3 de julho de 2013
Os pais gays agora têm uma bela aliada na luta a favor da paternidade
ou adoção de crianças. Josephine Skiver tem apenas 20 anos, mas pretende
ser a porta-voz dos filhos de pais gays. A modelo, que recentemente
estrelou o editorial de joias À Flor da Pele da edição de março da Vogue
Brasil e participou do catálogo da Victoria’s Secret no ano passado,
contou ao Daily Mail que ela e seu irmão foram concebidos por uma mãe
lésbica e um pai gay. A dinamarquesa radicada em Nova York disse que não
mudaria sua criação por nada no mundo e refere a si mesma como uma
“criança arco-íris” (sobre as cores da bandeira gay. “Minha mãe é gay,
mas queria ter filhos e gostaria que eu tivesse um pai. Então ela fez um
anúncio na extinta revista Pan-Bladet na Dinamarca em que dizia:
‘Existe algum casal gay ou solteiro que queiram ser pais? Porque
gostaria de ser mãe’. Cinco caras responderam e ela escolheu o que
gostou mais e me fizeram. Engraçado porque minha vida começou numa
revista e agora tudo que faço é aparecer nas revistas”, disse ela ao
site Buzz.
Ela ainda diz que a mãe sempre foi um ‘moleque’ que
gostava de jogar futebol enquanto o pai a ensinava sobre música e arte.
“Tenho um irmão mais novo que agora tem 13 anos – da mesma mãe e mesmo
pai. Meu pai se casou com um cara, que era muito bom para nós, e eu
cresci com ele até os 6 anos e depois eles se separaram, mas ainda há
convívio – ele é como um tio”.
Quanto a aceitação da sociedade
americana, ela diz: “Definitivamente acho que foi mais fácil a adaptação
porque vim da Dinamarca e lá as pessoas não são tão críticas como nos
Estados Unidos. Mas quando era criança, não era tão normal ter pais
gays. Minha mãe sempre dizia: ‘Você tem que ser muito aberta sobre isso e
é importante não esconder quem você é, porque se você sentir vergonha
de algo, as pessoas vão te zombar’”, diz Josephine, que está entre as 50
tops mais mais no ranking do conceituado Models.com.
Além de
editoriais e desfiles, Skriver pretende usar sua imagem contra o
preconceito. “Cada vez que vejo as pessoas falarem em direitos dos
homossexuais, sinto que estamos chegando lá. Ainda há muito o que fazer,
mas quero ser a voz para as crianças, porque ter pais gays não é ruim. É
incrível chegar onde estou agora, como uma modelo famosa e realmente
ser capaz de levantar a minha voz”, diz ela, que foi descoberta aos 14,
15 anos quando fazia uma excursão com o time de futebol da escola em
Nova York. “De repente, um cara parou meu treinador porque eu era mais
alta do que todos e me chamou para uma agência de modelos. Voltei para
Dinamarca e contei a história para um amigo da minha mãe, que me deu
força. Então fui parada na rua de novo e mais pessoas me incentivaram a
tentar . Enviei algumas fotos e, pouco tempo depois, fui para uma
agência em Nova York, participei da Semana de Moda de Nova York,
trabalhei em Milão e Paris. Mas o auge aconteceu quando posei para
Steven Meisel (conceituado fotógrafo de moda). Minha mãe viajou comigo
durante minhas primeiras semanas e me apoiou muito. E quando tudo
começou a acontecer rápido demais, em vez de ter um ataque nos
bastidores, eu tinha a minha mãe”, contou Josephine. “Agora eu tenho 20
anos e tenho um apartamento em Manhattan, o que é muito louco. Às vezes
me sinto uma veterana, mas só se passaram dois anos, tanta coisa
aconteceu e eu vi mais do mundo do que eu pensei que poderia. É
simplesmente incrível. Devo dizer que a minha família tem sido
incrível”.
