O JOVEM DE 21 ANOS ESTÁ EM RIO BRANCO DESDE 2009 A PROCURA DA FAMÍLIA BIOLÓGICA

13.03.2013

O jovem Francisco Rarismar do Nascimento Souza faz um apelo para achar sua mãe biológica. Nascido em Rio Branco e entregue a uma moradora de Cruzeiro do Sul, ainda recém-nascido, ele foi criado pela família adotiva. Agora, aos 21 anos, apoiado pela mãe que o acolheu, ele deseja encontrar membros de sua família biológica. Ele procurou a equipe do Jornal O Rio Branco para dizer que perdoa a mãe por tê-lo deixado e que também quer conhecê-la.
A mãe biológica de Francisco deixou-o com a mulher quando ambas se encontraram casualmente em Sena Madureira, ele havia nascido há poucos dias. Francisco foi adotado pela família. Os pais adotivos esperam ele retornar da capital desde 2009, quando saiu da cidade para procurar informações sobre a família.
Atualmente ele vive de favor na casa de um amigo em Rio Branco. Francisco Rarismar já viajou, inclusive, para outros estados brasileiros, mas sem sucesso na busca. Segundo ele, a dificuldade para conseguir um trabalho na capital piora sua permanência aqui. “Não sei ler, nem escrever, por isso tenho dificuldade de conseguir trabalho aqui e vivo de fazer bico, fazendo pintura em casas ou capinando quintais e fazendo limpeza”, afirma.
Ele mora em um quarto nos fundos da casa do amigo, que o ajuda bastante. “Tenho um colchão e roupas doadas pelo meu amigo e por conhecidos dele. Tenho somente o documento de identidade contendo os sobrenomes dos meus pais”, salienta o jovem.
Há quatro anos Francisco Souza mora em Rio Branco e carrega o arrependimento de não ter visto sua mãe. "Após tudo o que aconteceu, eu perdoei e estou a procura dela", disse o jovem. Agora, ele apela para quem possa conhecê-la. Quem tiver informações sobre a mãe biológica de Francisco pode ligar para seu número de celular.
A mulher que o criou apóia sua decisão de correr atrás de seus parentes, já que nunca lhe escondeu o fato de ser filho adotivo. A última informação que ele obteve foi de que a família morava no bairro João Eduardo, em Rio Branco, e que ele seria o filho caçula, o mais novo de sua mãe biológica. “Desde que eu morava em Cruzeiro do Sul sempre mostrei que queria notícias de minha verdadeira família. É tão bom ter um irmão, uma mãe”, lamenta Francisco.
Ele diz que deve ficar na capital até meados de agosto, meio do ano, e caso não encontrar mais informações da família que procura, irá retornar para Cruzeiro do Sul, onde mora com a família adotiva. “Vou ficar aqui até o meio do ano e se eu não encontrar ninguém, vou embora”, finaliza o jovem esperançoso.
Foto: Francisco Souza disse que perdoa a mãe e quer reencontrá-la. Jovem foi abandonado recém-nascido
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