sábado, 23 de março de 2013

Promotor de Santa Fé do Sul investiga suposta venda de crianças na região

O Promotor da Infância e Juventude da Comarca de Santa Fé do Sul, Alfredo Luis Portes Neto não deu declarações sobre o caso que corre em segredo de justiça.

Publicada em: 23/03/2013 ás 13:18:53 | Atualizada em: 23/03/2013 ás 13:18:53 | Informações: Santa Fé Online
Promotor de Santa Fé do Sul investiga suposta venda de crianças na regiãoPromotor de Santa Fé do Sul investiga suposta venda de crianças na região
O Conselho Tutelar de Santa Fé do Sul acompanha, há duas semanas, o caso de adoção irregular de crianças denunciada ao Juizado e ao Ministério Público da Infância e da Juventude da Comarca. O caso chegou a ser levantado como suspeita de venda de crianças, o que a mãe investigada nega.

O processo corre em segredo de Justiça e, de acordo com o Conselho Tutelar, uma mulher de vinte e dois anos teria doado, ou entregue ilegalmente os dois filhos; uma menina de seis anos e um menino de dois, a uma família de Santa Fé do Sul e outra de Presidente Prudente.

O conselheiro tutelar Edson Carlos de Souza, que acompanha o caso, relata que há cerca de noventa dias, a mãe — que não teve o nome revelado — entregou os filhos a duas famílias porque passava por dificuldades financeiras. Ela estava desempregada e morando na casa da sogra e, segundo ela, não tinha condições de criá-los. A mãe nega que vendeu ou obteve compensação financeira ao dar os filhos que são de pais diferentes.

O Juizado da Infância e da Juventude expediu no dia 15 de março os mandados de busca das crianças determinando que elas sejam devolvidas temporariamente ao tio materno até que se concluam as investigações.

A menina de seis anos já foi devolvida aos familiares, mas até a tarde de terça feira, ainda não havia sido cumprido o mandado na cidade de Presidente Prudente.

O Promotor da Infância e Juventude da Comarca de Santa Fé do Sul, Alfredo Luis Portes Neto não deu declarações sobre o caso que corre em segredo de justiça.
Caso se confirme as denúncias de adoção irregular ou venda de crianças, tanto a mãe como as famílias receptadoras podem responder por abandono de incapaz e tráfico de pessoas.
 
 

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