03/abr/2014
Postado por: Raquel Borsari
Polícia também investiga acusado por possíveis abusos sexuais
A Polícia Civil de Caratinga prendeu nesta quinta-feira (03/04) José Emídio Lopes, de 66 anos, pelo crime de denunciação caluniosa.
Segundo a polícia, ele fez várias denúncias falsas e anônimas contra familiares de uma menor, de 9 anos. José Emídio inventou que a menina era explorada sexualmente pela própria família. A acusação falsa do autor gerou abertura de inquéritos e mobilizou toda uma investigação policial. Ao decorrer das investigações, a polícia descobriu que a família da menina é inocente.
Esse crime não ocorria. Então, ele praticou o crime de denunciação caluniosa. As investigações passaram a ser contra este denunciante anônimo. E durante as investigações, com informações de familiares, de vizinhos, e até mesmo da própria população que nos auxiliou, nós constatamos que este denunciante anônimo era o José Emídio. O motivo de ele estar fazendo esse tipo de denúncia anônima é que ele tinha um contato com essa menor, que era sua vizinha. E ele tinha o interesse de adotar essa criança. Então, qual era o interesse dele: denegrir a imagem da família e com isso, conseguir a adoção dessa criança. Entretanto, a gente constatou que tudo isso era falso e ele era o causador de todo o aborrecimento da família e de toda a movimentação da polícia”, relatou a delegada Dagmar Calais de Sá.
José Emídio já vinha sendo investigado há meses pela polícia. Ele foi detido na sua casa, que fica na Rua Princesa Isabel, após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Na residência dele foram apreendidos materiais pornográficos, além de celulares e um notebook. Em um dos celulares e no computador, a polícia também encontrou fotos do órgão genital da menina envolvida no caso. Era por meio das fotografias pornográficas da criança, que José Emídio fazia as denúncias falsas. O autor encaminhava as imagens e as falsas informações por e-mail às autoridades.
Ele nega que tenha tirado as fotos da menor. Ele disse que adquiriu o celular de uma pessoa desconhecida e que as fotos já existiam no aparelho. Entretanto, houve uma divergência no depoimento da filha dele, que é menor. Ela alega que uma das fotos foi ela quem tirou. E as demais fotos de cunho pornográfico, a filha do José Emídio informou que a própria vítima teria feito às fotos e colocado no celular”, disse a delegada.
A partir do momento que nós cumprimos o mandado de busca e apreensão e encontramos os celulares na residência do conduzido, foi lavrado um auto de prisão em flagrante pelo crime de manter fotos de pornografia infantil. Isso é um crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente”, afirmou o delegado Luiz Eduardo Moura Gomes.
As investigações da Polícia Civil contra José Emídio não terminaram. Ainda de acordo com a polícia, existem informações de que há uma movimentação de meninas menores idade na casa do autor. Ele será investigado por possíveis abusos sexuais. “Há informações certas de que José Emídio já foi até expulso de uma rua onde morava, por causa de crimes dessa natureza, ou seja, ele tentava seduzir menores para frequentar a casa dele e, os pais ficaram aborrecidos e o expulsaram. E atualmente, uma testemunha falou com toda a certeza que a casa do José Emídio é frequentada por crianças de 8 a 13 anos durante o dia e madrugada. E ele conquista a confiança dessas crianças, oferecendo guloseimas como iogurte, e até as presenteando com celulares. Então, a partir dessa busca e apreensão, surge uma nova investigação envolvendo José Emídio”, ressaltou a delegada.
Além de causar um impacto negativo contra os indivíduos, a denunciação caluniosa também é considerada um crime contra os órgãos públicos. “Movimentou a polícia em geral. E com denúncias infundadas, a gente tem que deslocar e tirar o foco de uma investigação mais importante para apurar um crime que não tem fundamentação”.
A partir do momento que nós cumprimos o mandado de busca e apreensão e encontramos os celulares na residência do conduzido, foi lavrado um auto de prisão em flagrante pelo crime de manter fotos de pornografia infantil. Isso é um crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente”, afirmou o delegado Luiz Eduardo Moura Gomes.
Esse
crime não ocorria. Então, ele praticou o crime de denunciação
caluniosa. As investigações passaram a ser contra este denunciante
anônimo. E durante as investigações, com informações de familiares, de
vizinhos, e até mesmo da própria população que nos auxiliou, nós
constatamos que este denunciante anônimo era o José Emídio. O motivo de
ele estar fazendo esse tipo de denúncia anônima é que ele tinha um
contato com essa menor, que era sua vizinha. E ele tinha o interesse de
adotar essa criança. Então, qual era o interesse dele: denegrir a imagem
da família e com isso, conseguir a adoção dessa criança. Entretanto, a
gente constatou que tudo isso era falso e ele era o causador de todo o
aborrecimento da família e de toda a movimentação da polícia”, relatou a
delegada Dagmar Calais de Sá.
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