quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

UMA HISTÓRIA DE ADOÇÃO


02.01.2014

Ver um filme abraçadinhos, ler livros juntos, desenhar algo engraçado para ele colorir … estas são apenas algumas coisas que eu amo fazer com meu filho de três anos. Estas são coisas que, por vezes, eu cheguei a pensar que seriam impossíveis de acontecer e agora que eu estou refletindo sobre o que escrevi, me sinto maravilhada em saber que tenho a oportunidade de fazer todas essas coisas com ele, como SUA mãe.
Meu marido e eu tivemos muita sorte em poder iniciar a nossa família através da adoção aberta. A adoção é uma viagem, com muitos altos e baixos. Muitas vezes, durante esta estrada, pensamos que talvez nós nunca seríamos pais até o dia em que sua mãe biológica nos ligou. Ela nos encontrou através do site onde colocamos o nosso perfil de pais adotivos. Éramos a única família que ela entrou em contato. Eu sabia que essa adoção estava destinada a acontecer; uma vez ela me disse seu nome, Kylie.
Desde o momento que meu marido e eu começamos a namorar, sabíamos que, quando nos casássemos, se tivéssemos um filho, lhe daríamos o nome de Kyle. Eu tive arrepios quando ela me disse o seu nome por causa da semelhança com o nome que tanto amávamos, Kyle. Sabíamos que havíamos encontrado o nosso milagre. Nós tivemos a sorte de ter um relacionamento maravilhoso com ela e sua família durante a gravidez e até o presente momento.
Nosso filho, mesmo sendo tão novinho, sabe tudo sobre sua mãe biológica e trocamos fotos com ela e sua família. Estamos esperançosos de que um dia possamos nos reencontrar. Pensamos nela diariamente, e somos gratos por ela ter-nos dado a oportunidade de nos tornarmos pais. Se não fosse por ela, eu não teria meus abraços, eu não teria para quem ler livros, e eu não iria ouvir o riso do meu filho quando eu faço alguma palhaçada.
Nós sempre pensamos que iríamos tentar uma segunda adoção e quando o Kyle tinha cerca de um ano e meio de idade, começamos o processo novamente. Desta vez tem sido uma experiência muito diferente. Nós não temos uma agência que trabalha para nós, e tenho passado minhas noites, depois que o Kyle dorme, tentando espalhar o nosso perfil na internet. Nossa esperança é encontrar uma outra Kylie, embora eu não tenha certeza se é esse o plano de Deus para nós. Gostaríamos muito de conhecer alguém que está gravida e considerando um plano de adoção. Às vezes, alguns pensamentos que tínhamos durante nossa primeira adoção retornam, e o maior deles é “por que alguém iria escolher-nos quando há tantas famílias lindas para escolher.” Mas deixamos de lado nossos pensamentos de não ter um segundo filho e mantemos a esperança de que um dia possamos nos tornar pais novamente.
Eu escrevo esta história, não só para compartilhar como a adoção tem sido algo maravilhoso para a nossa família, mas também para que os outros saibam que nós gostaríamos de adotar novamente. Eu divulgo nossa história no Facebook, sites e através de blogs, mas eu também ouvi que a palavra passada de boca em boca é muito poderosa, assim mantemos a esperança de que um dia nosso filho ou filha irá nos encontrar.

Observação:
Adoção aberta é a aquela onde a mãe biológica escolhe quem serão os pais de seu filho, e mantém algum tipo de contato com a família adotiva, e na maioria das vezes com a criança. No momento uma grande percentagem das adoções de bebês recém nascidos, nos Estados Unidos, é feita através de adoções abertas. Por esse motivo, muitos casais dispostos a adotar uma criança recém nascida, criam sites na internet mostrando o perfil de sua família na esperança de alguma mãe, impossibilitada de criar o bebê que está gerando, possa escolhe-los para adotar seu filho. Muitas agencias, autorizadas pelo governo, fazem o trabalho de encontrar um bebe para uma família. As agencias apresentam a vantagem de que a família terá um bebe em um curto período de tempo, depois de dar entrada no processo (entre 3 a 9 meses), porem esse serviço é extremamente caro, chegando a custar 45.000 dólares entre gastos com agencia, advogado e com a mãe biológica. No Brasil esse tipo de adoção e proibido e considerado ilegal.
Por questões de segurança, o site onde a pagina da família da Angela se encontra, somente pode ser visto por pessoas que estão nos Estados Unidos.
MAIS INFORMAÇÕES NO SITE
http://asavinglove.com/2014/01/02/uma-historia-de-adocao/
UMA HISTÓRIA DE ADOÇÃO
02.01.2014

