16/04/2013 13h33
- Atualizado em
16/04/2013 13h33
Juíza determinou na sexta (12) que mulher deve responder em liberdade.
Autoridade afirma que não há requisitos para manter prisão preventiva.
Comente agora
A mulher suspeita de ter roubado um bebê em um hotel na cidade de Garanhuns,
no Agreste pernambucano, e levado a criança para Alagoas vai responder
ao processo em liberdade. Edivânia Severino da Silva foi solta por
decisão da juíza de direito Pollyana Maria Barbosa Pirauá Cotrim, da 2ª
Vara Criminal de Garanhuns.
De acordo com a sentença dada pela juíza na sexta-feira (12), “não há qualquer indício de que o réu pretenda tumultuar a instrução criminal ou que deseje ausentar o distrito da culpa”. Segundo a decisão, publicada no site do Tribunal de Justiça, não há requisitos necessários para que a prisão preventiva seja mantida porque o crime não afronta a ordem pública ou econômica e a suspeita não demonstra interesse em prejudicar o andamento das investigações. A condição dada é o comparecimento da ré aos demais atos do processo.
Edivânia e a criança foram encontradas pela Polícia Civil de Pernambuco no dia 11 de abril em União dos Palmares, Alagoas. A suspeita contou à polícia que teria comprado a criança da mãe biológica. Ela explicou que tinha sofrido um aborto espontâneo recentemente e queria muito um filho.
O caso
A mãe do bebê fez a denúncia do roubo da criança à polícia no dia 8 de abril. Em depoimento, a mãe afirmou que marcou um encontro com Edivânia para discutir a inclusão dela e da criança no programa Bolsa Família, do Governo Federal. “Ao chegar lá, a suposta raptora teria dado um comprimido a ela, que acabou dormindo. Quando acordou, a criança havia sido levada. Isso é o que ela diz, mas todas as hipóteses estão sendo investigadas. Não descartamos nada”, comentou o delegado do município, Marco Romena.
A mãe da criança negou a venda do filho, mas se contradisse em alguns pontos. "A mãe manteve a versão de que o bebê tinha sido levado do quarto do hotel, mas ela se contradiz em alguns pontos, que eu não posso falar para não atrapalhar as investigações", afirmou.
Caso sejam condenadas, Edivânia pode responder por subtração de incapaz, e a mãe, por abandono material. “Isso vai depender do fim das investigações. Temos que ter calma para não cometer nenhuma injustiça”, conclui Omena. A criança chegou a ser levada para o Conselho Tutelar, mas foi posteriormanente encaminhada para um abrigo, em Garanhuns.
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/04/suspeita-de-levar-bebe-da-mae-em-garanhuns-pe-foi-liberada.html
De acordo com a sentença dada pela juíza na sexta-feira (12), “não há qualquer indício de que o réu pretenda tumultuar a instrução criminal ou que deseje ausentar o distrito da culpa”. Segundo a decisão, publicada no site do Tribunal de Justiça, não há requisitos necessários para que a prisão preventiva seja mantida porque o crime não afronta a ordem pública ou econômica e a suspeita não demonstra interesse em prejudicar o andamento das investigações. A condição dada é o comparecimento da ré aos demais atos do processo.
Edivânia e a criança foram encontradas pela Polícia Civil de Pernambuco no dia 11 de abril em União dos Palmares, Alagoas. A suspeita contou à polícia que teria comprado a criança da mãe biológica. Ela explicou que tinha sofrido um aborto espontâneo recentemente e queria muito um filho.
O caso
A mãe do bebê fez a denúncia do roubo da criança à polícia no dia 8 de abril. Em depoimento, a mãe afirmou que marcou um encontro com Edivânia para discutir a inclusão dela e da criança no programa Bolsa Família, do Governo Federal. “Ao chegar lá, a suposta raptora teria dado um comprimido a ela, que acabou dormindo. Quando acordou, a criança havia sido levada. Isso é o que ela diz, mas todas as hipóteses estão sendo investigadas. Não descartamos nada”, comentou o delegado do município, Marco Romena.
A mãe da criança negou a venda do filho, mas se contradisse em alguns pontos. "A mãe manteve a versão de que o bebê tinha sido levado do quarto do hotel, mas ela se contradiz em alguns pontos, que eu não posso falar para não atrapalhar as investigações", afirmou.
Caso sejam condenadas, Edivânia pode responder por subtração de incapaz, e a mãe, por abandono material. “Isso vai depender do fim das investigações. Temos que ter calma para não cometer nenhuma injustiça”, conclui Omena. A criança chegou a ser levada para o Conselho Tutelar, mas foi posteriormanente encaminhada para um abrigo, em Garanhuns.
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/04/suspeita-de-levar-bebe-da-mae-em-garanhuns-pe-foi-liberada.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário