Publicação: 25/05/2013
Número de interessados é maior que oferta de crianças, mas procura por
um perfil específico - menina, branca, com até três anos - emperra o
processo.
Dos
559 pretendentes pernambucanos registrados junto ao Cadastro Nacional
de Adoção (CNA), 206 estão concentrados na capital, onde as distorções
entre expectativa e realidade ficam mais acentuadas. No Recife, há três
vezes menos crianças disponíveis para adoção – 81 ao todo. O "balanço"
entre oferta e demanda esbarra numa cultura que ainda está longe de
mudar. Para se ter uma ideia, 81 pretendentes desejam adotar apenas
meninas – 63 deles, desde que sejam brancas – de, no máximo, três anos
de idade. Por outro lado, 72 das crianças que esperam um lar têm mais de
sete anos completos e são, em sua maior parte, do sexo masculino. Por
isso, a conta não bate.
Publicação: 25/05/2013
Número de interessados é maior que oferta de crianças, mas procura por um perfil específico - menina, branca, com até três anos - emperra o processo.
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