Silvana do Monte Moreira: ADOTADO POR CASAL FRANCÊS, BRASILEIRO VOLTA AO PAÍS POR MEDALHA NA ESGRIMA

domingo, 16 de março de 2014

ADOTADO POR CASAL FRANCÊS, BRASILEIRO VOLTA AO PAÍS POR MEDALHA NA ESGRIMA

08/03/2014
Ghislain Gabriel Perrier nasceu em Fortaleza e agora mira participação nas Olimpíadas do Rio. Caso não é o único de naturalização neste esporte
Por SporTV.com Rio de Janeiro

Nascido em Fortaleza, o novo integrante da seleção brasileira de esgrima volta ao país pelo esporte. Ghislain Gabriel Perrier deixou o Brasil ainda com um ano de idade, e foi adotado por um casal de franceses. A dificuldade em falar o português denuncia a falta de intimidade com a cultura de sua terra natal, mas sobra esforço na busca por uma medalha nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Atualmente, ele é o 12º colocado do ranking nacional, no florete.
- É claro que é meu objetivo, vim ao Brasil para isso, porque para mim significa muito competir nos Jogos Olímpicos no Brasil, como brasileiro - disse o esgrimista, que tentou defender a França nas Olimpíadas duas vezes, mas não obteve sucesso.
O caso de Ghislain não é o único no país. Assim como ele, Karina Lakerbai tem dupla nacionalidade. Entretanto, ela vive no Brasil desde os seis anos. Hoje a especialista no sabre tem 25. Para ela, a Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) oferece oportunidades para que os atletas nacionais possam competir em igualdade com os estrangeiros por uma vaga na seleção.
- A gente tem competido fora e, na verdade, isso também trouxe visibilidade para os brasileiros. Aqueles que estão fora percebem que a equipe está buscando títulos. Parte da confederação define bem os critérios de seleção, como a participação mínima dos atletas de fora nas competições no Brasil. Ainda que tenha um ranking mundial bom, todo brasileiro precisa participar de uma série de competições para fazer parte da equipe - disse Karina.
Técnico-chefe da equipe, o italiano Pier Luigi Chicca vê com bons olhos a chegada de reforços internacionais para a seleção. Ele acredita que desta maneira o nível de todos fica mais forte, já que o Brasil não tem tradição na modalidade.
- O Brasil é um país novo, não tem grande tradição na esgrima e, ao mesmo tempo, há pouca gente no esporte. Então é uma fórmula matemática: na quantidade você pode escolher a qualidade - disse o comandante.
Ghislain tentou disputar Olimpíadas pela França (Foto: Reprodução SporTV)
http://sportv.globo.com/site/programas/ta-na-area/noticia/2014/03/adotado-por-casal-frances-brasileiro-volta-ao-pais-por-medalha-na-esgrima.html

ADOTADO POR CASAL FRANCÊS, BRASILEIRO VOLTA AO PAÍS POR MEDALHA NA ESGRIMA
08/03/2014
Ghislain Gabriel Perrier nasceu em Fortaleza e agora mira participação nas Olimpíadas do Rio. Caso não é o único de naturalização neste esporte
Por SporTV.com Rio de Janeiro

Nascido em Fortaleza, o novo integrante da seleção brasileira de esgrima volta ao país pelo esporte. Ghislain Gabriel Perrier deixou o Brasil ainda com um ano de idade, e foi adotado por um casal de franceses. A dificuldade em falar o português denuncia a falta de intimidade com a cultura de sua terra natal, mas sobra esforço na busca por uma medalha nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Atualmente, ele é o 12º colocado do ranking nacional, no florete.
- É claro que é meu objetivo, vim ao Brasil para isso, porque para mim significa muito competir nos Jogos Olímpicos no Brasil, como brasileiro - disse o esgrimista, que tentou defender a França nas Olimpíadas duas vezes, mas não obteve sucesso.
O caso de Ghislain não é o único no país. Assim como ele, Karina Lakerbai tem dupla nacionalidade. Entretanto, ela vive no Brasil desde os seis anos. Hoje a especialista no sabre tem 25. Para ela, a Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) oferece oportunidades para que os atletas nacionais possam competir em igualdade com os estrangeiros por uma vaga na seleção.
- A gente tem competido fora e, na verdade, isso também trouxe visibilidade para os brasileiros. Aqueles que estão fora percebem que a equipe está buscando títulos. Parte da confederação define bem os critérios de seleção, como a participação mínima dos atletas de fora nas competições no Brasil. Ainda que tenha um ranking mundial bom, todo brasileiro precisa participar de uma série de competições para fazer parte da equipe - disse Karina.
Técnico-chefe da equipe, o italiano Pier Luigi Chicca vê com bons olhos a chegada de reforços internacionais para a seleção. Ele acredita que desta maneira o nível de todos fica mais forte, já que o Brasil não tem tradição na modalidade.
- O Brasil é um país novo, não tem grande tradição na esgrima e, ao mesmo tempo, há pouca gente no esporte. Então é uma fórmula matemática: na quantidade você pode escolher a qualidade - disse o comandante.
Ghislain tentou disputar Olimpíadas pela França (Foto: Reprodução SporTV)
http://sportv.globo.com/site/programas/ta-na-area/noticia/2014/03/adotado-por-casal-frances-brasileiro-volta-ao-pais-por-medalha-na-esgrima.html

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