23/05/2014
Daniela Brito
Uberaba tem programação voltada para o Dia Nacional da Adoção, comemorado em 25 de maio em todo o Brasil. O 5º Encontro Comemorativo do Dia Nacional da Adoção está sendo organizado pelo Grupo Interinstitucional Pró Adoção.
De acordo com a analista jurídica Jussara Tuma, o enfoque do encontro será as dificuldades de adaptação que surgem com a chegada do filho para uma família. Segundo ela, o tema é polêmico e requer um aprofundamento do ponto de vista psicossocial, pois, além dos aspectos jurídicos, a possibilidade de sucesso da adoção implica na ruptura dos laços biológicos e na construção de nova relação parental, que suscita mobilizações psíquicas específicas no âmbito familiar. Jussara explica que a adoção é vista por muitos como “somente” um ato de solidariedade, mas é uma alternativa de proteção a crianças e adolescentes em situação de orfandade, abandono ou risco pessoal e social, em substituição às práticas de acolhimento em instituições. Além disso, é uma medida judicial que visa a assegurar o direito à convivência familiar e comunitária, preconizado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90).
O evento também marcará a reestruturação do Grupo de Apoio à Adoção de Uberaba (Graau). Segundo Jussara Tuma, o trabalho do grupo vai desde o incentivo até a troca de experiências entre as famílias com crianças adotivas. Também dará o suporte necessário ao processo de adoção, desde a habilitação até o processo de conhecimento da criança na chegada ao novo lar. Os encontros serão mensais.
Conforme a analista, não há um tempo médio para a adoção, visto que o processo depende do perfil desejado de criança. “Quanto mais restrições, mais demorado é o processo. A realidade dos institutos de acolhimento, às vezes, é diferente do desejo das famílias”, afirma.
Hoje, não há um número específico de famílias na fila da adoção em Uberaba, visto que o cadastro é nacional. Também não há um número exato de crianças colocadas à adoção no município, uma vez que os processos correm em segredo de Justiça.
O encontro acontece hoje no Anfiteatro Cecília Palmério. A programação inclui mesa-redonda com a assistente social do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Angélica Gomes da Silva; a psicóloga Maria Azôr Dib, o técnico em Enfermagem, João Alberto Gomes Alves, e Sirlene Maria Batista, que atua na Pastoral da Família. O debate é aberto ao público em geral e, também, alcançará acadêmicos de Psicologia, Assistência Social e famílias envolvidas no processo de adoção.
http://jmonline.com.br/novo/?noticias,1,GERAL,94798
De acordo com a analista jurídica Jussara Tuma, o enfoque do encontro será as dificuldades de adaptação que surgem com a chegada do filho para uma família. Segundo ela, o tema é polêmico e requer um aprofundamento do ponto de vista psicossocial, pois, além dos aspectos jurídicos, a possibilidade de sucesso da adoção implica na ruptura dos laços biológicos e na construção de nova relação parental, que suscita mobilizações psíquicas específicas no âmbito familiar. Jussara explica que a adoção é vista por muitos como “somente” um ato de solidariedade, mas é uma alternativa de proteção a crianças e adolescentes em situação de orfandade, abandono ou risco pessoal e social, em substituição às práticas de acolhimento em instituições. Além disso, é uma medida judicial que visa a assegurar o direito à convivência familiar e comunitária, preconizado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90).
O evento também marcará a reestruturação do Grupo de Apoio à Adoção de Uberaba (Graau). Segundo Jussara Tuma, o trabalho do grupo vai desde o incentivo até a troca de experiências entre as famílias com crianças adotivas. Também dará o suporte necessário ao processo de adoção, desde a habilitação até o processo de conhecimento da criança na chegada ao novo lar. Os encontros serão mensais.
Conforme a analista, não há um tempo médio para a adoção, visto que o processo depende do perfil desejado de criança. “Quanto mais restrições, mais demorado é o processo. A realidade dos institutos de acolhimento, às vezes, é diferente do desejo das famílias”, afirma.
Hoje, não há um número específico de famílias na fila da adoção em Uberaba, visto que o cadastro é nacional. Também não há um número exato de crianças colocadas à adoção no município, uma vez que os processos correm em segredo de Justiça.
O encontro acontece hoje no Anfiteatro Cecília Palmério. A programação inclui mesa-redonda com a assistente social do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Angélica Gomes da Silva; a psicóloga Maria Azôr Dib, o técnico em Enfermagem, João Alberto Gomes Alves, e Sirlene Maria Batista, que atua na Pastoral da Família. O debate é aberto ao público em geral e, também, alcançará acadêmicos de Psicologia, Assistência Social e famílias envolvidas no processo de adoção.
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