26 de Dezembro de 2013
Tornar-se mãe de um menino de seis anos é voltar a assistir desenho animado e ficar entrando na internet para descobrir a história desses novos heróis e vilões para não fazer feio junto ao seu filho.
É receber um beijo gostoso de despedida dentro do carro porque na porta do colégio é mico.
É repetir mil vezes “- Já arrumou seu quarto, já fez o dever, escovou os dentes, penteou o cabelo?” E ter que ouvir: “- Mãe, espera. Meu Deus como você está chatinha hoje.”É acordar correndo de manhã bem cedo pro seu filho não perder a escolinha de futebol.
É ficar triste no fim do dia quando sabe que seu filho não se comportou bem no colégio “de novo”.
E muito feliz no outro dia quando seu comportamento foi nota 10.
É chorar na formatura do 1o. ano com muito orgulho de saber que seu filho aproveita as oportunidades que a vida lhe oferece.
É ficar toda boba ao ouvir a noite; “- Mãe, eu te amo mais que todas as estrelas do universo, mais do que o infinito.”
É torcer na mudança de faixa do judô e de corda na capoeira.
É sair correndo do trabalho quando o colégio liga dizendo que ele está molinho com febre ou dor de cabeça.
É ser firme quando necessário, mesmo que o coração fique apertado.
É ouvir sua oração a noite para o “Mestre amado e querido” proteger seus pais que são muito importantes pra ele.
É desconfiar que ele está quietinho entrar no quarto e vê-lo entretido lendo seus livros.
É cheirar aquele pescocinho a noite enquanto ele dorme e apesar de todas as suas travessuras dizer baixinho em seu ouvido: - Filhotinho, a mamãe te ama muito.”Enfim, é terminar o dia morta de cansaço, tamanho o corre corre, as cobranças, os deveres, as obrigações, mas feliz em saber que meu filho está protegido dormindo no quarto ao lado do meu.
http://www.oestadoce.com.br/noticia/carta-de-aline-mae-de-leandro
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