Ver um filme abraçadinhos, ler livros juntos, desenhar algo engraçado para ele colorir … estas são apenas algumas coisas que eu amo fazer com meu filho de três anos. Estas são coisas que, por vezes, eu cheguei a pensar que seriam impossíveis de acontecer e agora que eu estou refletindo sobre o que escrevi, me sinto maravilhada em saber que tenho a oportunidade de fazer todas essas coisas com ele, como SUA mãe.
Meu marido e eu tivemos muita sorte em poder iniciar a nossa família através da adoção aberta. A adoção é uma viagem, com muitos altos e baixos. Muitas vezes, durante esta estrada, pensamos que talvez nós nunca seríamos pais até o dia em que sua mãe biológica nos ligou. Ela nos encontrou através do site onde colocamos o nosso perfil de pais adotivos. Éramos a única família que ela entrou em contato. Eu sabia que essa adoção estava destinada a acontecer; uma vez ela me disse seu nome, Kylie.
Desde o momento que meu marido e eu começamos a namorar, sabíamos que, quando nos casássemos, se tivéssemos um filho, lhe daríamos o nome de Kyle. Eu tive arrepios quando ela me disse o seu nome por causa da semelhança com o nome que tanto amávamos, Kyle. Sabíamos que havíamos encontrado o nosso milagre. Nós tivemos a sorte de ter um relacionamento maravilhoso com ela e sua família durante a gravidez e até o presente momento.
Nosso filho, mesmo sendo tão novinho, sabe tudo sobre sua mãe biológica e trocamos fotos com ela e sua família. Estamos esperançosos de que um dia possamos nos reencontrar. Pensamos nela diariamente, e somos gratos por ela ter-nos dado a oportunidade de nos tornarmos pais. Se não fosse por ela, eu não teria meus abraços, eu não teria para quem ler livros, e eu não iria ouvir o riso do meu filho quando eu faço alguma palhaçada.
Nós sempre pensamos que iríamos tentar uma segunda adoção e quando o Kyle tinha cerca de um ano e meio de idade, começamos o processo novamente. Desta vez tem sido uma experiência muito diferente. Nós não temos uma agência que trabalha para nós, e tenho passado minhas noites, depois que o Kyle dorme, tentando espalhar o nosso perfil na internet. Nossa esperança é encontrar uma outra Kylie, embora eu não tenha certeza se é esse o plano de Deus para nós. Gostaríamos muito de conhecer alguém que está gravida e considerando um plano de adoção. Às vezes, alguns pensamentos que tínhamos durante nossa primeira adoção retornam, e o maior deles é “por que alguém iria escolher-nos quando há tantas famílias lindas para escolher.” Mas deixamos de lado nossos pensamentos de não ter um segundo filho e mantemos a esperança de que um dia possamos nos tornar pais novamente.
Eu escrevo esta história, não só para compartilhar como a adoção tem sido algo maravilhoso para a nossa família, mas também para que os outros saibam que nós gostaríamos de adotar novamente. Eu divulgo nossa história no Facebook, sites e através de blogs, mas eu também ouvi que a palavra passada de boca em boca é muito poderosa, assim mantemos a esperança de que um dia nosso filho ou filha irá nos encontrar.

Observação: 
Adoção aberta é a aquela onde a mãe biológica escolhe quem serão os pais de seu filho, e mantém algum tipo de contato com a família adotiva, e na maioria das vezes com a criança. No momento uma grande percentagem das adoções de bebês recém nascidos, nos Estados Unidos, é feita através de adoções abertas.  Por esse motivo, muitos casais dispostos a adotar uma criança recém nascida, criam sites na internet mostrando o perfil de sua família na esperança de alguma mãe, impossibilitada de criar o bebê que está gerando, possa escolhe-los para adotar seu filho. Muitas agencias, autorizadas pelo governo, fazem o trabalho de encontrar um bebe para uma família. As agencias apresentam a vantagem de que a família terá um bebe em um curto período de tempo, depois de dar entrada no processo (entre 3 a 9 meses), porem esse serviço é extremamente caro, chegando a custar 45.000 dólares entre gastos com agencia, advogado e com a mãe biológica. No Brasil esse tipo de adoção e proibido e considerado ilegal.
Por questões de segurança, o site onde a pagina da família da Angela se encontra, somente pode ser visto por pessoas que estão nos Estados Unidos.
MAIS INFORMAÇÕES NO SITE
http://asavinglove.com/2014/01/02/uma-historia-de-adocao/

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