16/10/13
Fonte: CFF/Romero Mateus
Com mais de 270 mil habitantes é comum que Camaçari apresente um
elevado número de processos, especialmente, ligados à infância e
juventude. Relativos a este tema, destacam-se muitos casos, como
processos de adoção, casos de pensão alimentícia, atos infracionais de
jovens [cuja idade de ingresso criminal beira os 13 anos de idade,
conforme depoimento de delegado em publicação do CFF], dentre outras
tipificações que entram nesta ceara, tratando de temas extremamente
delicados, cuja urgência para sentença é cobrada a todo custo pelas
partes envolvidas.
A grande problemática reside no fato de que
Camaçari - a quarta maior cidade baiana em contagem populacional do IBGE
(2007)-, ainda não possui uma Vara de Infância e Juventude para tratar
de modo específico de casos como os supracitados.
Contudo, passos
começam a ser dados para atenuação desta problemática que contribui para
um tema, largamente tratado pela imprensa, “morosidade pública”. Pois,
em visita ao prefeito de Camaçari, Ademar Delgado, os juízes da 1ª e 2ª
Vara da cidade, Mariana Deiró Brandão e Wilson Gomes Junior, trataram
das demandas do poder judiciário municipal, destacando a necessidade da
criação da Vara da Infância e Juventude no município.
Sensível com a
situação, conforme aponta sua assessoria de Comunicação, o prefeito
Ademar colocou a administração municipal à disposição para apoiar a
instalação da Vara citada, no município: “Vamos trabalhar juntos para
viabilizar a implantação do espaço na cidade”, disse o gestor municipal.
Dentre as discrepâncias observadas por conta da inexistência da
instância, a Juíza Mariana Deiró que também é responsável pela 170ª Zona
Eleitoral da cidade, informou: “Atualmente as questões relacionadas às
crianças e jovens são direcionadas à 1ª Vara Crime”, pontuou.
Reunião entre o prefeito e juízes da Camaçari marcou primeiro passo para instalação (Foto: Agnaldo Silva)
REPORTAGEM COMPLETA NO LINK
ENTREVISTADAS DO CFF JÁ COBRAVAM INSTALAÇÃO DO ÓRGÃO
Neste mês de outubro, o Camaçari Fatos e Fotos recebeu em sua redação,
três mulheres/mães que clamavam por mais agilidade nos processos para
ADOÇÃO de crianças e jovens que estavam sob suas responsabilidades desde
o nascimento dos mesmos [ver publicação do CFF], os quais são tratados
como filhos, mas que não são adotados legalmente, mesmo com o tempo que
as mesmas deram entrada com o pedido de adoção no judiciário
camaçariense.
Na entrevista, uma das mães, que aguarda a adoção
legal do filho, Fábia Gonzaga, fez crítica a uma suposta exposição que
elas [mães] têm, quando vão tratar do tema na comarca de Camaçari do
Tribunal de Justiça, tendo que resolver o assunto relativo à infância e
juventude, dentro da sala de título Vara Crime. “É muito constrangedora a
situação. Amigos meus passam e me vêem na Vara Crime e depois me
perguntam se eu estou com problemas com a polícia. É uma situação
horrível”, declarou Fábia, relatando como se sente nas visitas que faz
de acompanhamento do processo de adoção na comarca de Camaçari.
Na
ocasião, as mães entrevistas, quem estiveram na Redação do CFF, foram
categóricas ao informarem que seria necessária a instalação de uma vara
específica para tratar destes casos, por conta da demanda reprimida na
cidade, no aspecto Infância e Juventude, reivindicação esta que é
atestada pelas autoridades municipais, a partir da reunião supracitada
dos juízes da Vara Crime de Camaçari com o prefeito, Ademar Delgado.
De acordo como o advogado Augusto de Paula – coordenador do Centro de
Assistência Judiciária e Cidadania (Cajuc) de Camaçari, a nova Vara, que
deve ser especializada em Direito da Família, será fundamental para
redução do volume altíssimo de processos que esperam análise e sentença,
relacionados ao tema, e que são tratados por outras Varas, as quais já
teriam altas demandas para tratar, como as Varas, Cível e Crime.
