terça-feira, 9 de dezembro de 2014

RICHTER DIZ QUE A MAIOR PARTE DO PROCESSO DE ADOÇÃO NÃO TEM INTERFERÊNCIA DO JUIZ


5 de dezembro de 2014
O juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública, Ademir Richter, afirmou que a maior parte da escolha para a adoção é feita sem a interferência do juiz. Isso porque o Cadastro Nacional de Adoção é formado por duas listas: a de crianças a serem adotadas e a das pessoas dispostas a adotar. Tanto as crianças quanto os adotantes só vão para essa lista depois de sentenças judiciais, de um lado tirando dos pais biológicos o poder familiar e do outro, admitindo que os pretendentes têm condições de adotar. Segundo Richter, quando há alguma criança disponível para a adoção, seus dados são lançados no sistema, que encontra adotantes compatíveis com o perfil dessa criança. Isso porque quando as pessoas se candidatam a adotar, elas dão as características da criança que querem.
O juiz informou que embora existam cerca de 120 crianças morando em abrigos de Londrina, só 26 estão aptas a serem adotadas. Mas ninguém as adota porque a mais jovem tem 8 anos de idade e fica longe do perfil pedido pela maioria dos adotantes, que preferem meninas, brancas, com menos de um ano de vida, sem irmãos e sem problemas de saúde. “Tem um bebê de 3 meses, mas ninguém quer adotar porque ele tem problemas de saúde”, afirmou.
http://www.jornaldelondrina.com.br/…/richter-diz-que-maior…/


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