06/01/1
Jundiaí
Michele Stella
Aos pés da Serra do Mursa, em Várzea Paulista, a realidade de 34
crianças assistidas pela Casa Transitória Menino Jesus se sobressai ao
verde e às belas paisagens naturais da Região. "A situação é precária",
afirma a presidente do local, Juliana Bueno. Desde março de 2013, quando
assumiu a administração da Casa, ao lado da coordenadora Vera Lúcia
Póvoa Pastri, Juliana tem trabalhado para oferecer melhores condições
aos menores afastados de suas famílias e sob os cuidados dos 27
profissionais que trabalham no espaço.
"As pessoas, quando chegam
aqui para entregar alguma doação, ficam indignadas com a situação da
casa. Eu fiquei assim também no início e, por isso, tenho lutado muito
para tirar essas crianças daqui. O local é muito precário", enfatiza. O
fato de a casa ser simples e antiga não é problema em si. Mas o espaço
acaba sendo pequeno para o grande número de crianças.
A única sala é
disputada o dia todo, os quartos são apertados e até mesmo improvisados
para acomodar todo mundo. Os guarda-roupas não dão conta de tantas
peças e privacidade é palavra inexistente no vocabulário dos
adolescentes. Além disso, os ambientes são quentes e mal iluminados
pelos raios solares.
"Não falta alimentação para as crianças e
cuidamos de todas com muito amor. Mas elas precisam de melhor
infraestrutura e de um lugar mais próximo, também, de escolas, de
unidades de saúde e de pontos de recreação", completa a presidente da
Casa, contando que há 12 meninos acomodados em um outro imóvel, no
bairro Cruz Alta, pelo fato de não haver espaço para todos no mesmo
endereço.
Na casa no bairro do Mursa, há desde um bebê de 20 dias
até adolescentes de 17 anos. Em mais de 90% dos casos, as crianças e
jovens foram retiradas dos pais por problemas com álcool e drogas.
Algumas já estão liberadas para adoção e, outras, em fase de decisão
judicial.
NOVOS ARES
Ainda no primeiro semestre de 2014,
Juliana pretende realizar seu objetivo de mudar de endereço com as
crianças. Segundo ela, a instituição conseguiu alugar uma casa na região
mais central de Várzea Paulista e depende, agora, de ajuda para uma
reforma e as adequações necessárias. "A casa terá quatro quartos, uma
edícula para levar os meninos junto e tem um terreno grande para
montarmos um parquinho. O espaço onde estamos hoje não é digno de
viver".
De acordo com a Prefeitura de Várzea Paulista, a Casa recebe
cerca de R$ 28 mil por mês de subvenção dos governos municipal e
estadual e há um projeto de lei em andamento para doação de um terreno
para construção de instalações definitivas, o que deve ocorrer ainda no
primeiro semestre de 2014.
De bebês a adolescentes, são mais de 30 crianças num mesmo espaço: falta qualidade de vida para o dia a dia
http://www.seuplaneta.com.br/ Jundiai/2014/01/ casa-transitoria-acomoda-34-cri ancas-em-situacao-precaria.htm l
06/01/1
Jundiaí
Michele Stella
Aos pés da Serra do Mursa, em Várzea Paulista, a realidade de 34 crianças assistidas pela Casa Transitória Menino Jesus se sobressai ao verde e às belas paisagens naturais da Região. "A situação é precária", afirma a presidente do local, Juliana Bueno. Desde março de 2013, quando assumiu a administração da Casa, ao lado da coordenadora Vera Lúcia Póvoa Pastri, Juliana tem trabalhado para oferecer melhores condições aos menores afastados de suas famílias e sob os cuidados dos 27 profissionais que trabalham no espaço.
"As pessoas, quando chegam aqui para entregar alguma doação, ficam indignadas com a situação da casa. Eu fiquei assim também no início e, por isso, tenho lutado muito para tirar essas crianças daqui. O local é muito precário", enfatiza. O fato de a casa ser simples e antiga não é problema em si. Mas o espaço acaba sendo pequeno para o grande número de crianças.
A única sala é disputada o dia todo, os quartos são apertados e até mesmo improvisados para acomodar todo mundo. Os guarda-roupas não dão conta de tantas peças e privacidade é palavra inexistente no vocabulário dos adolescentes. Além disso, os ambientes são quentes e mal iluminados pelos raios solares.
"Não falta alimentação para as crianças e cuidamos de todas com muito amor. Mas elas precisam de melhor infraestrutura e de um lugar mais próximo, também, de escolas, de unidades de saúde e de pontos de recreação", completa a presidente da Casa, contando que há 12 meninos acomodados em um outro imóvel, no bairro Cruz Alta, pelo fato de não haver espaço para todos no mesmo endereço.
Na casa no bairro do Mursa, há desde um bebê de 20 dias até adolescentes de 17 anos. Em mais de 90% dos casos, as crianças e jovens foram retiradas dos pais por problemas com álcool e drogas. Algumas já estão liberadas para adoção e, outras, em fase de decisão judicial.
NOVOS ARES
Ainda no primeiro semestre de 2014, Juliana pretende realizar seu objetivo de mudar de endereço com as crianças. Segundo ela, a instituição conseguiu alugar uma casa na região mais central de Várzea Paulista e depende, agora, de ajuda para uma reforma e as adequações necessárias. "A casa terá quatro quartos, uma edícula para levar os meninos junto e tem um terreno grande para montarmos um parquinho. O espaço onde estamos hoje não é digno de viver".
De acordo com a Prefeitura de Várzea Paulista, a Casa recebe cerca de R$ 28 mil por mês de subvenção dos governos municipal e estadual e há um projeto de lei em andamento para doação de um terreno para construção de instalações definitivas, o que deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2014.
De bebês a adolescentes, são mais de 30 crianças num mesmo espaço: falta qualidade de vida para o dia a dia
http://www.seuplaneta.com.br/
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