0,0,1017746,Yaya+e+Tico+gan…
Apesar de controverso, dividir a opinião da sociedade, e depender do entendimento de um juiz, Lana e Luna não são as primeiras homossexuais a adotar uma criança em Araraquara. Há três anos, o psicólogo Paulo Márcio de Lima ganhou a guarda definitiva de Wesley.
Elas estão juntas há seis anos e, em agosto de 2013, oficializaram a união. Desde então, começaram a colocar em prática o desejo da maternidade. Tentaram a inseminação artificial, em vão, e, simultaneamente, deram início ao processo de adoção.
Todo o processo durou cerca de cinco meses. Rápido, na opinião de Lana e Luna. Para elas, o que facilitou foi o fato de terem optado por adotar crianças de zero a oito anos, com a possibilidade de serem irmãos, independentemente da raça.
Lana explica que durante o curso preparatório de adoção, obrigatório no processo, foi informada de que a realidade dos abrigos aponta que 80% das crianças têm mais de cinco anos — a chamada adoção tardia —, 90% têm irmãos e 85% são negros. Este é o perfil de Yayá e Tico, que tiveram de esperar por quatro anos até serem adotados.
As crianças, que têm outros dois irmãos, adotados por uma família de Poá, sabiam que seriam adotadas por duas mamães e dizem que isso é motivo de orgulho. “Para a nossa surpresa, Yayá logo nos primeiros dias na escola nova, falou na frente da sala de aula que era adotada e que tinha duas mamães”, lembra.
Com Lana e Luna, Yayá e Tico vivem uma experiência inédita. Além do amor das mães, ganharam avós e tios. Enfim, uma família. Estudam em escola particular, praticam esportes e fazem passeios, nunca antes experimentados, como parque de diversões, saídas à restaurantes, cinema 3D, entre outros.
Yayá diz que gosta de ter duas mães porque é divertido. “Tenho orgulho das duas”, afirma. O menor, Tico, conta que ter duas mamães é muito mais legal do que parece. “Pai é mais bravo que mãe, né?”, diz o pequeno.
Leia mais na edição da Tribuna Impressa deste domingo (14).
http://www.araraquara.com/…/NOT,0,0,1017746,Yaya+e+Tico+gan…
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