31 de março de 2014
Para aumentar as adoções de crianças mais velhas e grupos de irmãos, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a inclusão de estrangeiros ou brasileiros residentes no exterior no Cadastro Nacional de Adoção. Há mais de 30 mil pretendentes a adotar e 5,4 mil crianças disponíveis. Mas 98% dos habilitados querem crianças com menos de 7 anos de idade, lembra o conselheiro Guilherme Calmon.
COM A INCLUSÃO DOS NOVOS PRETENDENTES, O BANCO DE ADOÇÃO PODE SER ZERADO?
Seria um sonho. A adoção é a exceção da exceção. A internacional, mais ainda. Porém, acreditamos que a inclusão de estrangeiros e brasileiros residentes no exterior traga um aumento em torno de 60%. O mais importante é que a criança tenha uma família.
E COMO FICA O CONTROLE, EM CASOS DE MAUS-TRATOS, PÓS-ADOÇÃO?
Somos signatários da Convenção de Haia com outros países. Há cooperação. Se o juiz daqui souber de abusos, vai comunicar as autoridades estrangeiras, para que providências sejam tomadas na jurisdição do outro país.
POR QUE A RESISTÊNCIA EM ADOTAR CRIANÇAS MAIS VELHAS?
Acho que é mais cultural do que real. As pessoas acham que é mais difícil educar. Por isso, a abertura do cadastro e os números foram fundamentais. E a adoção internacional já era possível antes.
Foto: Gláucio Dettmar / Agência CNJ
Seria um sonho. A adoção é a exceção da exceção. A internacional, mais ainda. Porém, acreditamos que a inclusão de estrangeiros e brasileiros residentes no exterior traga um aumento em torno de 60%. O mais importante é que a criança tenha uma família.
E COMO FICA O CONTROLE, EM CASOS DE MAUS-TRATOS, PÓS-ADOÇÃO?
Somos signatários da Convenção de Haia com outros países. Há cooperação. Se o juiz daqui souber de abusos, vai comunicar as autoridades estrangeiras, para que providências sejam tomadas na jurisdição do outro país.
POR QUE A RESISTÊNCIA EM ADOTAR CRIANÇAS MAIS VELHAS?
Acho que é mais cultural do que real. As pessoas acham que é mais difícil educar. Por isso, a abertura do cadastro e os números foram fundamentais. E a adoção internacional já era possível antes.
Foto: Gláucio Dettmar / Agência CNJ
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