17/10/2013
TARSIRA RODRIGUES
Um desentendimento acerca da guarda de uma criança de 3 anos de idade
foi parar na Central de Flagrantes do 5º Distrito Policial (5º DP). A
agente de limpeza Sandra Souza, 30 anos, procurou a polícia alegando que
está impedida de ver o filho que está sob a guarda de F.C.B.R., que
reside no bairro Caranã, na zona Oeste, e cria a criança desde os 8
meses de idade, segundo a mãe biológica.
Sandra explicou que resolveu, na tarde de ontem, registrar um boletim
de ocorrência para tentar resolver o problema. Ela explicou que deu a
criança para esta pessoa quando o menino tinha apenas 8meses, pois não
tinha condições de criá-lo, tendo em vista que já possuía mais quatro
filhos e tinha acabado de perder o pai, que era quem a ajudava com as
despesas em casa.
No entanto, segundo a agente de limpeza, agora
ela já está em condições de cuidar do filho e quer ele de volta. Ela
afirmou que foi estabelecido, há alguns meses, já que a guarda da
criança está com F.C.B.R., que ela poderia visitar a criança a cada 15
dias, mas Sandra alega que este acordo não está sendo cumprido e que já
faz mais de cinco meses que não vê o filho. Afirmou que F.C.B.R. não
atende ao telefone e tampouco estaria levando a criança até a casa de
Sandra. “Eu quero meu filho de volta, gosto muito dele e não quero mais
ficar longe dele”, disse a mãe biológica.
OUTRO LADO
A
Folha procurou F.C.B.R, que atualmente é detentora da guarda da criança.
Ela conversou com a reportagem e rebateu as acusações de Sandra. Disse
que a criança foi dada a ela de livre e espontânea vontade quando menino
tinha de sete para oito meses de vida. Afirmou que existe um processo
de adoção em andamento e que as visitas a cada 15 dias foram
interrompidas sob o conhecimento da Justiça, visto que a criança não
estaria sendo bem cuidada quando ia para as visitas à mãe biológica.
Segundo F.C.B.R., a falta de cuidados seriam situações de deixar a
criança por várias horas brincando no sol, chegando a causar insolações,
e às vezes deixando ele sozinho com outros irmãos na residência. Diante
desta fragilidade e possível descuido, ela resolveu comunicar à Justiça
pedindo que as visitas fossem interrompidas temporariamente.
Ela
informou que, diante do registro da ocorrência, realizado pela mãe
biológica da criança, vai reunir toda a documentação sobre o processo de
adoção, bem como consultar um advogado para não perder a guarda do
menino. “O menino já reconhece a mim e ao meu marido com pais. Não é
justo ela querer a criança de volta, sendo que ela foi quem nos deu o
menino. Vou procurar o meu direito”, ressaltou.
(Foto: Tarsira
Rodrigues Mãe biológica procurou o 5º DP para registrar uma ocorrência,
pois alega que não está conseguindo ver o filho
http://www.folhabv.com.br/ mobile/noticia.php?id=160103
17/10/2013
TARSIRA RODRIGUES
Um desentendimento acerca da guarda de uma criança de 3 anos de idade foi parar na Central de Flagrantes do 5º Distrito Policial (5º DP). A agente de limpeza Sandra Souza, 30 anos, procurou a polícia alegando que está impedida de ver o filho que está sob a guarda de F.C.B.R., que reside no bairro Caranã, na zona Oeste, e cria a criança desde os 8 meses de idade, segundo a mãe biológica.
Sandra explicou que resolveu, na tarde de ontem, registrar um boletim de ocorrência para tentar resolver o problema. Ela explicou que deu a criança para esta pessoa quando o menino tinha apenas 8meses, pois não tinha condições de criá-lo, tendo em vista que já possuía mais quatro filhos e tinha acabado de perder o pai, que era quem a ajudava com as despesas em casa.
No entanto, segundo a agente de limpeza, agora ela já está em condições de cuidar do filho e quer ele de volta. Ela afirmou que foi estabelecido, há alguns meses, já que a guarda da criança está com F.C.B.R., que ela poderia visitar a criança a cada 15 dias, mas Sandra alega que este acordo não está sendo cumprido e que já faz mais de cinco meses que não vê o filho. Afirmou que F.C.B.R. não atende ao telefone e tampouco estaria levando a criança até a casa de Sandra. “Eu quero meu filho de volta, gosto muito dele e não quero mais ficar longe dele”, disse a mãe biológica.
OUTRO LADO
A Folha procurou F.C.B.R, que atualmente é detentora da guarda da criança. Ela conversou com a reportagem e rebateu as acusações de Sandra. Disse que a criança foi dada a ela de livre e espontânea vontade quando menino tinha de sete para oito meses de vida. Afirmou que existe um processo de adoção em andamento e que as visitas a cada 15 dias foram interrompidas sob o conhecimento da Justiça, visto que a criança não estaria sendo bem cuidada quando ia para as visitas à mãe biológica.
Segundo F.C.B.R., a falta de cuidados seriam situações de deixar a criança por várias horas brincando no sol, chegando a causar insolações, e às vezes deixando ele sozinho com outros irmãos na residência. Diante desta fragilidade e possível descuido, ela resolveu comunicar à Justiça pedindo que as visitas fossem interrompidas temporariamente.
Ela informou que, diante do registro da ocorrência, realizado pela mãe biológica da criança, vai reunir toda a documentação sobre o processo de adoção, bem como consultar um advogado para não perder a guarda do menino. “O menino já reconhece a mim e ao meu marido com pais. Não é justo ela querer a criança de volta, sendo que ela foi quem nos deu o menino. Vou procurar o meu direito”, ressaltou.
(Foto: Tarsira Rodrigues Mãe biológica procurou o 5º DP para registrar uma ocorrência, pois alega que não está conseguindo ver o filho
http://www.folhabv.com.br/
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