27/02/2013 19h19
- Atualizado em
27/02/2013 19h34
Espera pode ser demorada em virtude de questões judiciais.
Mudança no perfil de quem adota facilita adoções.
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Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção, do Conselho Nacional de Justiça, até 2010, bebês brancos tinham a preferência da maioria dos candidatos a pais cadastrados no sistema.
Essa mudança no comportamento de quem deseja adotar traz mais esperança para as crianças que vivem em abrigos.
Em Sergipe, 73 crianças vivem em 19 abrigos e caso não sejam reinseridas ao convívio de suas famílias serão colocadas para adoção. Segundo o Juizado da Infância e da Juventude, o estado possui 185 processos de adoção em andamento, 132 deles pertencem a capital.
A espera na fila de adoção pode ser longa, mesmo para quem é surpreendido pela vida como foi o caso da professora Iara Furtado, que não podia ter filhos e optou pela adoção, mas antes que pudesse se cadastrar recebeu um telefonema que mudou o seu destino. “Eu já havia manifestado a minha família e amigos o desejo de adotar uma criança. E um dia uma mulher me ligou dizendo que não tinha condições de criar a filha e perguntou se eu tinha interesse em adotá-la”.
Iara procurou a justiça para legalizar a situação, e ainda teve que aguardar por um ano para a finalização do processo. Durante esse tempo ela recebeu visitas de assistentes sociais e psicólogos da Vara da Juventude. “Na ocasião eu procurei uma advogada para que ela pudesse me orientar. E exatamente no aniversário da Beatriz, como um presente para nós duas, saiu à legalização”.
Depois de dez anos, a professora não se arrepende de nada. “Eu acho que é o sonho de toda a mulher. Meu sonho particular era ser mãe”, disse.
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