25/05/2014
Carolina Barbosa
Foto: Valmir Oliveira
Com o objetivo de incentivar servidores públicos a adotarem crianças e adolescentes de 5 a 18 anos incompletos, a Prefeitura de Campos regulamentou o fluxo do programa “Um Lar Para Mim”, na última segunda-feira. A lei 8.490/2013 foi publicada no Diário Oficial (DO) do município em novembro do ano passado, e sancionada pela prefeita Rosinha. Quem recebe o benefício, elogia e diz ser uma grande ajuda para aqueles que realizam um ato de solidariedade.
O auxiliar de serviços gerais, Uanderson Barreto, 34 anos, que adotou dois irmãos biológicos de 11 e 13 anos — e está a caminho de adotar o terceiro irmão de 16 anos — revelou que já existia um projeto de vida para adoção e que o programa da prefeitura veio em conjunto. “Já conhecia os dois meninos há dois anos, quando fui realizar um trabalho no Projeto Lara. Já pensava em adotar, quando um deles me pediu uma família”, contou.
Uanderson ressaltou ainda que o processo de adoção tardia não foi demorado. “Em Campos é mais rápido. Levei aproximadamente seis meses. Meu primeiro filho está comigo definitivamente desde dezembro e o segundo desde janeiro. É importante falar também da licença paternidade que foi revertida em maternidade. Recebi 30 dias. A prefeita fez uma promessa para uma licença de até seis meses nesses casos. Isso é muito importante”, frisou.
O servidor municipal acrescentou que a ajuda do programa é para a criança e dá oportunidades de proporcionar mais benefícios a elas. “O benefício veio em conjunto com a adoção. Várias pessoas o encorajaram após o programa. Foi algo muito bom. Vale lembrar que a adoção começa na Vara da Infância e Juventude. Quem permite a adoção é o juiz. Todo o processo é bastante minucioso”, explicou.
Para Uanderson, a adoção foi o melhor presente que a vida proporcionou. “Afeto é sentimento e não biológico. É o amor um pelo outro. A adoção perpetua o afeto. Estou muito feliz. Não tem como não se sensibilizar. Minha mãe e minha tia são as mães que meus filhos precisam, mas faço questão de acompanhá-los nas atividades. Vivo por eles”, concluiu emocionado.
Seminário — Uma nova filosofia para acolhimento de crianças, seja nas instituições públicas ou por adoção no seio familiar, será tema de um seminário na terça-feira, a partir de 8h, no Instituto Federal Fluminense (IFF).
O auxiliar de serviços gerais, Uanderson Barreto, 34 anos, que adotou dois irmãos biológicos de 11 e 13 anos — e está a caminho de adotar o terceiro irmão de 16 anos — revelou que já existia um projeto de vida para adoção e que o programa da prefeitura veio em conjunto. “Já conhecia os dois meninos há dois anos, quando fui realizar um trabalho no Projeto Lara. Já pensava em adotar, quando um deles me pediu uma família”, contou.
Uanderson ressaltou ainda que o processo de adoção tardia não foi demorado. “Em Campos é mais rápido. Levei aproximadamente seis meses. Meu primeiro filho está comigo definitivamente desde dezembro e o segundo desde janeiro. É importante falar também da licença paternidade que foi revertida em maternidade. Recebi 30 dias. A prefeita fez uma promessa para uma licença de até seis meses nesses casos. Isso é muito importante”, frisou.
O servidor municipal acrescentou que a ajuda do programa é para a criança e dá oportunidades de proporcionar mais benefícios a elas. “O benefício veio em conjunto com a adoção. Várias pessoas o encorajaram após o programa. Foi algo muito bom. Vale lembrar que a adoção começa na Vara da Infância e Juventude. Quem permite a adoção é o juiz. Todo o processo é bastante minucioso”, explicou.
Para Uanderson, a adoção foi o melhor presente que a vida proporcionou. “Afeto é sentimento e não biológico. É o amor um pelo outro. A adoção perpetua o afeto. Estou muito feliz. Não tem como não se sensibilizar. Minha mãe e minha tia são as mães que meus filhos precisam, mas faço questão de acompanhá-los nas atividades. Vivo por eles”, concluiu emocionado.
Seminário — Uma nova filosofia para acolhimento de crianças, seja nas instituições públicas ou por adoção no seio familiar, será tema de um seminário na terça-feira, a partir de 8h, no Instituto Federal Fluminense (IFF).
MUNICÍPIO OFERECE APOIO PARA A ADOÇÃO
O decreto que regulamenta o fluxo do programa “Um Lar Para Mim, de incentivo à adoção de crianças e adolescentes por parte dos servidores públicos municipais, foi assinado no último dia 19. A cerimônia contou com participação do presidente da Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ), Thiago Ferrugem. A Lei 8.490/2013 foi publicada no DO do município em 21 de novembro do ano passado. No site oficial, a prefeita Rosinha destacou: “Na verdade quem faz todo o processo de adoção é o juiz. Nós oferecemos um estímulo com recursos para que as pessoas possam adotar aquelas crianças que muitas vezes não são procuradas para adoção”, disse.
O site destacou que “segundo a lei, a prefeitura oferece uma ajuda de custo de dois a cinco salários mínimos por mês, aos servidores efetivos, ativos ou inativos que adotarem crianças e adolescentes de 5 a 18 anos incompletos, inclusive os que possuem algum tipo de deficiência grave ou incurável”. As adoções seguem os critérios legais, ou seja, através da Vara da Infância e da Juventude.
A Folha tentou contato por e-mail nos dias 20 e 21 com a prefeitura para saber maiores detalhes, sem êxito.
http://www.fmanha.com.br/geral/servidores-ja-adotam-criancas
O decreto que regulamenta o fluxo do programa “Um Lar Para Mim, de incentivo à adoção de crianças e adolescentes por parte dos servidores públicos municipais, foi assinado no último dia 19. A cerimônia contou com participação do presidente da Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ), Thiago Ferrugem. A Lei 8.490/2013 foi publicada no DO do município em 21 de novembro do ano passado. No site oficial, a prefeita Rosinha destacou: “Na verdade quem faz todo o processo de adoção é o juiz. Nós oferecemos um estímulo com recursos para que as pessoas possam adotar aquelas crianças que muitas vezes não são procuradas para adoção”, disse.
O site destacou que “segundo a lei, a prefeitura oferece uma ajuda de custo de dois a cinco salários mínimos por mês, aos servidores efetivos, ativos ou inativos que adotarem crianças e adolescentes de 5 a 18 anos incompletos, inclusive os que possuem algum tipo de deficiência grave ou incurável”. As adoções seguem os critérios legais, ou seja, através da Vara da Infância e da Juventude.
A Folha tentou contato por e-mail nos dias 20 e 21 com a prefeitura para saber maiores detalhes, sem êxito.
http://www.fmanha.com.br/geral/servidores-ja-adotam-criancas
Um comentário:
Sou funcionária pública federal do Ministério da Saúde e estou na quinta adoção.
Tenho direito ao benefício também?
Postar um comentário