Publicado em 12 de Abril de 2013 às 07h52min - Atualizado em 12/04/2013 às 12h11min
Assim que nascer, filho de Vani e Gilmar será recolhido pelo Conselho Tutelar...
- Cascavel Denise Oleinik Viviane Nonato/Gazeta do Paraná
Grávida de oito meses e prestes a dar à luz a um menino, a mãe de Eduarda (nome que a família mais usava para a menina), declarou em várias entrevistas que:
“Não julgava o marido pelo crime que ele cometeu, pois, por mais que ele tivesse tirado dela uma filha, ele estava dando a ela outra criança”. O que talvez Vani não saiba, é que o filho que ela espera, não ficará com ela.Conforme o Conselho Tutelar Leste de Cascavel, assim que o bebê nascer ele será acolhido.
“Não existe possibilidade de essa criança ficar com ela, assim que ele nascer será acolhido e vamos verificar a possibilidade de que algum parente queira ficar com a criança, mas se nenhum quiser ou tiver condição, o bebê vai para um abrigo e será encaminhado para adoção”, explicou a presidente do Conselho Tutelar, Luziara Galindo Barros.Segundo ela, independente de a mãe estar presa em Cascavel ou em outra cidade, já que por aqui não existe uma penitenciária feminina, imediatamente após o nascimento o Conselho Tutelar é comunicado.
“Se ela for transferida para Curitiba, por exemplo, e a criança nascer lá, o Conselho de lá é avisado e nós somos acionados aqui para contatar a família”, explica.Sobre o caso específico da morte de Eduarda, e do fato de nenhuma denúncia anterior referente a qualquer problema com a criança ter chegado ao Conselho, ela comenta que “é inacreditável”.
“A gente recebe tanta denúncia furada, mentirosa, e num caso como este a gente nunca ter recebido nenhuma denúncia é até difícil de acreditar”, comenta. “Porque foi uma violência muito grande, um espancamento muito violento e então se pensa, será que antes disso essa criança já não havia sido vítima de violência parecida e ninguém ouviu nada?”.Além de ninguém ouvir, parece que também ninguém viu nada, pois nenhuma pessoa percebeu que havia algo de errado com aquela família. Os tios de Eduarda, Valdomiro (irmão de Vani) e Francisco (tio de Vani) relataram que sempre conversavam com a criança, perguntavam se ela havia apanhado, e a resposta sempre foi negativa. Os tios também sempre insistiram para ver a menina, principalmente depois de Vani ter ido morar com Gilmar (de Lima, padrasto da criança).
“Fazia uns dois meses que não via mais ela, porque toda vez que ia na casa a Vani dizia que ela tinha saído com alguém”, relatou o tio Francisco.http://cgn.uol.com.br/noticia/49560/bebe-nao-ficara-com-a-mae-garante-conselho
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