02/10/2012
A série do Diário Catarinense Órfãos do Brasil trouxe em reportagem
especial, um caso de doação ocorrido no município de Caçador.
Ivete foi convencida a ter seu filho em uma clínica particular em
Curitiba, depois nunca mais viu a criança levada pelos integrantes do
esquema criminoso
Em Palhoça, numa
casa humilde, Ivete Aparecida Ribeiro, 36 anos, deprime-se ao falar do
filho, Leonardo, entregue a um médico no Paraná. Em 1998, em Caçador,
onde morava, teve um dos piores momentos de sua vida, quando, em meio a
uma tempestade de problemas familiares, uma estranha se aproximou
oferecendo ajuda. Casada, mas sem a presença do marido, com um filho
mais velho para criar, entrou em desespero.
_ Um dia não tinha nada para comer, foi quando conheci uma mulher e resolvi que iria dar a criança _ lembra Ivete.
A mulher disse que conhecia um médico que ficaria com a criança. Ivete
achou uma boa ideia, pois a estranha lhe disse que sempre poderia
visitar o filho. Uma semana antes de ganhar o bebê, foi levada para o
apartamento do médico em Curitiba. A criança nasceu na clínica dele.
Dois dias depois, mãe e filho foram separados.
Logo depois, eclodiu
na cidade de Caçador o escândalo das adoções. Quadrilheiros foram
presos, o médico foi processado, mas não cumpriu pena. Ivete até hoje
não tem notícias do filho.
_ Eu fiquei uma semana na casa deles
(médico e sua mulher) e nem me passou pela cabeça algo assim. Eles me
tratavam bem. Saí do hospital sem a criança e sem os documentos. _Conta
Ivete, que morava em Caçador, de onde saiu para dar à luz o filho em
Curitiba.
Restou a ela o cartão com o número do bebê entregue a médico prontuário do SUS. A criança jamais foi vista pela mãe.
Fonte: Mônica Foltran - Diário Catarinense
Pelos jornais Ivete soube que foi vítima de quadrilhas especializadas - Foto: Guto Kuerten / Agencia RBS
http:// www.diariocacadorense.com/ noticias-detalhes.php?id=3155
02/10/2012
A série do Diário Catarinense Órfãos do Brasil trouxe em reportagem especial, um caso de doação ocorrido no município de Caçador.
Ivete foi convencida a ter seu filho em uma clínica particular em Curitiba, depois nunca mais viu a criança levada pelos integrantes do esquema criminoso
Em Palhoça, numa
casa humilde, Ivete Aparecida Ribeiro, 36 anos, deprime-se ao falar do
filho, Leonardo, entregue a um médico no Paraná. Em 1998, em Caçador,
onde morava, teve um dos piores momentos de sua vida, quando, em meio a
uma tempestade de problemas familiares, uma estranha se aproximou
oferecendo ajuda. Casada, mas sem a presença do marido, com um filho
mais velho para criar, entrou em desespero.
_ Um dia não tinha nada para comer, foi quando conheci uma mulher e resolvi que iria dar a criança _ lembra Ivete.
A mulher disse que conhecia um médico que ficaria com a criança. Ivete achou uma boa ideia, pois a estranha lhe disse que sempre poderia visitar o filho. Uma semana antes de ganhar o bebê, foi levada para o apartamento do médico em Curitiba. A criança nasceu na clínica dele. Dois dias depois, mãe e filho foram separados.
Logo depois, eclodiu na cidade de Caçador o escândalo das adoções. Quadrilheiros foram presos, o médico foi processado, mas não cumpriu pena. Ivete até hoje não tem notícias do filho.
_ Eu fiquei uma semana na casa deles (médico e sua mulher) e nem me passou pela cabeça algo assim. Eles me tratavam bem. Saí do hospital sem a criança e sem os documentos. _Conta Ivete, que morava em Caçador, de onde saiu para dar à luz o filho em Curitiba.
Restou a ela o cartão com o número do bebê entregue a médico prontuário do SUS. A criança jamais foi vista pela mãe.
Fonte: Mônica Foltran - Diário Catarinense
Pelos jornais Ivete soube que foi vítima de quadrilhas especializadas - Foto: Guto Kuerten / Agencia RBS
http:// www.diariocacadorense.com/ noticias-detalhes.php?id=3155
_ Um dia não tinha nada para comer, foi quando conheci uma mulher e resolvi que iria dar a criança _ lembra Ivete.
A mulher disse que conhecia um médico que ficaria com a criança. Ivete achou uma boa ideia, pois a estranha lhe disse que sempre poderia visitar o filho. Uma semana antes de ganhar o bebê, foi levada para o apartamento do médico em Curitiba. A criança nasceu na clínica dele. Dois dias depois, mãe e filho foram separados.
Logo depois, eclodiu na cidade de Caçador o escândalo das adoções. Quadrilheiros foram presos, o médico foi processado, mas não cumpriu pena. Ivete até hoje não tem notícias do filho.
_ Eu fiquei uma semana na casa deles (médico e sua mulher) e nem me passou pela cabeça algo assim. Eles me tratavam bem. Saí do hospital sem a criança e sem os documentos. _Conta Ivete, que morava em Caçador, de onde saiu para dar à luz o filho em Curitiba.
Restou a ela o cartão com o número do bebê entregue a médico prontuário do SUS. A criança jamais foi vista pela mãe.
Fonte: Mônica Foltran - Diário Catarinense
Pelos jornais Ivete soube que foi vítima de quadrilhas especializadas - Foto: Guto Kuerten / Agencia RBS
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