18/03/2013 08h21
- Atualizado em
18/03/2013 10h37
Crianças seriam mandadas para São Luís, onde seriam separadas.
Homem conseguiu guarda das crianças em dezembro.
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"Quando eu soube que eles iam ser separados, eu fiquei pensando no caso do meu pai juntamente conosco. Meu pai não tinha aquela condição financeira de nos dar tudo aquilo que nós queríamos, mas só nós estarmos ao lado do nosso pai, para nós, era a maior felicidade", disse.
Em novembro, o cabelereiro entrou em contato com a Casa de Passagem e, no mês de dezembro, obteve a guarda das crianças, que têm entre quatro e 16 anos. "Quando eu soube que eles iam ser doados, eu comecei a pensar o quanto ia ser difícil para todos eles e para todos porque quem pega um para criar, não vai querer pegar todos", explicou.
Ivado não tinha filhos e a esposa Marilene concordou com a adoção. "Graças a Deus, eu gosto deles como filhos meus. É uma coisa incrível que eu não sei como contar, só Jesus mesmo que sabe fazer tudo certinho. Nós queremos dar o melhor para eles. O que vem de Deus, Deus nos dá para nós passar para eles", declarou.
Segundo a coordenação da Casa de Passagem, as crianças ficaram no local durante três anos e o processo de adoção já foi legalizado na Justiça. Os irmãos foram deixados lá porque o pai faleceu e a mãe não tinha condição de criá-las após a morte do esposo.
"Foi bom porque pra separar assim é muito ruim. Pra nós ficar longe um do outro, não ia dar certo. Aí mesmo, nós juntos agora, foi bom", disse a estudante Francilene Moura, uma das crianças adotadas.
O cabelereiro revelou jamais ter se arrependido da adoção. "Eu tenho eles como filhos. Jamais pode considerar eles sem pai porque eles têm pai agora. Tudo aquilo que a gente faz com amor, Deus honra. E Deus tem me honrado grandemente", comemorou.
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2013/03/cabeleireiro-adota-seis-irmaos-da-casa-de-passagem-de-acailandia.html
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