05 de abril de 2014
O evento é praticamente inédito para a Igreja Católica, que se opõe ao casamento entre pessoas do mesmo sexo; a união de casais homossexuais é permitida na Argentina desde 2010.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, tornou-se a madrinha da filha de um casal de mulheres que foi batizada neste sábado em uma igreja católica, um evento praticamente inédito para a instituição que se opõe historicamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A Argentina aprovou em 2010 uma lei que permite aos casais homossexuais casarem-se e adotar crianças, uma medida que na época encontrou resistência do catolicismo, a religião oficial do país, e do atual papa Francisco, um argentino que então ocupava o cargo de arcebispo de Buenos Aires.
"Estamos muito
felizes que a presidente tenha aceitado ser a madrinha de nossa filha, é
para nós um orgulho", disse à Reuters Carina Villaroel sobre Uma, a
bebê que sua companheira Soledad Ortiz deu à luz há dois meses e meio.
A excepcionalidade do fato levou a presidente Cristina Kirchner, no poder desde 2007, a adotar simbolicamente o papel de madrinha, enviando uma representante sua à cerimônia realizada no sábado na catedral de Córdoba, a segunda maior cidade da Argentina.
Desde que assumiu como papa no ano passado, Francisco mostrou-se disposto a flexibilizar a conservadora tradição católica, que proíbe batizar crianças concebidas fora do matrimônio entre um homem e uma mulher, embora oficialmente não tenha havido mudança na postura do Vaticano.
Não ficou claro se o Vaticano deu sua autorização para o batismo da menina.
Temas tabu para a Igreja, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, as uniões de fato, o aborto, a adoção por casais homossexuais a comunhão de divorciados e o controle da natalidade estão em um questionário enviado aos bispos de todo o mundo, o que permite prever decisões da Igreja a respeito desses temas.
Com informações da Reuters e AFP.
Cristina Kirchner adotou simbolicamente o papel de madrinha da filha de um casal de lésbicas, na Argentina. Na foto, a presidente se encontra com o Papa Francisco, em 17 de março Foto: Reuters
http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/kirchner-se-torna-madrinha-de-filha-de-casal-homossexual,c4f0552f28d25410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner
A excepcionalidade do fato levou a presidente Cristina Kirchner, no poder desde 2007, a adotar simbolicamente o papel de madrinha, enviando uma representante sua à cerimônia realizada no sábado na catedral de Córdoba, a segunda maior cidade da Argentina.
Desde que assumiu como papa no ano passado, Francisco mostrou-se disposto a flexibilizar a conservadora tradição católica, que proíbe batizar crianças concebidas fora do matrimônio entre um homem e uma mulher, embora oficialmente não tenha havido mudança na postura do Vaticano.
Não ficou claro se o Vaticano deu sua autorização para o batismo da menina.
Temas tabu para a Igreja, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, as uniões de fato, o aborto, a adoção por casais homossexuais a comunhão de divorciados e o controle da natalidade estão em um questionário enviado aos bispos de todo o mundo, o que permite prever decisões da Igreja a respeito desses temas.
Com informações da Reuters e AFP.
Cristina Kirchner adotou simbolicamente o papel de madrinha da filha de um casal de lésbicas, na Argentina. Na foto, a presidente se encontra com o Papa Francisco, em 17 de março Foto: Reuters
http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/kirchner-se-torna-madrinha-de-filha-de-casal-homossexual,c4f0552f28d25410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner
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