segunda-feira, 7 de abril de 2014

CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA ESPERAM POR ADOÇÃO


07/04/2014
Do G1 MA com informações da TV Mirante
O apadrinhamento é uma forma de restabelecer laços familiares. Diretor do IBDFAM esteve no Bom Dia Mirante para falar sobre o assunto.
O plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu, na quinta-feira (3), que filhos adotivos só têm direitos iguais para receber herança após a promulgação da constituição federal de 1988, que estabeleceu regras igualitárias entre filhos biológicos e adotivos.
Ter os direitos violados ou serem abandonadas pelos pais são motivos que levam a Justiça a determinar que as crianças sejam levadas a um abrigo. A Lei de Adoção estabelece quais delas podem voltar para os pais ou responsáveis. A Justiça possui o prazo de quatro meses para tirar o poder da família e preparar as crianças para a adoção.
O apadrinhamento é uma forma de restabelecer laços familiares e inserir as crianças em um ambiente familiar. Nesses casos, o padrinho não tem a obrigação de adotar, podendo, apenas, oferecer carinho e tempo ou até ajudar financeiramente uma das crianças. "O importante é garantir à criança, um momento em família", contou Ana Kelma Costa, que é diretora de um abrigo.
Por outro lado, os adolecentes que vivem em abrigos querem mudar esa realidade. "Quando eu crescer eu quero ser delegada. Quero proteger os outros da violência", contou uma jovem que vive em um abrigo.
Para falar do processo de adoção no Brasil, o Bom Dia Mirante entrevistou o advogado, diretor do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) e professor universitário, Eduardo Correa, e a psicóloga, Célia Queiroz, que atende a crianças e adolescentes a espera de adoção.
Questionado sobre a adoção de crianças por casais homoafetivos, o advogado respondeu que "não há por quê haver discriminação, basta que o casal se adeque aos requisitos necessários".
"Do ponto de vista psicológico, fundamentalmente, é que a família que vá adotar uma criança possua um ambiente saudável, harmonioso, para que essa criança possa desenvolver de uma maneira saudável", explica a psicóloga Célia Queiroz.
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2014/04/criancas-e-adolescentes-vitimas-de-violencia-esperam-por-adocao.html

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