DIA NACIONAL DA ADOÇÃO- 25 DE MAIO
 quinta-feira, 2 de maio de 2013
 
 Uma das conquistas das famílias formadas por adoção é ter um dia só 
delas para comemorar. A data – 25 de maio - foi instituída por meio de 
uma lei federal em 2002, com o objetivo de promover mais reflexão sobre o
 assunto. “Depois disso, muita coisa mudou e o tema está sendo 
desmistificado, os trâmites jurídicos estão mais ágeis, principalmente 
quando os adotantes têm exigências menores em relação ao perfil da 
criança que desejam como filho”, diz a psicóloga Lidia Weber, 
pós-doutora em Desenvolvimento Familiar, com 12 livros publicados, entre
 eles Adote com carinho: um manual de aspectos essenciais da adoção (Ed.
 Juruá), lançado este mês.
 Em 2008, houve a criação do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), que concentra as crianças
 que podem ser adotadas e os adotantes em todo o país. Apesar de 
facilitar o encontro de ambos, ele ainda não funciona como deveria, mas 
já traz bons resultados. “Com ele, tenho percebido uma procura maior por
 crianças maiores de 2 anos - as chamadas adoções tardias - e irmãos. As
 pessoas candidatas a adotar estão mais dispostas a mantê-los juntos e a
 Justiça, mais empenhada em favorecer esse vínculo”, explica a psicóloga
 Lídia Levy, supervisora da equipe de psicologia da PUC-Rio, que atua em
 diferentes varas do Rio de Janeiro. 
 O desafio é atualizar essa 
base de dados frequentemente. “Ninguém sabe quantas crianças de fato 
existem nos abrigos do Brasil - estima-se que sejam cerca de 80 mil -, 
mas o cadastro tem menos de 5 mil crianças e 20 mil pretendentes à 
adoção. Onde estão as outras crianças? Estão em processo de destituição 
do poder familiar, não tem estudo de caso ainda, estão em comarcas que 
sequer têm computadores interligados com o Cadastro Nacional de Adoção”,
 diz Lídia Weber. 
 Para adotar uma criança, é necessário sentir um 
desejo profundo de ter filhos. “Não se pode confundir com a vontade de 
ajudar uma criança ou suprir uma carência da vida. Não é esse sentimento
 que você deve ter, é amor de mãe ou pai. Confundir o real motivo para 
adotar é como engravidar para salvar o casamento e depois se separar, ou
 seja, aquela criança nasceu para consertar outra coisa", diz Levy. E 
ela compara a situação como quando se tem um filho biológico. Ou seja, 
quando você segurou seu filho no colo, não o amava do mesmo jeito que o 
ama hoje. Afinal, o amor é construído a cada dia, assim como a 
maternidade também. 
 Se você tem esse desejo, o primeiro passo é 
comparecer a um Juizado da Infância e da Juventude mais próximo. Lá, 
será feito um estudo do adotante que receberá um certificado de 
Habilitação e, então, entrará no cadastro (fila) para realizar uma 
adoção.
 TEXTO extraído do site revistacrescer.globo.com
 http://lacosdeternuraeamor.blogspot.com.br/2013/05/dia-nacional-da-adocao-25-de-maio.html
 
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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