Número de pretendentes à adoção é cinco vezes maior do que o de crianças à espera de família. A demora transforma em angústia o sonho de mulheres que optaram por este caminho para serem mães: “A gravidez dura nove meses. Na fila de adoção, não há prazo”
Nos últimos sete anos, o menino T. c r esceu em um abrigo de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A mãe o abandonou aos 4 anos e, desde então, ele nunca recebeu a visita de um parente. Hoje, aos 11 anos, ainda espera ser escolhido por uma família. A 200 quilômetros dali, em Itaperuna, no Noroeste Fluminense, o casal Luciana e Fábio sonhava em adotar uma criança para dar um irmão ao filho Miguel, 6 anos. Eles, no entanto, desistiram da adoção em janeiro, após três anos na fila do Cadastro Nacional da Adoção, e nenhuma ligação da Vara da Infância.
Fonte: O Dia
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