O
Camaçari Fatos e Fotos acompanha os desdobramentos para a implantação do
Vara da Infância e Juventude, que é vista com bons olhos por população,
especialistas, e autoridades municipais.
http:// www.camacarifatosefotos.com.br/ todos-os-fatos/3-destaque/ 21179-apos-reivindicacoes-e-acu mulo-de-demanda-camacari-deve- ganhar-vara-da-infancia-e-juve ntude.html
16/10/13
Fonte: CFF/Romero Mateus
Com mais de 270 mil habitantes é comum que Camaçari apresente um elevado número de processos, especialmente, ligados à infância e juventude. Relativos a este tema, destacam-se muitos casos, como processos de adoção, casos de pensão alimentícia, atos infracionais de jovens [cuja idade de ingresso criminal beira os 13 anos de idade, conforme depoimento de delegado em publicação do CFF], dentre outras tipificações que entram nesta ceara, tratando de temas extremamente delicados, cuja urgência para sentença é cobrada a todo custo pelas partes envolvidas.
A grande problemática reside no fato de que Camaçari - a quarta maior cidade baiana em contagem populacional do IBGE (2007)-, ainda não possui uma Vara de Infância e Juventude para tratar de modo específico de casos como os supracitados.
Contudo, passos começam a ser dados para atenuação desta problemática que contribui para um tema, largamente tratado pela imprensa, “morosidade pública”. Pois, em visita ao prefeito de Camaçari, Ademar Delgado, os juízes da 1ª e 2ª Vara da cidade, Mariana Deiró Brandão e Wilson Gomes Junior, trataram das demandas do poder judiciário municipal, destacando a necessidade da criação da Vara da Infância e Juventude no município.
Sensível com a situação, conforme aponta sua assessoria de Comunicação, o prefeito Ademar colocou a administração municipal à disposição para apoiar a instalação da Vara citada, no município: “Vamos trabalhar juntos para viabilizar a implantação do espaço na cidade”, disse o gestor municipal.
Dentre as discrepâncias observadas por conta da inexistência da instância, a Juíza Mariana Deiró que também é responsável pela 170ª Zona Eleitoral da cidade, informou: “Atualmente as questões relacionadas às crianças e jovens são direcionadas à 1ª Vara Crime”, pontuou.
Reunião entre o prefeito e juízes da Camaçari marcou primeiro passo para instalação (Foto: Agnaldo Silva)
REPORTAGEM COMPLETA NO LINK
ENTREVISTADAS DO CFF JÁ COBRAVAM INSTALAÇÃO DO ÓRGÃO
Neste mês de outubro, o Camaçari Fatos e Fotos recebeu em sua redação, três mulheres/mães que clamavam por mais agilidade nos processos para ADOÇÃO de crianças e jovens que estavam sob suas responsabilidades desde o nascimento dos mesmos [ver publicação do CFF], os quais são tratados como filhos, mas que não são adotados legalmente, mesmo com o tempo que as mesmas deram entrada com o pedido de adoção no judiciário camaçariense.
Na entrevista, uma das mães, que aguarda a adoção legal do filho, Fábia Gonzaga, fez crítica a uma suposta exposição que elas [mães] têm, quando vão tratar do tema na comarca de Camaçari do Tribunal de Justiça, tendo que resolver o assunto relativo à infância e juventude, dentro da sala de título Vara Crime. “É muito constrangedora a situação. Amigos meus passam e me vêem na Vara Crime e depois me perguntam se eu estou com problemas com a polícia. É uma situação horrível”, declarou Fábia, relatando como se sente nas visitas que faz de acompanhamento do processo de adoção na comarca de Camaçari.
Na ocasião, as mães entrevistas, quem estiveram na Redação do CFF, foram categóricas ao informarem que seria necessária a instalação de uma vara específica para tratar destes casos, por conta da demanda reprimida na cidade, no aspecto Infância e Juventude, reivindicação esta que é atestada pelas autoridades municipais, a partir da reunião supracitada dos juízes da Vara Crime de Camaçari com o prefeito, Ademar Delgado.
De acordo como o advogado Augusto de Paula – coordenador do Centro de Assistência Judiciária e Cidadania (Cajuc) de Camaçari, a nova Vara, que deve ser especializada em Direito da Família, será fundamental para redução do volume altíssimo de processos que esperam análise e sentença, relacionados ao tema, e que são tratados por outras Varas, as quais já teriam altas demandas para tratar, como as Varas, Cível e Crime.
O Camaçari Fatos e Fotos acompanha os desdobramentos para a implantação do Vara da Infância e Juventude, que é vista com bons olhos por população, especialistas, e autoridades municipais.
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