12/4/2013
TV Vitória
Redação Folha Vitória
Casados há 16
anos, Marcos e Fernanda sonham em ter um filho. Eles até já tentaram de maneira
natural, mas a dona de casa teve cinco abortos espontâneos. A solução
encontrada foi adotar uma criança. O casal fez a inscrição no Cadastro Nacional
de Adoção, mas até agora não foi atendido.
Esta semana,
os dois viram pela TV Vitória o caso do bebê recém-nascido abandonado em uma
caixa de sapatos às margens do Rio Doce, em Linhares, no Norte do Estado.
Chocados e comovidos com a história, eles têm o desejo de adotar a criança.
"A minha preocupação nesses casos é sempre saber para onde vai essa
criança. Será que realmente alguém vai pegar para cuidar ou vão continuar
maltratando? Muitas vezes, nós que queremos um filho ficamos pensando
nisso", explicou a dona de casa Fernanda Gomes.
Mas a adoção nem sempre é fácil. De acordo com a juíza da Vara da Infância e da
Juventude do Estado, Janete Pantaleão, primeiro é preciso respeitar a fila do
cadastro nacional, depois toda uma triagem é feita até que a criança possa ser
adotada. "Esse cadastro é nacional, mas segue uma ordem. Primeiro,
procuramos as pessoas que já tinham se habilitado na cidade. Depois procuramos
no Estado e só então no país", comentou.
No ano passado, foram feitas 258 adoções no Espírito Santo. Hoje, 850 crianças
estão nas instituições de acolhimento do Estado. Porém, apenas 131 estão
disponíveis para adoção. Quando se analisa por faixa etária, percebe-se porque
adotar é tão difícil. De zero a três anos existe somente uma criança; de três a
seis anos são oito; de seis a nove anos, 14 crianças; de 9 a 12 anos, 25; e
acima de 12 anos, 83 menores.
"O perfil que as pessoas pretendem adotar não está combinando. Vamos
procurar fora do Estado famílias que queiram adotar crianças com esse
perfil", acrescentou.
Enquanto aguardam o desfecho da história do bebê de Linhares, Marcos e Fernanda
torcem para que tudo dê certo. "Corta o nosso coração ver essa situação.
Algumas pessoas têm dificuldade de adotar um filho e enfrentam
dificuldade", finalizou.
12/4/2013
TV Vitória
Redação Folha Vitória
TV Vitória
Redação Folha Vitória
Casados há 16
anos, Marcos e Fernanda sonham em ter um filho. Eles até já tentaram de maneira
natural, mas a dona de casa teve cinco abortos espontâneos. A solução
encontrada foi adotar uma criança. O casal fez a inscrição no Cadastro Nacional
de Adoção, mas até agora não foi atendido.
Esta semana,
os dois viram pela TV Vitória o caso do bebê recém-nascido abandonado em uma
caixa de sapatos às margens do Rio Doce, em Linhares, no Norte do Estado.
Chocados e comovidos com a história, eles têm o desejo de adotar a criança.
"A minha preocupação nesses casos é sempre saber para onde vai essa
criança. Será que realmente alguém vai pegar para cuidar ou vão continuar
maltratando? Muitas vezes, nós que queremos um filho ficamos pensando
nisso", explicou a dona de casa Fernanda Gomes.
Mas a adoção nem sempre é fácil. De acordo com a juíza da Vara da Infância e da Juventude do Estado, Janete Pantaleão, primeiro é preciso respeitar a fila do cadastro nacional, depois toda uma triagem é feita até que a criança possa ser adotada. "Esse cadastro é nacional, mas segue uma ordem. Primeiro, procuramos as pessoas que já tinham se habilitado na cidade. Depois procuramos no Estado e só então no país", comentou.
No ano passado, foram feitas 258 adoções no Espírito Santo. Hoje, 850 crianças estão nas instituições de acolhimento do Estado. Porém, apenas 131 estão disponíveis para adoção. Quando se analisa por faixa etária, percebe-se porque adotar é tão difícil. De zero a três anos existe somente uma criança; de três a seis anos são oito; de seis a nove anos, 14 crianças; de 9 a 12 anos, 25; e acima de 12 anos, 83 menores.
"O perfil que as pessoas pretendem adotar não está combinando. Vamos procurar fora do Estado famílias que queiram adotar crianças com esse perfil", acrescentou.
Enquanto aguardam o desfecho da história do bebê de Linhares, Marcos e Fernanda torcem para que tudo dê certo. "Corta o nosso coração ver essa situação. Algumas pessoas têm dificuldade de adotar um filho e enfrentam dificuldade", finalizou.
Mas a adoção nem sempre é fácil. De acordo com a juíza da Vara da Infância e da Juventude do Estado, Janete Pantaleão, primeiro é preciso respeitar a fila do cadastro nacional, depois toda uma triagem é feita até que a criança possa ser adotada. "Esse cadastro é nacional, mas segue uma ordem. Primeiro, procuramos as pessoas que já tinham se habilitado na cidade. Depois procuramos no Estado e só então no país", comentou.
No ano passado, foram feitas 258 adoções no Espírito Santo. Hoje, 850 crianças estão nas instituições de acolhimento do Estado. Porém, apenas 131 estão disponíveis para adoção. Quando se analisa por faixa etária, percebe-se porque adotar é tão difícil. De zero a três anos existe somente uma criança; de três a seis anos são oito; de seis a nove anos, 14 crianças; de 9 a 12 anos, 25; e acima de 12 anos, 83 menores.
"O perfil que as pessoas pretendem adotar não está combinando. Vamos procurar fora do Estado famílias que queiram adotar crianças com esse perfil", acrescentou.
Enquanto aguardam o desfecho da história do bebê de Linhares, Marcos e Fernanda torcem para que tudo dê certo. "Corta o nosso coração ver essa situação. Algumas pessoas têm dificuldade de adotar um filho e enfrentam dificuldade", finalizou.
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