Josephine Skriver - modelo na Parada Gay de Nova York /Foto: Reprodução Instagram
Josephine Skriver - modelo quer ser a porta-voz de filhos de pais gays /Foto: Reprodução Instagram
http:// colunas.revistaepoca.globo.com/ brunoastuto/2013/07/03/ modelo-dinamarquesa-que-estrelo u-editorial-da-vogue-brasil-qu er-ser-a-porta-voz-para-os-fil hos-de-pais-gays/
3 de julho de 2013
Os pais gays agora têm uma bela aliada na luta a favor da paternidade ou adoção de crianças. Josephine Skiver tem apenas 20 anos, mas pretende ser a porta-voz dos filhos de pais gays. A modelo, que recentemente estrelou o editorial de joias À Flor da Pele da edição de março da Vogue Brasil e participou do catálogo da Victoria’s Secret no ano passado, contou ao Daily Mail que ela e seu irmão foram concebidos por uma mãe lésbica e um pai gay. A dinamarquesa radicada em Nova York disse que não mudaria sua criação por nada no mundo e refere a si mesma como uma “criança arco-íris” (sobre as cores da bandeira gay. “Minha mãe é gay, mas queria ter filhos e gostaria que eu tivesse um pai. Então ela fez um anúncio na extinta revista Pan-Bladet na Dinamarca em que dizia: ‘Existe algum casal gay ou solteiro que queiram ser pais? Porque gostaria de ser mãe’. Cinco caras responderam e ela escolheu o que gostou mais e me fizeram. Engraçado porque minha vida começou numa revista e agora tudo que faço é aparecer nas revistas”, disse ela ao site Buzz.
Ela ainda diz que a mãe sempre foi um ‘moleque’ que gostava de jogar futebol enquanto o pai a ensinava sobre música e arte. “Tenho um irmão mais novo que agora tem 13 anos – da mesma mãe e mesmo pai. Meu pai se casou com um cara, que era muito bom para nós, e eu cresci com ele até os 6 anos e depois eles se separaram, mas ainda há convívio – ele é como um tio”.
Quanto a aceitação da sociedade americana, ela diz: “Definitivamente acho que foi mais fácil a adaptação porque vim da Dinamarca e lá as pessoas não são tão críticas como nos Estados Unidos. Mas quando era criança, não era tão normal ter pais gays. Minha mãe sempre dizia: ‘Você tem que ser muito aberta sobre isso e é importante não esconder quem você é, porque se você sentir vergonha de algo, as pessoas vão te zombar’”, diz Josephine, que está entre as 50 tops mais mais no ranking do conceituado Models.com.
Além de editoriais e desfiles, Skriver pretende usar sua imagem contra o preconceito. “Cada vez que vejo as pessoas falarem em direitos dos homossexuais, sinto que estamos chegando lá. Ainda há muito o que fazer, mas quero ser a voz para as crianças, porque ter pais gays não é ruim. É incrível chegar onde estou agora, como uma modelo famosa e realmente ser capaz de levantar a minha voz”, diz ela, que foi descoberta aos 14, 15 anos quando fazia uma excursão com o time de futebol da escola em Nova York. “De repente, um cara parou meu treinador porque eu era mais alta do que todos e me chamou para uma agência de modelos. Voltei para Dinamarca e contei a história para um amigo da minha mãe, que me deu força. Então fui parada na rua de novo e mais pessoas me incentivaram a tentar . Enviei algumas fotos e, pouco tempo depois, fui para uma agência em Nova York, participei da Semana de Moda de Nova York, trabalhei em Milão e Paris. Mas o auge aconteceu quando posei para Steven Meisel (conceituado fotógrafo de moda). Minha mãe viajou comigo durante minhas primeiras semanas e me apoiou muito. E quando tudo começou a acontecer rápido demais, em vez de ter um ataque nos bastidores, eu tinha a minha mãe”, contou Josephine. “Agora eu tenho 20 anos e tenho um apartamento em Manhattan, o que é muito louco. Às vezes me sinto uma veterana, mas só se passaram dois anos, tanta coisa aconteceu e eu vi mais do mundo do que eu pensei que poderia. É simplesmente incrível. Devo dizer que a minha família tem sido incrível”.
Josephine Skriver - modelo na Parada Gay de Nova York /Foto: Reprodução Instagram
Josephine Skriver - modelo quer ser a porta-voz de filhos de pais gays /Foto: Reprodução Instagram
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