15.10.2012
Suzane Saldanha
Em todo o Ceará, 76 crianças e adolescentes esperam para serem adotados. Enquanto isso, na fila de espera 384 pretendentes desejam ser pais. Os números divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deveriam ser animadores para as crianças, se não fossem as exigências dos candidatos a pais.
Os dados registrados até o dia 1º de outubro revelam que o preconceito racial e as exigências quanto a idade traçam um perfil difícil de ser alcançado no Nordeste. Entre os 1.981 pretendentes do Cadastro Nacional de Adoção existentes no Nordeste, o perfil mais desejado são crianças com até dois anos de idade, de raça branca (249) ou raça parda (248). Apesar dessas exigências, apenas 86 crianças brancas estão disponíveis para adoção no Nordeste.
De acordo com os dados do CNJ, o Brasil possui 5.414 crianças e adolescentes disponíveis para adoção e 28.362 mil pretendentes. O estudo mostra que 91% dos candidatos em todo o país desejam filhos da raça branca, em seguida a raça parda com 63,32%. Já a idade mais desejada são crianças com até dois anos de idade com a preferência de 20,50% dos candidatos.
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De acordo com os dados do CNJ, o Brasil possui 5.414 crianças e adolescentes disponíveis para adoção e 28.362 mil pretendentes. O estudo mostra que 91% dos candidatos em todo o país desejam filhos da raça branca, em seguida a raça parda com 63,32%. Já a idade mais desejada são crianças com até dois anos de idade com a preferência de 20,50% dos candidatos.
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